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Projeto português deteta infeção patogénica em fase inicial

17.03.2014
  • Compete , Incentivos às Empresas
  • I&DT

A nova tecnologia portátil aliada à deteção precoce possibilita, em alguns casos, a cura da planta e a salvação da vinha.

Pormenor das folhas de uma videira infetada com a doença esca, no estádio inicial
Pormenor das folhas de uma videira infetada com a doença esca, no estádio inicial

TOM.ESCA:Apertando o cerco à esca com a tomografia | Closing down on esca with thomography

1. Síntese

O projeto visou a criação de um aparelho portátil para a deteção de plantas infetadas com esca em estádios precoces, que permitisse o tratamento posterior dos tecidos infetados, bem como a deteção de plantas infetadas em estádios avançados, que permitisse a sua remoção da vinha.

O objetivo central do projeto é o de desenvolver métodos tomográficos que permitam detetar, através de um processo não-destrutivo, a fase inicial da esca e a esca propriamente dita.

Trata-se, assim, da primeira tecnologia não destrutiva para deteção da esca em fase inicial, evitando o arranque da videira, através da deteção de toda a gradação da doença através da parametrização do dispositivo portátil, possibilitando, eventualmente, a cura da planta e a salvação da vinha.

2. Apoio do COMPETE

Consórcio

O projeto "TOM.ESCA” foi promovido pelo consórcio liderado pela empresa Exatronic - Engenharia Electrónica, Lda e copromovido pela Universidade de Lisboa com o apoio de um grupo de investigação do Sistema cientifico e Tecnológico (SCT), o grupo da Biologia do Stresse e da Doença do Instituto Superior de Agronomia.

Sistema de Incentivos à I&DT

Inserido no Sistema de Incentivos à I&DT (Investigação e Desenvolvimento Tecnológico), o projeto “TOM.ESCA” envolveu um investimento elegível de 596 mil euros, correspondendo a um incentivo FEDER de cerca de 461 mil euros.

Testemunho

Conforme refere Nuno Gomes, CEO da Exatronic “a empresa diferencia-se por privilegiar a utilização intensiva do conhecimento e da inovação como fonte de aumento da sua competitividade.

O COMPETE permitiu dar dimensão a este pilar fundamental através do financiamento do projeto TOM.ESCA.

O projeto TOM.ESCA, para além dos resultados objetivos nele alcançados, permitiu o reforço das competências de I&DT da Exatronic quer no desenvolvimento e teste de novas tecnologias, quer na investigação de novas aplicações de tecnologias existentes
".

3. Enquadramento

Os agentes patogénicos constituem um problema principal no cultivo da videira em todo o mundo. As infeções causadas por fungos decrescem a produção e a qualidade de uvas e vinho, devido a reduções no vigor e produtividade da...

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