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Estratégia para o Mercado Único Digital: Comissão Europeia define domínios de atuação

25.03.2015
  • Europa

As tecnologias digitais fazem parte do nosso quotidiano. Desde estudar a ver filmes, comprar ou vender produtos em linha ou entrar em contacto com amigos ou com o médico, a Internet é um manancial de oportunidades digitais.

No entanto, todos os dias, na UE, cidadãos e empresas deparam-se com inúmeros obstáculos — que vão desde o bloqueio geográfico aos problemas com as entregas de encomendas transnacionais, passando pelos serviços eletrónicos sem ligação. Os serviços digitais estão com demasiada frequência limitados às fronteiras nacionais. Para a Comissão Juncker, a prioridade é eliminar esses obstáculos e criar um Mercado Único Digital: fazer com que as liberdades do mercado único da UE abranjam o universo digital e promover o crescimento e o emprego no continente europeu. O Colégio de Comissários debateu hoje, pela primeira vez, a Estratégia para o Mercado Único Digital, prevista para maio — e definiu os principais domínios de atuação em que a Comissão irá concentrar os seus esforços para promover mudanças efetivas em prol dos consumidores e das empresas.

Andrus Ansip, Vice-Presidente responsável pelo Mercado Único Digital, declarou: «Temos de derrubar as barreiras e os obstáculos aos serviços em linha. As pessoas devem poder mover-se livremente em linha para além das fronteiras, tal como já o fazem fisicamente (fora de linha). É preciso ajudar as empresas inovadoras a expandirem os seus negócios à escala da UE, de modo a não ficarem fechadas no seu mercado nacional. Isto não vai ser tarefa fácil, mas temos de ser ambiciosos desde o início. A Europa deve tirar plenamente partido da era digital: melhores serviços, mais participação e novos empregos».

De acordo com Günther H. Oettinger, Membro da Comissão Europeia responsável pela Economia e Sociedade Digitais, «a Europa não conseguirá manter-se na linha da frente da revolução digital com 28 quadros regulamentares diferentes no que toca a serviços de telecomunicações, direitos de autor, segurança das tecnologias da informação e proteção de dados. Precisamos de um mercado à escala europeia, que permita o surgimento de novos modelos de negócios e o crescimento de novas empresas tecnológicas e que ofereça à indústria a possibilidade de tirar proveito da Internet das coisas. Os europeus têm também de investir num maior nível de competências informáticas, quer para fins profissionais quer para os tempos livres».

O debate de orientação de hoje definiu três domínios principais e...

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