Calendário Concursos

a - Abertura
f - Fecho

As árvores do Jardim contam histórias sem fim, agora em livro

19.03.2015
  • Ciência e Conhecimento , Compete
  • I&DT

As 52 histórias, publicadas ao longo de um ano no Diário de Coimbra, foram reunidas no livro “No Jardim há histórias sem fim”. O livro dá a conhecer um pouco mais destes 14 hectares de jardim no coração da cidade.

Projeto | As árvores do Jardim contam histórias sem fim
Projeto | As árvores do Jardim contam histórias sem fim

“No Jardim há histórias sem fim” destina-se a jovens e adultos, custa 20 euros, está à venda na Livraria Almedina e pretende-se que chegue não só a todo o país como ao Brasil.

A Erythrina crista-galli tem mais de 200 anos de vida e é das árvores mais antigas do Jardim Botânico da Universidade de Coimbra (JBUC), que já completou 242. Vulgarmente conhecida como feijoeiro-da-índia - apesar de não dar feijões e de ser originária da América do Sul - é tão velha que o tronco está totalmente oco e chega a receber brincadeiras de crianças. Quem a vê no Inverno não imagina que terá exuberantes flores vermelhas na Primavera. É preciso explicar porquê, contar a sua história, bem como as histórias de outras plantas, episódios, espaços e personalidades que compõem a história do JBUC.

O livro “No Jardim há histórias sem fim”, apresentado hoje, pelas 18h30, na Livraria Almedina Estádio, dá a conhecer um pouco mais destes 14 hectares de jardim no coração da cidade. “Viveiro de histórias”, como lhe chama o director Paulo Trincão, que importa abrir a todos, «despertando o interesse pela ciência, pela cultura e pelo usufruto de um espaço magnífico».

Da autoria de Catarina Schreck Reis, Liliana Gonçalves, Carine Azevedo e Paulo Trincão, com ilustrações da Rui Veríssimo Design, o livro resulta de um projecto financiado pelo programa Compete e pelo Ciência Viva - Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica e teve, desde o início, o apoio e colaboração do Diário de Coimbra.

O jornal publicou semanalmente, de Maio de 2013 a Maio de 2014, as 52 histórias agora reunidas neste livro.

Catarina Schreck sublinha a adesão dos leitores da região e de fora dela. Houve quem coleccionasse os artigos do jornal e quem viesse propositadamente ao jardim para ver a árvore retratada num artigo.

O projecto, revelou Paulo Trincão, será apresentado a nível internacional como «bom exemplo de divulgação científica em parceria com os media».

A compilação dos artigos em livro, edição do JBUC e da Imprensa da Universidade, serve para levar mais longe estas histórias.

Se no jornal, a publicação se foi adequando à época do ano e a efemérides, na obra agora apresentada foram criados dois grandes capítulos: espaços e espécies, e acontecimentos marcantes por ordem cronológica, explicou a jornalista Liliana Gonçalves.

Os autores reconhecem que juntar investigadores, comunicadores e designers para trabalhar uma mensagem que fosse cientificamente correcta, simples e apelativa para um espectro alargado de público foi um desafio grande. Mas foi de tal maneira conseguido que a equipa já pensa em mais histórias - são histórias sem fim - e até já tem mote para as próximas.

«Queremos falar das memórias do Jardim Botânico », diz Paulo Trincão, notando que há muitas memórias escritas, de personalidades como Garret ou Torga, e outras por registar, de pessoas comuns.

Difícil será escolher, como foi no livro agora dado à estampa. Das 52 histórias, o director do JBUC destaca a da figueira-estranguladora, a árvore mais visitada e fotografada do jardim.

Plantada em 1887 por Francisco Cabral, patriarca de várias gerações de jardineiros, foi estendendo as suas raízes e já abraçou mortalmente árvores vizinhas. Liliana Gonçalves, por seu turno, escolhe o momento da construção do jardim e a contenção imposta pelo Marquês de Pombal. Devia ser «um jardim de estudo de rapazes e não de ostentação de príncipes», justificou.

 

Fonte: Diário de Aveiro

 

Com o apoio do COMPETE, AIDA promove projeto de incentivo ao mercado alemão.

 

Síntese

A internacionalização das empresas da região de Aveiro é um elemento decisivo para reforçar a competitividade regional. Nesse sentido, importa promover nesta região ações que promovam o aumento da orientação das suas empresas para o exterior e o reforço das exportações e da presença internacional, procurando desta forma alargar a base de empresas internacionalizadas e inseridas em cadeias de valor internacionais.

É conhecida a debilidade do tecido empresarial nacional sobretudo das PME atinente ao acesso e colocação dos seus produtos em mercados externos. Trata-se de um fator essencial na reestruturação económica e um desafio decisivo para o crescimento e competitividade das empresas.

Verifica-se que a principal dificuldade parece estar na reduzida capacidade estratégica para realizar iniciativas de internacionalização que, para além do primeiro passo que constitui a exportação, possam conduzir a uma menor dependência de variações de mercado, através da presença nos mercados destino que permita obter conhecimento e algum controlo das cadeias de valor.

Existe portanto um duplo défice: de informação classificada e sistematizada sobre dinâmicas de mercado e concorrência internacional, ou seja, um défice em international business intelligence.

E um outro, há muito diagnosticado, de colaboração empresarial que impede a concretização de iniciativas de internacionalização que a serem realizadas em muito poderiam aumentar a abrangência e as possibilidades de oferta e contribuir para minorar a falta de conhecimento e controlo das cadeias de valor.

Nesse sentido a AIDA iniciou, em 2013, o projeto B2G - Business Intelligence para o Mercado Alemão, apoiado pelo COMPETE – Programa Operacional Factores de Competitividade no âmbito do Sistema de Apoio às Acções Colectivas (SIAC). Este projeto propõe uma solução para esses dois problemas, ao criar condições para que se possa transferir intelligence sobre mercados e conhecimento sobre modelos de colaboração e internacionalização coletiva, para os sectores do Habitat Sustentável e dos Componentes para o Sector Automóvel.

 

Objetivos

O projeto B2G tem como principais objetivos operacionais:

§  Identificar as principais oportunidades de comércio internacional entre Portugal e Alemanha nos sectores Habitat Sustentável e Componentes Automóvel.

§  Identificar e estudar as melhores práticas internacionais relativamente a ações de internacionalização conjuntas em cooperação incluindo redes, consórcios, plataformas ou centros de business intelligence para a internacionalização.

§  Preparar e disseminar um manual de práticas e culturas de negociação e tomada de decisão no mercado alemão.

§  Estudar e concretizar oportunidades de fazer parcerias, exportação e/ou investimentos em internacionalização.

§  Definir metodologias para dinamização de Plataformas de International Business Intelligence.

Eixos estratégicos

Em termos estratégicos, o projeto B2G tem os seguintes propósitos, a saber:

§  Promover a exportação, a inovação estratégica e a internacionalização nas empresas como forma de vencer no mercado global.

§  Promover a competitividade internacional das empresas.

§  Compreender novos modelos de negócio e identificar oportunidades de crescimento e internacionalização.

§  Alavancar ritmos de crescimento das empresas da região de Aveiro através de acesso a novos mercados.

§  Contribuir para a sustentabilidade dos negócios empresariais.  

§  Contribuir para complementar a atual oferta de serviços públicos de apoio.

 

Atividades

O projeto estrutura-se em torno dos seguintes eixos estratégicos e atividades:

Eixo 1 - Oportunidades e apoios à internacionalização

1.1  Estudo do potencial de desenvolvimento de comércio bilateral Portugal Alemanha nos sectores Habitat Sustentável e Componentes Automóvel.

O estudo tem como principal objetivo a caracterização das atividades de comércio bilateral entre Portugal e Alemanha nos sectores Habitat Sustentável e Componentes Automóvel, procurando identificar áreas onde os produtos portugueses possam disfrutar de vantagens comparativas.

O estudo irá também alimentar o Workshop: Capacitação de Plataformas International Business Intelligence - IBI, identificando não só oportunidades de exportação/internacionalização das empresas portuguesas para a Alemanha, como também apresentando tendências de mercado na Alemanha para os dois sectores. Este último objetivo será alcançado através de entrevistas a especialistas do setor, consulta de revistas da especialidade e participação em feiras e exposições.

 

1.2 Benchmarking Internacional de práticas de redes, consórcios, plataformas e centros para a internacionalização.

Esta atividade constitui a base do processo de definição de uma metodologia para a estruturação de plataformas para internacionalização, orientadas por sector e por região, tendo como principal propósito identificar práticas comprovadamente bem-sucedidas que possam servir de inspiração para a definição de um modelo eficaz de funcionamento de plataformas de business intelligence para apoio à internacionalização.

 

Eixo 2 - Metodologias de Atuação

2.1 Metodologias e Manual de internacionalização - cultura de negócios, política e segurança negocial.

Esta atividade visa a realização de um Manual sobre Práticas de Negociação comparadas entre Portugal e Alemanha, bem como culturas de negociação e de tomada de decisão em investimentos internacionais.

O objetivo desta atividade é fazer uma síntese da informação já disponível, concebendo um documento que possa ser útil aos sectores, ajudando os empresários a modelar a sua atuação de acordo com as práticas culturais específicas do mercado alvo.

 

2.2 Formulação de Metodologia para dinamização de Plataformas e de International Business Intelligence

Nesta atividade irão ser definidas propostas de aplicação de metodologias de apoio à internacionalização com base em business intelligence que resultem no aumento da competitividade e crescimento das iniciativas apoiadas.

Todas as fases anteriores são instrumentais, contribuindo para a realização de metodologias de apoio e desenvolvimento de esquemas coletivos de business intelligence.

Será efetuada uma análise dos constrangimentos encontrados no nosso país, a verificação da eficiência dos instrumentos de apoio desenvolvidos e serão apresentadas propostas concretas de um modelo, ou modelos a aplicar nos dois sectores alvo em análise.

 

2.3 Workshop - Capacitação de plataformas para International Business Intelligence - IBI

Pretende-se realizar um evento dirigido aos departamentos de Inovação, Marketing e Exportação das empresas do sectores Habitat Sustentável e Componentes Automóvel objetivando captar o seu interesse para a temática da internacionalização coletiva e ao mesmo tempo apresentar as maiores tendências dos sectores para 2013-2015, bem como as oportunidades de exportação para os mercados internacionais.

O workshop utilizará a informação gerada na atividade 1.1. complementada pela informação organizada até à altura pelos parceiros do projeto na Alemanha.

 

Eixo 3 - Promoção e Divulgação

3.1 Seminário de Apresentação do Projeto

Com este seminário deu-se a conhecer as ações e objetivos estratégicos e operacionais do projeto, sensibilizando o tecido empresarial para a importância da inovação nos produtos, serviços, práticas e processos a implementar ou desenvolver, enquanto fator de competitividade nos mercados internacionais.

Deu-se, igualmente, a conhecer o mercado alemão suas potencialidades e fragilidades, sensibilizando os empresários, em particular dos sectores habitat e componentes automóvel, para a pertinência em iniciar/desenvolver contactos/relações comerciais com este mercado, considerado um dos mais relevantes ao nível europeu.

 

3.2 Seminário de Divulgação de Dados e Resultados

Será realizado um seminário de divulgação de dados e resultados obtidos até ao momento, resultantes quer do estudo efetuado sobre o potencial de desenvolvimento do comércio bilateral Portugal-Alemanha nos sectores Habitat Sustentável e Componente Automóvel, quer dos resultados conseguidos no benchmarking realizado sobre práticas de redes, consórcios, plataformas e centros para a internacionalização.

Neste seminário pretende-se, também, promover a inovação enquanto estratégia para a internacionalização das empresas e como fator diferenciador, incentivar o tecido empresarial para a possibilidade de incrementar o ranking de exportações para um mercado altamente exigente, bem como para a importância da criação de sinergias e fusão de competências entre empresas de ambos os mercados e intersectoriais.

 

3.3 Análise de Resultados

3.4 Seminário de Encerramento do Projeto

Com esta ação pretende-se promover e disseminar os resultados do projeto ao tecido empresarial, dando a conhecer não só os objetivos que levaram à sua concretização e os resultados alcançados, mas também, e sobretudo dotar o tecido empresarial de valências que possibilite uma melhor preparação, visando a concretização de negócios com o mercado alemão, quer através da inovação dos seus produtos quer dos serviços prestados.

A realização desta iniciativa tem ainda como propósito garantir o acesso à informação estratégica sobre o mercado alemão ao tecido empresarial e incentivar a partilha de boas práticas e aposta na criação de projetos dinamizadores devidamente estruturados, com enfoque para a área de Investigação & Desenvolvimento.

 

3.5 Criação da imagem institucional

 

Eixo 4 - Gestão do projeto

4.1 Gestão e Coordenação

 

Resultados e impacto do projeto

O impacto gerado pelo presente projeto, no contexto da atividade associativa empresarial, mede-se pelo reconhecimento da sua utilidade para os sectores alvo e para a região e pela avaliação das externalidades positivas geradas.

A dimensão da Associação AIDA, e o seu papel de parceiro social regional é garantia do número de empresas, pessoas e instituições como Universidades, Organismos da Administração Pública Regional e Nacional que irão certamente ser beneficiadas, direta ou indiretamente, dos outputs do projeto.

As políticas de apoio ao desenvolvimento económico e à internacionalização em Portugal têm estado focadas nos sistemas de incentivos orientados a projetos isolados, existindo uma lacuna por preencher no que se refere a estratégias de internacionalização coletiva, ou em cooperação, que contribuam para o aumento do conhecimento e capacidade de controlo do processo de penetração nos mercados internacionais.

Pretende-se criar condições para o aumento da eficácia das atuais políticas de apoio à internacionalização, atuando a nível regional/sectorial em complemento dos atuais instrumentos, através da criação de serviços coletivos de internacional business intelligence, dedicados em função das necessidades de cada sector alvo e através do estímulo à cooperação empresarial.

Com base em modelos inspirados em plataformas de apoio à internacionalização existentes em outros países, mas devidamente estudados e adaptados às condições da região para que possam ser corretamente apropriados e implementados, o projeto pretende contribuir para o aumento da competitividade da economia da região de Aveiro.

Salientam-se portanto os impactos do projeto para a atividade de apoio à internacionalização, quer por parte de organismos da Administração Pública Central ou Regional, quer quando realizada por organizações associativas na medida em que a existência das plataformas que o projeto pretende lançar, deverá alavancar a eficácia dos atuais apoios públicos de suporte à internacionalização.

 

Enquadramento no COMPETE

Financiamento

Tendo em vista a execução do projeto B2G - Business Intelligence para o Mercado Alemão, a AIDA candidatou-se ao COMPETE - Programa Operacional Factores de Competitividade para obter financiamento.

Apoiado pelo supracitado Programa no âmbito do SIAC (Sistema de Apoio a Acções Colectivas), o projeto envolveu um investimento elegível de cerca de 229 mil euros, correspondendo a um incentivo FEDER de cerca de 183 mil euros.

 

Testemunho do promotor

 

“A economia portuguesa está cada vez mais integrada no mercado global. A aposta na inovação e na internacionalização por parte do tecido empresarial português tem vindo a ser ganha, afirmando assim a qualidade dos nossos produtos e serviços por todo o mundo.

Contudo, existe ainda um longo caminho a percorrer, assumindo aqui os projetos financiados um papel fundamental enquanto suporte e ferramenta adicional para que as empresas iniciem ou reforcem a sua atividade ao nível da cooperação empresarial, incrementem o seu networking e know-how sobre os inúmeros mercados e suas oportunidades de negócio.

Ciente dessa necessidade, a AIDA tem procurado reforçar a prestação de informações e promoção de iniciativas de dinamização e incentivo à internacionalização (nomeadamente, sessões de esclarecimento, missões empresariais, elaboração de estudos de mercado, prospeção de mercados emergentes) das empresas para mercados tão exigentes como por exemplo o Alemão, longínquos como a China e os países árabes e mais próximos culturalmente como os PALOP e a Europa.

Entende-se, assim, que o projeto B2G - Business Intelligence para o Mercado Alemão, aprovado pelo COMPETE e apoiado pelo FEDER, é um importante instrumento para fomentar a cooperação com as empresas do mercado da Alemanha, aumentando a quota de internacionalização das empresas portuguesas e da região de Aveiro.

O COMPETE tem, assim, sido decisivo no apoio à revitalização da economia portuguesa através, nomeadamente, da atenção dada à importância de fomentar uma gestão assente na cooperação entre agentes económicos, fator que não está ainda devidamente enraizado na cultura empresarial portuguesa.

Por parte da equipa que gere o programa de destacar o excelente trabalho desenvolvido e interação com as entidades que operacionalizam os diferentes projetos.”

Elisabete Rita | Vice-presidente Executiva da AIDA – Associação Industrial do Distrito de Aveiro

 

 

Links

www.aida.pt 

 

Para mais informações sobre o projeto B2G - Business Intelligence para o Mercado Alemão contacte o Gabinete de Comunicação e Imagem – Celeste Claro – c.claro@aida.pt