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Particulares registam duas vezes mais patentes que as empresas

23.02.2012
  • patentes

Tem-se observado um aumento significativo nos pedidos de patentes, sendo que as invenções nas áreas das telecomunicações, energias renováveis e nanotecnologias são as que mais têm sido mais protegidas em Portugal.

Os indivíduos estão mais preocupados com a proteção dos direitos sobre as suas marcas e criações do que as empresas ou as universidades. A conclusão retira-se das estatísticas do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) e pode bem servir de mote aos "Diálogos da Internacionalização", uma iniciativa da Aicep em parceria com o Diário Económico, que hoje arranca na Business School da Universidade do Porto com a conferência "Marca e Propriedade Intelectual - Desafios à Internacionalização das Empresas Portuguesas.

De acordo com daddos do INPI, nos últimos três anos, tem havido um aumento no número de pedidos de proteção de invenções por parte de inventores individuais em detrimento das universidades ou das empresas. Pedidos que se centram sobretudos nas áreas das energias renováveis, telecomunicações e nanotecnologias.

Os números mostram que, em 2010, 49% do total de pedidos do registo de patentes teve origem em inventores individuais, 28% de empresas, 21% de universidades e apenas 2% teve origem em instituições de investigação. "A redução de taxas e a introdução dos Pedidos Provisórios de Patente em Outubro de 2008, podem ser alguns dos fatores que justificam esta evolução", explica a presidente do INPI.

Já se encontra disponível para consulta um novo estudo estatístico sobre Pedidos Provisórios de Patentes (PPPs) para demonstrar a evolução e a performance global dos PPPs.

Neste estudo foram tidos em consideração os 1071 PPs apresentados ao INPI entre Outubro de 2008 e 31 de dezembro de 2011.