Calendário Concursos

a - Abertura
f - Fecho

Oportunidades “made in Europe”

24.07.2014
  • Compete
  • Acções Colectivas

A primeira conferência sobre o projeto European Textile Cooperation abordou as oportunidades de crescimento no território europeu, numa estratégia que deverá passar pela cooperação e envolvimento em diferentes iniciativas para defender e promover os têxteis e o vestuário “made in Europe”.

Projeto | European Textile Cooperation
Projeto | European Textile Cooperation

Criado para «fomentar a cultura e o espírito de cooperação entre os empresários do sector», como explicou Ana Paula Dinis, da ATP – Associação Têxtil e Vestuário de Portugal, o projeto European Textile Cooperation teve a sua primeira sessão de apresentação no Porto, numa iniciativa da ATP. O projeto, apoiado pelo COMPETE, pretende sensibilizar os empresários do sector para as vantagens e oportunidades decorrentes do network, através do desenvolvimento de projetos conjuntos, e incentivar o espírito de liderança nacional na condução dessa estratégia. «Para o efeito vai ser criada uma rede de cooperação à escala europeia que terá como missão a defesa e promoção dos têxteis e vestuário produzidos na Europa», acrescentou Ana Paula Dinis.

A verdade é que, com base nas várias intervenções que decorreram durante a conferência, oportunidades não faltam, como destacou José Carlos Caldeira, administrador-executivo do Produtech – Pólo das Tecnologias de Produção, no encerramento. No entanto, apontou, «é necessário ganhar dimensão e assegurar as competências adequadas» e, para isso, «a cooperação nacional e internacional é fundamental». A ligação com associações, centros tecnológicos, clusters e empresas especializadas são, segundo José Carlos Caldeira, importantes neste tipo de iniciativa, não só na definição da agenda como também na valorização e exploração dos conhecimentos e resultados.

Ana Paula Mesquita, presidente da associação Magellan, focou a importância de Bruxelas, «onde são tomadas 80% das decisões com impacto na vida das empresas», enumerando ainda as diversas oportunidades em termos financeiros, entre os quais concursos públicos e subvenções. Também Luís Carneiro, do INESC TEC, realçou as vantagens de participar em projetos europeus, nomeadamente nas áreas de investigação e desenvolvimento tecnológico, que facilitam «o acesso novos mercados e a possibilidade de promover a observação tecnológica», desvalorizando, ao mesmo tempo, as taxas administrativas na candidatura e execução do projeto, «muitas vezes imaginadas como um grande obstáculo».

Para as pequenas e médias empresas, Marta Candeias, do Gabinete de Promoção do Programa-Quadro de I&DT (GPPQ) da Fundação para a Ciência e Tecnologia, apontou os gran...

A Carregar...