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PME continuaram a enfrentar dificuldades em 2013, apesar dos sinais positivos de recuperação económica

07.10.2014
  • Europa

Em 2013, as condições económicas continuaram a representar um desafio para as PME na maioria dos Estados-Membros. Os resultados económicos sugerem uma recuperação, mas esta tendência é desigual e a sua evolução ainda não é suficientemente sólida.

PME continuaram a enfrentar dificuldades em 2013,
PME continuaram a enfrentar dificuldades em 2013,

São estas as conclusões da análise anual do desempenho das PME e das fichas informativas SBA por país, publicadas hoje pela Comissão Europeia. Em 2013, o número de PME e o seu valor acrescentado situou-se acima dos níveis anteriores à crise de 2008, mas o emprego nas PME manteve-se ligeiramente inferior a essa referência, já que sofreu uma diminuição de 1,9 milhões trabalhadores, 2,16 % abaixo do nível de 2008. Além disso, os desenvolvimentos registados anualmente exigem uma prudência acrescida. Em 2013, o valor acrescentado continuou a subir 1,1 %, mas este valor representa um abrandamento persistente em comparação com as taxas de crescimento dos anos anteriores: 1,5 % em 2012 e 4,2 % em 2011. Além disso, o número de PME e a dimensão da sua mão-de-obra diminuíram, respetivamente, 0,9 % e 0,5 %, devido ao fraco crescimento económico e à diminuição da inflação na economia da UE (MEMO/14/549).

Ferdinando Nelli Feroci, Comissário Europeu responsável pela Indústria e o Empreendedorismo, declarou que: «As dificuldades persistentes enfrentadas pelas PME confirmam a necessidade de a UE e os Estados-Membros prosseguirem os seus esforços para melhorar o enquadramento empresarial. Precisamos de PME para criar postos de trabalho e os indicadores publicados hoje mostram claramente que é necessário fazer mais para enfrentar obstáculos como o da dificuldade de acesso ao financiamento, se quisermos garantir um crescimento sustentado das PME em toda a UE.»

O desempenho das PME varia consideravelmente em função da sua dimensão, do seu setor de atividade e do país

A recuperação em termos de valor acrescentado é, na sua maior parte, gerada pelas médias empresas e as microempresas, estando as pequenas empresas ainda muito aquém dos níveis anteriores à crise. Em termos de emprego, todas as empresas, independentemente da sua dimensão, empregam menos trabalhadores do que em 2008, mas o grupo das microempresas foi o que registou o maior declínio relativo (-4,2 %).

As PME dos setores da construção e da indústria transformadora foram as mais afetadas pela crise, com um declínio constante do valor acrescentado cumulativo entre 2008 e 2013 (-22 % e -2,9 %, respetivamente), ao passo que os setores dos serviços às empresas, da infor...

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