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Barómetro Internacional - Resultados da Análise ao financiamento da inovação e da I&D em 2013

01.12.2014
  • Europa

No passado dia 20 de Novembro foram conhecidas as principais conclusões da 9.ª edição do Barómetro Internacional do Financiamento da Inovação desenvolvido pela Alma CG, cujo objectivo é o de compreender o comportamento das empresas no âmbito do financiamento da inovação e da I&D, analisando a utilização dos programas de apoio disponíveis e o seu impacto.

Análise ao financiamento da inovação e da I&D
Análise ao financiamento da inovação e da I&D

Foi com base num inquérito de opinião a 1583 gestores de empresas inovadoras, oriundos de 10 países – em que se inclui Portugal (172 gestores entrevistados contra os 1411 estrangeiros) – , que o 9.º Barómetro Internacional do Financiamento da Inovação foi desenvolvido. Trata-se de um estudo ímpar a nível internacional e que se assume como o maior na área.


Os resultados do Barómetro foram apresentados por Daniel Bessa, Director-Geral da COTEC Portugal, no passado dia 20 de Novembro no Dia da Inovação, iniciativa da AIP que conta com a parceria da Alma CG.

Segundo uma das conclusões do estudo, Portugal é um país em que é difícil inovar – apenas 18% das empresas estudadas consideram fácil inovar no nosso país, ao passo que a média registada nos 10 países auscultados é de 26%, com 40% no Canadá, 38% na Alemanha, e destacando-se a Espanha com 9%.

Mesmo perante um contexto de limitação dos recursos financeiros, a importância da inovação é evidente quando 95% dos gestores portugueses a consideram indispensável ou pelo menos importante para a competitividade das suas empresas (96% a nível global). No entanto, no que toca aos aspectos prioritários para avaliar a competitividade de uma empresa, verifica-se na amostra portuguesa que é dada maior importância à satisfação dos clientes (59% contra os 44% da média global) que à capacidade de inovação (44% contra os 53% dos resultados globais) o que, segundo Nuno Tomás, Managing Director da Alma CG, «está em linha com a menor expressão que estas empresas concedem à inovação disruptiva, nomeadamente a criação de rupturas com mercados existentes e a criação de novos mercados com uma nova oferta». Mas o que é ser inovador? Investir em I&D é um factor primordial para 53% das empresas portuguesas e 47% das internacionais, embora em Portugal se valorize ainda mais o repensar continuamente a organização e os processos, considerando 61% das empresas que essa atitude é sinónimo de inovação.

Apesar de estabelecerem relação directa entre inovação e competitividade e considerarem Portugal desfavorável à primeira, 92% das empresas nacionais considera-se competitiva, superando os 83% apurados na média global do estudo. No entanto, quando se alarga a percepção aos pares os resultado...

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