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Ceramica - Informar e Acrescentar Valor

12.11.2012
  • Acções Colectivas , Pólos e Clusters

Conheça a estratégia e as ferramentas que permitiram melhorar a competitividade do sector cerâmico português e reforçar a sua notoriedade, designadamente nos mercados externos.

1. Enquadramento

Promovido pela APICER -Associação Portuguesa da Indústria de Cerâmica e apoiado pelo COMPETE (Programa Operacional Factores de Competitividade) no âmbito do Sistema de Apoio a Acções Colectivas (SIAC), o projeto Cerâmica – Informar e Acrescentar Valor envolveu um investimento elegível de 377 mil euros, correspondendo a um incentivo FEDER de 264 mil euros.

O projeto visou promover a melhoria da competitividade do sector cerâmico, em alinhamento com o objetivo central da Estratégia de Eficiência Coletiva associada ao Cluster Habitat Sustentável.


2. O projeto

- Âmbito

Tendo como documento enquadrador o “Plano Estratégico para o Sector da Cerâmica em Portugal”, o projeto propôs a concretização de atividades que dessem resposta aos seguintes fatores críticos:

  • a desvalorização da imagem «Made in Portugal» face a outros produtores europeus,
  • o reduzido valor acrescentado dos produtos,
  • a reduzida focalização no utilizador final e no serviço,
  • a baixa produtividade face a países concorrentes,
  • a reduzida integração de conhecimento para obtenção de novas soluções de elevado valor acrescentado e o potencial de melhoria dos processos.

Desta forma, o projeto visou uma auscultação profunda e dinâmica da realidade dos mercados internacionais, designadamente no que concerne a:

  • visão estratégica das empresas,
  • tendências de consumo e nos comportamentos dos consumidores,
  • boas práticas de negócios e gestão.

Só assim seria possível melhorar a competitividade do sector cerâmico português e reforçar a sua notoriedade, designadamente ao nível dos mercados externos.

- Objectivos:

  • Melhorar as competências de gestão das PME do sector;
  • Compreender a visão estratégica das empresas em 4 países de referência (Alemanha, Espanha, França e Itália) considerados relevantes (do ponto de vista da oferta);
  • Partilhar boas práticas internacionais do sector (e dos subsectores) de maneira a que as empresas portuguesas as possam enquadrar nas suas decisões estratégicas.

- Ficha Resumo

Designação do Projecto:   CERÂMICA - Informar e Acrescentar Valor  
Domínio de Intervenção:  Informação e representação de PME
Área(s) de Intervenção: • Informação de gestão orientada para PME
• Observação e vigilância para evolução de actividades económicas
• Representação em organizações comunitárias e internacionais
Área(s) de Projecto: • Informação sobre mercados, tecnologias e financiamento;
• Programas de observação e vigilância de base regional ou sectorial;
• Participação e realização de actividades de organizações internacionais.
Actividades:
• Guia de Boas Práticas de Gestão Estratégica na Indústria Cerâmica Europeia;
• Portal Cerâmica.net;
• Participação em organismos europeus.

- Descrição

• 1. Guia de Boas Práticas de Gestão Estratégica na Indústria Cerâmica Europeia

Tendo por objetivo apoiar as empresas do sector da cerâmica na definição das suas opções estratégicas, bem como ajustar a atuação da sua estrutura associativa, a APICER desenvolveu um trabalho de pesquisa ao nível das práticas de gestão adotadas no sector em quatro países europeus relevantes para a indústria portuguesa: Alemanha, França, Itália e Espanha.

Embora se tratem de realidades diferentes, particularmente no que respeita ao comportamento dos mercados e dos respectivos agentes económicos, foi possível agregar um conjunto de informações relevantes que permitiu elencar recomendações de extrema utilidade para as empresas, orientando-as no seu trajeto de desenvolvimento e internacionalização.

O Guia contém ainda uma contextualização desses mercados, fornecendo ao leitor uma visão atual da tipologia de consumos e dos principais produtos comercializados nos vários subsectores da cerâmica, assim como as tendências import/export.

2. Portal Cerâmica.net

O Portal da Cerâmica, disponível em www.ceramica.pt é uma plataforma tecnológica capaz de proporcionar às empresas do sector da cerâmica e às suas estruturas de apoio, o conhecimento e a interacção entre profissionais, clientes, parceiros e fornecedores que compartilham de interesses comuns nos mais variados domínios, divulgando informação de carácter estrutural e conjuntural necessária à transformação dos seus modelos de negócio e ao aumento da competitividade.

O Portal está também disponível em Inglês nos principais menus de consulta, permitindo o acesso à informação por parte de qualquer entidade estrangeira, pelo que poderá constituir uma importante ferramenta no processo de internacionalização do sector.

O Portal é um instrumento dinâmico e interactivo, integrando várias funcionalidades, que incluem:

  • Informações relevantes sobre o sector (caracterização e perspectivas de evolução), mercados (nacionais e internacionais) e produtos;
  • Directório de Empresas dividido por subsectores e por localização, onde se pretende divulgar informações de carácter geral das empresas, possibilitando o estabelecimento de contactos directos;
  • Estudos publicados pela APICER e projectos desenvolvidos no sector da Cerâmica de interesse para o tecido empresarial, promovidos por diversas entidades ligadas ao sector, o que permite a utilização e potenciação de toda a documentação produzida, a nível nacional e internacional, pela disseminação dos produtos concebidos e partilha de informação;
  • Links e contactos úteis ao sector da cerâmica.

Com o objectivo de apoiar as empresas na alteração dos seus modelos de gestão e opções estratégicas, o Portal da Cerâmica disponibiliza uma ferramenta inovadora – uma análise comparativa –, baseada nos princípios de benchmarking. Trata-se de um sistema de avaliação de desempenho ao nível de vários domínios da gestão que possibilita às empresas, em qualquer momento, por comparação com outras do mesmo sector e dimensão ou outras, orientar as suas opções estratégicas de desenvolvimento.

Destacam-se ainda duas funcionalidades que se revestem de uma relevância estratégica: o Observatório para a Competitividade e o Observatório de Emprego e Formação, que funcionam como plataformas de informação e conhecimento da evolução do sector e das empresas.

O Portal contém ainda uma Plataforma de Negócios, um espaço privilegiado de comercialização a nível nacional e internacional. Esta Plataforma coloca em contacto potenciais clientes de todo o mundo com empresas nacionais através de um sistema de divulgação de oportunidades de negócios aos quais as empresas podem responder despoletando a subsequente negociação.

As ações - “Portal Cerâmica.net” e “Guia de Boas Práticas de Gestão Estratégica na Indústria Cerâmica Europeia” foram concluídas durante o mês de Outubro de 2012.

3. Resultados e Impacto

No contexto da União Europeia Portugal é o principal produtor de cerâmica de mesa e de louça sanitária, o quarto produtor de pavimentos e revestimentos e o sexto produtor de telha cerâmica. No entanto, a sua importância reduz-se significativamente quando avaliada em termos do valor da sua produção.

Através deste projeto aliou-se a tradição da cerâmica portuguesa a boas práticas de gestão, à inovação dos processos e dos produtos, ao melhor conhecimento dos mercados, de novos nichos e tendências de consumo, à aposta no marketing, comunicação e comércio eletrónico, à alteração de estratégias de negócio e dos referenciais de gestão.

Quer seja pela dimensão, pela importância estratégica no sector - a nível europeu e até mundial - pelo volume de negócios ou pela dinâmica comercial e concorrencial das suas empresas, este projeto abrangeu, conforme já referido, quatro mercados de referência, designadamente, Alemanha, Espanha, França e Itália.

As ações desenvolvidas são distintas mas complementares e permitiram ter duas aproximações de uma mesma realidade:

  • a auscultação da visão das principais associações empresariais sobre o sector e sobre as principais decisões estratégicas já tomadas para ultrapassar problemas das empresas do respectivo país;
  • a visita a empresas de referência, de cada país, de forma a observar, discutir e avaliar as respostas concretas que as empresas já estão hoje a dar em mercados mais evoluídos.

O âmbito da investigação incidiu em áreas em que as empresas portuguesas evidenciam maiores carências: tendências, estratégia, comercial, marketing, recursos humanos, logística, produção, inovação, energia ou ambiente.

A compreensão desta realidade é um apoio fundamental para uma reflexão aprofundada sobre caminhos possíveis para o desenvolvimento do sector.

De referir que a pesquisa com uma dupla abordagem - empresas e associações empresariais - permitiu um aumento considerável da qualidade da informação e dos conhecimentos disponíveis sobre o mercado europeu (e até mundial).

4. Links

Portal da Cerâmica www.ceramica.pt
Site da APICER www.apicer.pt 

Por: Cátia Silva Pinto

Como facilitar e tornar mais eficaz a mobilidade urbana?

06.01.2015
  • Compete , Incentivos às Empresas
  • I&DT

Gouveia Leal, coordenador do projeto TICE.Mobilidade, revela a mais-valia e os ensinamentos que se podem retirar desta tipologia de projetos, que associa em consórcio uma pluralidade de agentes económicos e de instituições de saber. 

Projeto TICE.Mobilidade
Projeto TICE.Mobilidade

Projeto TICE.Mobilidade: Sistema de mobilidade centrado no utilizador


1. Enquadramento no COMPETE

> Sistema de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico

Apoiado pelo COMPETE, o projeto TICE.Mobilidade concebeu um ecossistema de mobilidade, suportado por uma plataforma de dados abertos, que agrega dados que facilitam o desenvolvimento de aplicações e serviços por terceiros e empresas externas. 

Desenvolvido no âmbito do Sistema de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico, o projeto envolveu um investimento total de 4.962.729€ e um incentivo FEDER de 3.514.525€.


> Testemunho

Na primeira pessoa, Gouveia Leal, coordenador do projeto, revela qual a mais-valia desta tipologia de projetos, que associa em consórcio uma pluralidade de agentes económicos e de instituições de saber.


 Como foi possível este projeto?


Este projeto só foi possível com o financiamento do COMPETE, coordenação externa da ANI e apoio do TICE.pt. Mas não é o dinheiro que garante os resultados de um projeto desta dimensão e complexidade! Durante o projeto surgiram múltiplas situações complexas, nomeadamente insolvência de parceiros, incumprimento de tarefas e/ou prazos, que implicaram ajustes vários, e que a coordenação do projeto foi identificando e reportando. Estas tiveram que ser resolvidas pelos organismos de financiamento e coordenação, e embora o projeto tenha sido prorrogado em 6 meses, as decisões foram tomadas em tempo útil e no sentido de garantir as condições de sucesso do projeto.


Que ensinamentos podemos partilhar?

Os projetos de grande dimensão e complexidade têm que ter meios e mecanismos de gestão/coordenação poderosos e adequados, mas os projetos Mobilizadores não estavam dotados desses mecanismos. No entanto, (quase) tudo se consegue com diálogo, boa capacidade de argumentação e de decisão, desde que aplicado nas doses certas. Diálogo a mais não resulta, e situações de rutura não interessam a ninguém. As decisões têm um timing certo para serem tomadas, e antes ser acusado de uma má decisão de que da ausência dela. E para terminar, muita paciência e capacidade para ouvir todos os parceiros. Só conhecendo os problemas encontramos as melhores soluções. Um obrigado a todos os parceiros do projeto, pelo seu empenho, profissionalismo e envolvimento no projeto, e ao COMPETE, à ANI e ao TICE.pt, pelo apoio que nos deram nos momentos mais complicados.

 

 

 

2. Síntese do Projeto TICE.MOBILIDADE
2.1 Foco
Construir um ecossistema de mobilidade, suportado por uma plataforma de dados abertos, que agrega dados de mobilidade e informação complementar, facilita o desenvolvimento de aplicações e serviços por terceiros e empresas externas, com o objetivo de promover uma melhor e mais fácil mobilidade.
2.2 Descrição 
Constituído por oito subprojectos, nas áreas do bike sharing, mobilidade inclusiva, otimização da mobilidade, pesquisa semântica, informação contextualizada dos transportes de passageiros e mapas de sinistralidade.
Inclui o desenvolvimento de uma plataforma, agregadora dos vários subprojectos.
Os serviços a aplicações são disponibilizados através de um portal Web e de dispositivos móveis.
O projeto iniciou em janeiro de 2011 e terminou em junho de 2014.
2.3 Plataforma One.Stop.Ttransport (OST)
A plataforma OST é a plataforma de suporte ao ecossistema de mobilidade, que facilita o desenvolvimento de aplicações e serviços de mobilidade inovadores: 
Disponibiliza:
Dados de mobilidade;
Algoritmos;
Ferramentas de apoio ao desenvolvimento (APIs, etc.);
Web store de aplicações centradas no utilizador;
Canal de promoção e disponibilização das soluções.
2.4 Serviços desenvolvidos e disponíveis
Informação turística e de Pontos de Interesse;
Transportes disponíveis, horários, paragens, percursos, mobilidade inclusiva, avisos;
Cálculo de Rotas multimodal;
Otimização da mobilidade individual;
Partilha da localização (check in) – redes sociais;
Bike Sharing;
Informação contextualizada nos transportes de passageiros: informação turística, POI, eventos, publicidade inteligente;
Reporting de ocorrências e sugestões dos cidadãos para entidades públicas.
3. Resultados
O projeto TICE.Mobilidade teve o mérito de trabalhar áreas novas e inovadoras, nomeadamente:
A plataforma OST, que desenvolveu o conceito de ecossistema de mobilidade, e não de uma simples plataforma de serviços;
O Sema, que implementou mecanismos de pesquisa semântica de informação, que completam a informação obtida por uma pesquisa convencional;
O BikeEmotion, que desenvolveu um sistema de Bike Sharing sem docking station, com melhor versatilidade que os sistemas existentes;
O BUSCA, que desenvolveu um sistema indoor para veículos de passageiros, que fornece informação dinâmica e contextualizada com a localização do veículo, permitindo ainda que o utente tenha acesso a outros conteúdos disponíveis no sistema, através de um dispositivo móvel; 
O Eco-Circuitos desenvolveu algoritmos de análise ao comportamento individual, podendo dar ao utilizador o resultado dessa análise e alternativas mais saudáveis e/ou ecológicas;
O 2Stax, que desenvolveu conceitos inovadores que permitem a taxação inteligente do seguro automóvel;
O Easy Access, que desenvolveu um portal orientado para as pessoas com necessidades especiais;
O MobicarInfo, que desenvolveu um Sistema de "Infotainment” (Informação e entretenimento) para o veículo MobiCar, que permite a interligação entre os projetos de mobilidade elétrica e as tecnologias de informação e comunicação
Foram atingidos outros resultados intangíveis, mas não de menor valor, como o trabalho de grupo e a transferência tecnológica entre as ISCT e as empresas, aquisição de experiência e forte evolução nas empresas e nas ISCT, que reforçaram as suas competências e capacidade de se organizarem para projetos de grande dimensão e complexidade. 
Foi criada uma Startup com alguns dos parceiros do grupo BikeEmotion, para evoluir e criar outras soluções na área da mobilidade, e a maioria das empresas vai incorporar os resultados em produtos que já têm.
4. Links
Site do projeto: http://tice.mobilidade.ipn.pt/index.php

 

2. Síntese do Projeto TICE.MOBILIDADE

2.1 Foco

Construir um ecossistema de mobilidade, suportado por uma plataforma de dados abertos, que agrega dados de mobilidade e informação complementar, facilita o desenvolvimento de aplicações e serviços por terceiros e empresas externas, com o objetivo de promover uma melhor e mais fácil mobilidade.

2.2 Descrição 

Constituído por oito subprojectos, nas áreas do bike sharing, mobilidade inclusiva, otimização da mobilidade, pesquisa semântica, informação contextualizada dos transportes de passageiros e mapas de sinistralidade.Inclui o desenvolvimento de uma plataforma, agregadora dos vários subprojectos.Os serviços a aplicações são disponibilizados através de um portal Web e de dispositivos móveis.O projeto iniciou em janeiro de 2011 e terminou em junho de 2014.

 

2.3 Plataforma One.Stop.Ttransport (OST)

A plataforma OST é a plataforma de suporte ao ecossistema de mobilidade, que facilita o desenvolvimento de aplicações e serviços de mobilidade inovadores. Disponibiliza:
Dados de mobilidade;
Algoritmos;
Ferramentas de apoio ao desenvolvimento (APIs, etc.);
Web store de aplicações centradas no utilizador;
Canal de promoção e disponibilização das soluções.

2.4 Serviços desenvolvidos e disponíveis

Informação turística e de Pontos de Interesse;
Transportes disponíveis, horários, paragens, percursos, mobilidade inclusiva, avisos;
Cálculo de Rotas multimodal;
Otimização da mobilidade individual;
Partilha da localização (check in) – redes sociais;
Bike Sharing;
Informação contextualizada nos transportes de passageiros: informação turística, POI, eventos, publicidade inteligente;
Reporting de ocorrências e sugestões dos cidadãos para entidades públicas.

 

3. Resultados

O projeto TICE.Mobilidade teve o mérito de trabalhar áreas novas e inovadoras, nomeadamente:

A plataforma OST, que desenvolveu o conceito de ecossistema de mobilidade, e não de uma simples plataforma de serviços;

• O Sema, que implementou mecanismos de pesquisa semântica de informação, que completam a informação obtida por uma pesquisa convencional;

O BikeEmotion, que desenvolveu um sistema de Bike Sharing sem docking station, com melhor versatilidade que os sistemas existentes;

O BUSCA, que desenvolveu um sistema indoor para veículos de passageiros, que fornece informação dinâmica e contextualizada com a localização do veículo, permitindo ainda que o utente tenha acesso a outros conteúdos disponíveis no sistema, através de um dispositivo móvel; 

O Eco-Circuitos desenvolveu algoritmos de análise ao comportamento individual, podendo dar ao utilizador o resultado dessa análise e alternativas mais saudáveis e/ou ecológicas;

O 2Stax, que desenvolveu conceitos inovadores que permitem a taxação inteligente do seguro automóvel;

O Easy Access, que desenvolveu um portal orientado para as pessoas com necessidades especiais;

O MobicarInfo, que desenvolveu um Sistema de "Infotainment” (Informação e entretenimento) para o veículo MobiCar, que permite a interligação entre os projetos de mobilidade elétrica e as tecnologias de informação e comunicação.


Foram atingidos outros resultados intangíveis, mas não de menor valor, como o trabalho de grupo e a transferência tecnológica entre as ISCT e as empresas, aquisição de experiência e forte evolução nas empresas e nas ISCT, que reforçaram as suas competências e capacidade de se organizarem para projetos de grande dimensão e complexidade. Foi criada uma Startup com alguns dos parceiros do grupo BikeEmotion, para evoluir e criar outras soluções na área da mobilidade, e a maioria das empresas vai incorporar os resultados em produtos que já têm.

 

4. Links

Site do projeto.

 

Para conhecer outros projetos apoiados pelo COMPETE no âmbito do Sistema de Incentivos à I&DT, consulte o menu Áreas/Os Projetos em que Apoiamos.

Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.                                                                   

Por: Cátia Silva Pinto | Núcleo de Comunicação e Imagem 

Projecto Living Usability Lab encerra

04.09.2012
  • I&DT

Lançado com outros promotores pela Microsoft Portugal para "dar voz aos séniores de Portugal através de tecnologias inovadoras e de nova geração", terá a sua cerimónia de encerramento na próxima quarta-feira, 5 de Setembro, em Lisboa, com a demonstração de alguns dos protótipos desenvolvidos.

O Living Usability Lab - Laboratório Vivo de Utilização de Tecnologias Inovadoras para as Redes de Nova Geração- é um projecto colaborativo de I&D entre a academia e a indústria portuguesas que tem como objectivo o desenvolvimento de tecnologias e serviços para tornar os cidadãos seniores mais saudáveis, activos e produtivos, prestando especial atenção às especificidades de usabilidade. O projecto adopta os princípios do design universal e das interfaces naturais do utilizador (fala, gestos), fazendo uso das vantagens trazidas pelas Redes de Nova Geração e computação distribuída. Por isso, este projecto vai ter impacto na população em geral, incluindo os seniores e os cidadãos com necessidades especiais de carácter permanente ou temporário.

Em comunicado, a Microsoft - promotor líder do projecto QREN 7900 - explica que este "teve como objetivo o desenvolvimento de serviços e soluções tecnológicas, sob a forma de um laboratório vivo suportado em redes de nova geração, para facilitar a vida quotidiana da população sénior e daquela com mobilidade reduzida, combater o isolamento e a infoexclusão, contribuindo para aumentar a sua qualidade de vida, saúde e bem-estar, proporcionado condições para um envelhecimento ativo".

O projecto, que teve "a forma de um laboratório real", desenvolveu soluções tecnológicas para três cenários:

  1. - Health@Home (saúde em casa), com desenvolvimento de serviços de prevenção e promoção da saúde para cidadãos idosos e outros que se mantêm nas suas casas;
  2. - Connect@Home (ligado em casa), para avaliação e disponibilização de serviços que permitem ao utilizador manter-se ligado à sua rede social, profissional e familiar;
  3. - Secure@Home (segurança em casa), com serviços que possibilitam o controlo e a automação da casa e a identificação de situações de risco. 

COMPETE apoia projeto no setor das energias renováveis

27.01.2015
  • Compete , Incentivos às Empresas , Pólos e Clusters
  • I&DT

A Efacec pretende ser a empresa de referência a nível global e, neste sentido, o projeto "WinDSC - Desenvolvimento e aumento de escala de módulos DSC baseado nas tecnologias inovadoras ETCO e selagem com vidro” surge como uma oportunidade no mercado competitivo da tecnologia solar.

projeto "WinDSC - Desenvolvimento e aumento de escala de módulos DSC baseado nas tecnologias inovadoras ETCO e selagem com vidro”
projeto "WinDSC - Desenvolvimento e aumento de escala de módulos DSC baseado nas tecnologias inovadoras ETCO e selagem com vidro”

1. Enquadramento

Sob o lema “Tecnologia que move o mundo”, a EFACEC pretende estar na vanguarda da tecnologia nas mais diversas áreas onde foca a sua actuação.

Em particular para o sector das energias renováveis, a Efacec pretende ser a empresa de referência a nível global e, neste sentido, o projeto WinDSC surge como uma oportunidade no mercado competitivo da tecnologia solar, com vista á introdução no mercado das células solares sensibilizadas por corante (DSCs), também conhecidas como células de Grätzel.

As DSCs são uma tecnologia de células fotovoltaicas emergente, ainda não disponível comercialmente e com um elevado potencial de crescimento. Para além do seu baixo custo de fabrico, as DSCs apresentam outras vantagens relativamente à tecnologia de silício, nomeadamente no que diz à sua estética que possibilita a sua fácil integração arquitectónica em aplicações BIPV (Building Integrated Photovoltaics).

Até ao momento uma das maiores limitações desta tecnologia prendia-se com a selagem eficaz das células. Nesta área a Efacec, em colaboração com a FEUP, foram pioneiros a nível mundial ao desenvolver uma tecnologia eficaz de soldadura com vidro assistida com laser. Contudo, o aumento de escala deste tipo de células tem novos desafios, sendo um deles a baixa condutividade dos substratos de vidro. Desta forma, o projeto “WinDSC” propõe o desenvolvimento de um novo substrato de vidro, denominado ETCO, por forma a obter superfícies transparentes com uma condutividade elétrica duas ordens de grandeza superiores ao atual estado da arte, superando a eficiência das células atuais.

Também no âmbito deste projeto foi explorada a integração desta tecnologia em aplicações BIPV. De facto, este mercado não é abrangido de forma eficaz por mais nenhuma tecnologia fotovoltaica atual, pelo que surge uma importante oportunidade de negócio para as empresas do consórcio.

 

2. Apoio do COMPETE

O “WinDSC - Desenvolvimento e aumento de escala de módulos DSC baseado nas tecnologias inovadoras ETCO e selagem com vidro" é um projeto em co promoção, desenvolvido entre a EFACEC ENGENHARIA E SISTEMAS, SA na qualidade de responsável do consórcio e FEUP, Universidade do Minho e CUF como copromotores.

> Sistema de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico

Apoiado pelo COMPETE – Programa Operacional Factores de Competitividade no âmbito do Sistema de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico (SI I&DT), o projeto "WINDSC” envolveu um investimento elegível de 1.550.301 euros, correspondendo a um incentivo FEDER de cerca de 748.578 euros.

> Testemunho | Nuno Delgado

“Este projeto só foi possível com o apoio do COMPETE, possibilitando um trabalho que tem vindo a ser continuamente reconhecido.”

 

3. Síntese

O projeto “WinDSC - Desenvolvimento e aumento de escala de módulos DSC baseado nas tecnologias inovadoras ETCO e selagem com vidro" visa resolver os aspetos críticos necessários à introdução no mercado das células solares sensibilizadas por corante (DSCs), também conhecidas como células de Grätzel, e desta forma permitir a sua produção comercial.

As DSCs são uma tecnologia de células fotovoltaicas emergente com um elevado potencial de crescimento pois além do seu baixo custo de fabrico, apresentam outras vantagens relativamente à tecnologia de silício, nomeadamente a sua estética que possibilita uma fácil integração arquitetónica em aplicações BIPV (Building Integrated Photovoltaics).

Até ao momento uma das maiores limitações desta tecnologia prendia-se com a selagem eficaz das células. No entanto a Efacec desenvolveu uma tecnologia eficaz de soldadura com vidro assistida com laser - projeto SolarSel (patente PCT/IB2009/055511).

Contudo, o aumento de escala deste tipo de células tem novos desafios, sendo um deles a baixa condutividade dos substratos de vidro.

Assim, o projeto “WinDSC” propõe o desenvolvimento de um novo substrato de vidro, denominado ETCO, modificado com linhas coletoras de corrente sobre ou embebidas no suporte de vidro e posteriormente protegidas com uma camada típica de TCO; esta tecnologia foi concebida no âmbito do projeto SolarSel.

O projeto “WinDSC” deverá aprofundar e implementar esta tecnologia que permitirá obter superfícies transparentes com uma condutividade elétrica duas ordens de grandeza superiores ao atual estado da arte, sem perda significativa de eficiência.

Também no âmbito deste projeto foi explorada a integração desta tecnologia em aplicações BIPV. De facto, este mercado não é abrangido de forma eficaz por mais nenhuma tecnologia fotovoltaica atual, pelo que surge aqui uma importante oportunidade de negócio para as empresas do consórcio.

 

4. Links

 

Para conhecer outros projetos apoiados pelo COMPETE no âmbito do Sistema de Incentivos à I&DT, consulte o menu Áreas/Os Projetos em que Apoiamos.

Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.                                                                   

Por: Cátia Silva Pinto | Núcleo de Comunicação e Imagem 

OXIPORTO: a inovação nos vinhos do Porto

30.09.2014
  • Incentivos às Empresas , Pólos e Clusters
  • I&DT

Com o apoio do COMPETE, este projeto de investigação e desenvolvimento tem como objetivo a criação de um novo processo de produção de Vinhos do Porto Tawny.

OXIPORTO: a inovação nos vinhos do Porto
OXIPORTO: a inovação nos vinhos do Porto

1.    Síntese

O “OXIPORTO - Processo inovador de produção oxidativa para a criação de novos Vinhos do Porto” é um projeto de investigação e desenvolvimento que tem como objetivo a criação de um novo processo de produção de Vinhos do Porto Tawny com perfis qualitativos pré-determinados, através do desenvolvimento de metodologias (cromatografia líquida com deteção de massa) para a análise rápida dos compostos de referência.

Este processo produtivo, inovador a nível internacional, permitirá dotar a empresa de uma forte vantagem competitiva para controlo de processos de produção oxidativa de Vinho do Porto Tawny (sem indicação de idade), através da pesquisa e quantificação de um conjunto de espécies químicas a identificar por Ressonância Magnética Nuclear (RMN).

O OXIPORTO representa, assim, uma nova e avançada solução de produção do Vinho do Porto Tawny, com claros argumentos para poder ser disseminado no território nacional e exportado para outros mercados.

Este novo processo permitirá ainda criar Vinho do Porto Tawny com estilos até agora inexistentes no mercado, capitalizando, no conhecimento a obter, a relação entre a composição dos estados metabólicos e a sua expressão sensorial na construção do estilo de um vinho comercial.

 

Ficha resumo

Designação: OXIPORTO - Processo inovador de produção OXIdativa para a criação de novos Vinhos do PORTO
Principais Estratégias:
  • Alargamento da gama de bens/serviços
  • Maior flexibilidade de produção ou de fornecimento de serviços
  • Redução dos custos de trabalho por unidade produzida de bens/serviços
Áreas Tecnológicas:
  • Tecnologia Alimentar

 

2.    Enquadramento

O Vinho do Porto é um dos mais emblemáticos e tradicionais vinhos do mundo. Produzido nos últimos 4 séculos a partir de uvas cultivadas na Região Demarcada do Douro, os vinhos são submetidos a um processo de maturação que deve ocorrer em condições de temperatura e humidade específicas, naturalmente existentes junto à cidade do Porto, de onde obteve o seu nome.

Desde há 10 anos que a Sogrape Vinhos desenvolve estudos sobre os processos tradicionais de maturação oxidativa, típicos nos Vinhos do Porto. Desses estudos originou-se uma compreensão detalhada dos mecanismos de dissolução e consumo do oxigénio naquele tipo de vinho e da forma como este processo físico-químico condiciona as sensações de cor, aroma e paladar experimentadas por quem o prova.

Deste conhecimento resultou uma nova tecnologia, desenvolvida em escala real de produção num anterior projeto de investigação executado pela Sogrape Vinhos, através da qual é possível controlar com precisão o fenómeno de oxigenação dos Vinhos do Porto, otimizando a produção com aumento de qualidade e simultânea eficiência de custos.

 

3.    Âmbito

No projeto OXIPORTO, iniciado em Dezembro de 2012, investiga-se a possibilidade de melhorar o perfil organoléptico (cor, aroma, paladar) dos Vinhos do Porto, através de um preciso controlo das quantidades de oxigénio consumidas pelo vinho durante o seu estágio.

  • Objetivo

O objetivo é determinar quais os compostos que caracterizam diferentes perfis de vinho e avaliar a possibilidade de os obter de forma consistente através de uma criteriosa gestão do par oxigénio – temperatura.

Se as hipóteses formuladas forem provadas, o projeto abre a possibilidade de criar novos estilos de Vinhos do Porto, atualmente inexistentes no mercado, além de permitir uma significativa melhoria qualitativa dos já existentes, assim como um aumento importante da eficiência no processo de produção.

  • Parcerias

O presente projeto é liderado pela Sogrape Vinhos, com uma colaboração da Université de Reims – Champagne-Ardennes, ligando-se desta forma o conhecimento entre dois dos mais prestigiados vinhos do Mundo.

  • Metodologia

Assim, utilizam-se tecnologias de análise química no estado da arte que apenas recentemente estão a ser aplicadas em vinhos e que prometem uma verdadeira revolução na forma como os entendemos. É o caso da cromatografia líquida acoplada a espectrometria de massa exata (que permite analisar compostos que condicionam principalmente o paladar do vinho, como os taninos e os polissacáridos, entre outros) e a ressonância magnética nuclear (que analisa os desvios químicos dos compostos presentes no vinho), as quais produzem, por análise não direcionada, «impressões digitais» químicas de cada vinho, permitindo relevar diferenças ínfimas e detetar novos compostos químicos ainda não identificados.

  • Resultados

Até ao momento, quase 200 compostos foram já assinalados como diferenciadores entre os diferentes perfis de vinhos e modos de produção de Vinho do Porto. Destes, cerca de 30 foram identificados por pesquisas em bases de dados e encontram-se presentemente a ser validados para análise por LC-MS. O projecto deverá terminar no final de 2014 com o estabelecimento de procedimentos de produção e controlo para implementar os conhecimentos adquiridos no processo de produção da empresa, originando ganhos significativos em eficiência do processo, qualidade dos vinhos e capacidade de inovação para as marcas de vinhos do Porto da empresa.

4.    Apoio do COMPETE

  • Sistema de Incentivos e Cluster dos Vinhos da Região Demarcada do Douro

Tendo em vista a execução do projeto OXIPORTO, que visa o desenvolvimento da tecnologia de produção de Vinhos do Porto, a Sogrape Vinhos candidatou-se ao COMPETE - Programa Operacional Factores de Competitividade, para obter financiamento para o seu projeto.

Apoiado pelo COMPETE no âmbito do Sistema de Incentivos à I&DT (Investigação e Desenvolvimento Tecnológico), o projeto envolve um investimento elegível de 516 mil euros, correspondendo a um incentivo FEDER de cerca de 253 mil euros.

  • Testemunho | Cristina Fernandes | Departamento da Qualidade | Sogrape Vinhos, S.A.  

Com este apoio, a Sogrape Vinhos encontrou-se em condições de poder investir no avanço tecnológico da produção de Vinho do Porto, incorporando inovações que a colocam no estado da arte. O conhecimento gerado sobre a metabolómica envolvida abre novas perspetivas para avanços adicionais no futuro que trarão benefícios para a empresa e todo o sector económico associado.


5.   
Links

Site da Sogrape: http://www.sograpevinhos.eu

Site do Cluster dos Vinhos da região do Douro: http://www.advid.pt/

Para conhecer outros projetos apoiados pelo COMPETE no âmbito do Sistema de Incentivos à I&DT , consulte o menu Áreas/Os Projetos em que Apoiamos.
Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.
Por: Cátia Silva Pinto | Núcleo de Comunicação e Imagem

Para conhecer outros projetos apoiados pelo COMPETE no âmbito do Sistema de Incentivos à I&DT , consulte o menu Áreas/Os Projetos em que Apoiamos.

Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.

Por: Cátia Silva Pinto | Núcleo de Comunicação e Imagem

TecMinho incentiva participação de start-ups portuguesas no 7º Programa-Quadro/Horizonte 2020

05.08.2014
  • Pólos e Clusters
  • Acções Colectivas

Apoiado pelo COMPETE, o projeto visa apoiar um agregado empresarial preferencial, as start-ups de base tecnológica, de áreas baseadas em conhecimento intensivo e inovação sistemática: a biotecnologia e a nanotecnologia.

Projeto | Apoio à participação de start-ups portuguesas no Programa Capacidades do 7º PQ
Projeto | Apoio à participação de start-ups portuguesas no Programa Capacidades do 7º PQ

Projeto | Apoio à participação de start-ups portuguesas no Programa Capacidades do 7º PQ


1. Síntese


O projeto visa apoiar, primordialmente, um agregado empresarial crítico para o crescimento e internacionalização da economia nacional - as start-ups de base tecnológica - num conjunto de ações conducentes à sua integração em redes e plataformas tecnológicas europeias e à participação em projetos europeus que permitam o desenvolvimento e validação de novos produtos, processos e serviços.


Pretende-se ainda apoiar outras PME e entidades de I&D nacionais dedicadas essencialmente às áreas da nanotecnologia, biotecnologia e saúde.


1.1 Objetivos Gerais


•    Desenvolver uma economia baseada no conhecimento e na inovação através do apoio a start-ups de base tecnológica em áreas baseadas em conhecimento intensivo e inovação sistemática como a biotecnologia e a nanotecnologia.
•    Reforçar o capital de conhecimento e de inovação de outras PME, ligadas às áreas tecnológicas em apreço, através de uma aproximação estratégica a fontes do saber nacionais e internacionais e através da prestação de serviços especializados de suporte à inovação, I&D, transferência de tecnologia e propriedade industrial.
•    Promover ligações de este ecossistema de inovação, composto por start-ups, outras PME e entidades do SCTN, às principais redes de inovação internacionais e às plataformas tecnológicas europeias mais relevantes.
•    Incremento da produção transacionável e de uma maior orientação para os mercados internacionais do conjunto da economia portuguesa.
•    Alteração do perfil de especialização produtiva, renovação e qualificação de modelos empresariais.


1.2 Objetivos Específicos

Dirigido a start-ups e outras PME pretende-se:

•    Capacitar para a preparação, negociação e gestão de projetos europeus relacionados com a aquisição de I&D, propriedade industrial e serviços de inovação.
•    Apoiar na definição de estratégias de business development (incluindo as estratégias de propriedade industrial) que estejam na base das candidaturas a financiamento público.
•    Capacitar para a liderança e gestão de projetos europeus.
•    Integrar em redes internacionais de I&D e inovação, assim como em plataformas tecnológicas relevantes.


1.3 Atividades

•    Ações de promoção e informação.
•    Ações de diagnóstico, estratégia e planeamento.
•    Constituição de consórcios.
•    Preparação, negociação e submissão de projeto.
•    Coaching e acompanhamento.
•    Avaliação, promoção e difusão de resultados.
•    Gestão de projeto.



2. Apoio do COMPETE

2.1    Testemunho do promotor

Segundo Pedro Silva, Coordenador da Unidade de Comercialização de Ciência & Tecnologia da TecMinho, “o apoio do COMPETE no contexto da operação: Apoio à Participação de Start-ups Portuguesas no Programa Capacidades do 7º PQ permitiu nomeadamente lograr uma ligação estratégica da TecMinho à Plataforma Tecnológica Europeia de Nanomedicina (http://www.etp-nanomedicine.eu/public).

Esta ligação estratégica tem sido consubstanciada em:

- Esforços de promoção, atualização e consolidação do mapa europeu de Nanomedicina, evidenciando e reforçando a dimensão nacional no âmbito da Nanomedicina;

- Participação noutras atividades centrais da Plataforma, nomeadamente:

- na apresentação atempada aos delegados nacionais de suporte à Comissão Europeia das ideias da Plataforma para os programas relevantes do H2020;

- na angariação de novos membros nacionais para integração enquanto associados da Plataforma;

- no envolvimento ativo de potenciais interessados em serviços de networking e intermediação tecnológica da Plataforma, como a funcionalidade de brokerage virtual de oportunidades e perfis de colaboração para o H2020, apenas disponível para associados da Plataforma, ou o Encontro Anual que será realizado em Outubro próximo no País Vasco, e que está aberto a todos os interessados;

- Participação no arranque dos trabalhos dos grupos temáticos da Plataforma, nomeadamente nos grupos relacionados com o conceito de “Translational Hubs” definidos, a saber: “Business” e “Regenerative Medicine”. A TecMinho tem vindo a contribuir com a sua experiência em estratégias e ações de “early-stage business development”, nomeadamente aquelas que visam tecnologias e start-ups na área biomédica;

- Integração do consórcio europeu montado e coordenado pela VDI/VDE (Secretariado da Plataforma) à chamada NMP-09-2014 (“Networking of SMEs in the nano-biomedical sector”). Esta CSA (Coordination and Suppor Action) tem por objetivo materializar o conceito estruturante de um “Translation Hub” da Plataforma de Nanomedicina, como elemento central de realização do potencial e das vantagens competitivas da Europa numa das áreas mais promissoras da atualidade. A TecMinho será responsável pela gestão do “Translation Advisory Board”, uma estrutura que apoiará start-ups e PME’s a levarem as suas inovações em nanomedicina para o mercado, através de aconselhamento e coaching de peritos internacionais em translação de avanços em Medicina com nanotecnologias.

A operação tem também permitido à TecMinho aproximar-se de outras Plataformas Tecnológicas Europeias de interesse estratégico para o Sistema Científico e Tecnológico Nacional, como a “SusChem”, “Food4Life” ou a “Future for Textiles and Clothing”.

As Plataformas Tecnológicas Europeias (ETPs) são fóruns liderados pelas indústrias interessadas e têm a seu cargo a definição das prioridades de investigação numa ampla gama de áreas tecnológicas. Conforme tem sido evidenciado, as Plataformas Tecnológicas Europeias são catalisadores e agentes centrais da inovação a nível europeu, permitindo:

- formar e/ou fortalecer redes europeias;

- defender ideias e interesses próprios;

- influenciar as prioridades europeias para a agenda de atividades de I&D a financiar pelo H2020;

-  chegar a posições de liderança, de ser conhecido e de conhecer os líderes nas respetivas áreas tecnológicas;

-  formar consórcios robustos para concorrer com propostas ganhadoras em temas de interesse.”

 

2.2 Âmbito


Promovido pela TecMinho e apoiado pelo COMPETE (Programa Operacional Factores de Competitividade) no âmbito do Sistema de Apoio a Acções Colectivas (SIAC), o projeto envolveu um investimento elegível de 90 mil euros, correspondendo a um incentivo FEDER de 66 mil euros.

O projeto enquadra-se nos principais desígnios estratégicos da Agenda para a Competitividade do QREN, estando orientado para estimular a qualificação do tecido produtivo, pela aposta na inovação, no desenvolvimento tecnológico, no empreendedorismo qualificado e na internacionalização e modernização empresariais.


Há também um alinhamento com o objetivo central da Estratégia de Eficiência Coletiva associada ao Health Cluster Portugal - Polo de Competitividade da Saúde (HCP).


3. Descrição do projeto


3.1 Enquadramento


A biotecnologia e a nanotecnologia são áreas emergentes com potencial para terem efeitos estruturantes na alteração do tecido produtivo. Não apenas pelo número de empresas nascentes em Portugal nestas áreas, mas também pelos efeitos de arrastamento que podem ter na alteração do perfil de especialização produtiva de um tecido empresarial maioritariamente ligado a sectores tradicionais, de baixa intensidade e fraca incorporação tecnológica.


A TecMinho prosseguirá um conjunto de ações de sensibilização e diagnóstico em PME tendentes a identificar necessidades e oportunidades de apoio à inovação, I&D, transferência de tecnologia, propriedade industrial e internacionalização que se traduzam em impactos significativos para a renovação e qualificação de modelos empresariais.


Atendendo ao potencial das start-ups para a valorização do sector produtivo e consequente desenvolvimento económico e internacionalização da economia portuguesa com base na inovação e no conhecimento, ao qual acrescem as necessidades específicas críticas deste agregado empresarial na sua fase de arranque e crescimento, entendeu-se oportuna a direção dos principais esforços deste projeto para este público.


O impacto do projeto depende grandemente do sucesso das ações de promoção, sensibilização, informação e difusão dos resultados do mesmo. Neste contexto, foram concebidas uma série de iniciativas pioneiras, como os concursos que se pretendem lançar, e um conjunto de eventos de promoção e divulgação. Estas ações foram desenhadas para envolverem um conjunto de parceiros estratégicos que em muito contribuirão para o seu sucesso, destacando-se a Agência da Inovação, o IAPMEI, a Enterprise Europe Network, o GPPQ, o Avepark, o Biocant, o Health Cluster Portugal, as 5 Plataformas Tecnológicas Europeias e os seus pontos de contacto nacional, a Universidade do Minho e outras entidades do SCTN a envolver.


3.2 Programa de Ação


O Programa de Ação está dividido em 3 grandes linhas de intervenção:

1. Promoção, Informação e Difusão de Resultados

Irão ser concebidas iniciativas, eventos e ações destinadas a promover, envolver e beneficiar os grupos-alvo destinatários deste projeto:

•    As start-ups

No sentido de dinamizar a participação de start-ups em programas de financiamento europeu serão lançados concursos de ideias de projetos de I&D que irão premiar a melhor ideia a concurso nas regiões Norte e Centro. O acesso aos concursos irá requerer um registo, o qual dará acesso a informação e documentação não confidencial gerada pelo projeto. Este registo permitirá à TecMinho direcionar as ações de promoção, informação e divulgação dos resultados de forma personalizada para as start-ups subscritoras.

No que respeita as start-ups diretamente beneficiárias das atividades de consultoria especializada programadas, serão realizadas sessões presenciais individuais para sensibilização e informação sobre metodologias, planos e documentação relevante para a correta execução da intervenção.

A participação das start-ups em redes e plataformas tecnológicas será incentivada através de espaços dedicados nos eventos, reuniões presenciais e mailings. A informação sobre redes e plataformas tecnológicas será disponibilizada no site do projeto. As funcionalidades de registo irão ainda incluir um conjunto de questões para alinhamento de interesses em relação a redes e plataformas tecnológicas.

•    As restantes PME

Será criada uma área de registo para identificar necessidades/oportunidades de I&D que possam dar origem a projetos internacionais e a serviços de apoio à I&D e inovação. As ações de promoção e informação irão também prever um conjunto de visitas a empresas.

A participação de outras PME nos eventos, em redes e plataformas tecnológicas será incentivada através de espaços dedicados nos eventos e através de contactos personalizados, reuniões presenciais e mailings. A informação de interesse sobre redes e plataformas tecnológicas será disponibilizada no site do projeto.

•    As entidades do SCTN e os investigadores principais

Serão realizadas ações de promoção e sensibilização direcionadas a entidades do SCTN que apresentem competências de I&D alinhadas com as principais necessidades das start-ups diretamente beneficiárias. Os eventos de promoção e divulgação também estarão abertos à participação deste grupo-alvo.

Este grupo-alvo também será objeto de incentivo e ações destinadas a promover a sua participação em plataformas tecnológicas relevantes.

•    Os alunos finalistas e os investigadores juniores

Será promovido um concurso para envolvimento deste grupo-alvo nos trabalhos das equipas de preparação de projetos.

2. Diagnóstico e Capacitação

Estas ações incluem metodologias desenvolvidas pela TecMinho nos seus serviços de apoio à I&D e inovação, assim como o know-how acumulado pela equipa em tópicos especializados, nomeadamente análise estratégica, business development, propriedade industrial, avaliação do potencial de empresas e tecnologias early-stage, avaliação do potencial de I&D, análise de mercado. Estas ações visam as start-ups diretamente beneficiárias, as quais serão envolvidas numa série de sessões de diagnóstico, capacitação e coaching para a preparação, coordenação e gestão de parcerias de I&D internacionais sustentadas em financiamento público.

Ainda que com menor afetação de recursos, estas ações envolverão outras start-ups não visadas diretamente e outras PME que demonstrem interesse na intervenção deste projeto.
As ações de diagnóstico e capacitação serão articuladas para a definição de equipas de projeto que integrem entidades do SCTN, investigadores principais e alunos finalistas/investigadores juniores da Universidade do Minho.

Na vertente de capacitação, e no caso das empresas com candidaturas aprovadas, serão realizadas sessões de coaching personalizado para a coordenação e gestão de projetos europeus.

3. Preparação e Acompanhamento de Candidaturas

Estas ações terão fases e metodologias próprias no momento de preparação, as quais serão devidamente afinadas entre a TecMinho e a entidade consultora internacional a envolver.
A TecMinho poderá ainda prestar assistência a outras empresas PME interessadas em questões relacionadas com a preparação de candidaturas.


3.3 Resultados e Impactos


O impacto do projeto e os seus principais resultados refletir-se-ão, de forma mais notória, no agregado empresarial eleito para este projeto: as start-ups baseadas em conhecimento intensivo. Apesar de instrumentalmente o projeto visar o aumento da participação deste agregado em projetos, redes e plataformas tecnológicas europeias, o impacto do projeto irá muito além do número de candidaturas submetidas por parte deste agregado específico e das redes e plataformas que ele venha a integrar.

Com efeito, as start-ups visadas serão apoiadas de forma extensiva em todo o trabalho necessário para a identificação de oportunidades de financiamento, preparação de candidaturas competitivas e gestão de projetos aprovados, incluindo:

- o diagnóstico e sistematização da estratégia empresarial e da situação competitiva da empresa;

- a definição das estratégias de business development mais adequadas às empresas;

- o diagnóstico do potencial de ideias de projeto;

- o planeamento de financiamento público europeu alicerçado nas estratégias de business development num período de referência de 2 anos;

- o planeamento estratégico de candidaturas a submeter no curto prazo;

- a capacitação para coordenação e gestão de projetos europeus;

- a capacitação para definição de planos ativos de gestão da inovação, propriedade industrial e valorização e divulgação de resultados no âmbito de projetos financiados.

Espera-se que com os trabalhos de apoio estratégico a start-ups se ajude estas empresas a ultrapassarem com sucesso a fase de arranque, como também contribuir para aumentar a viabilidade e potencial destas empresas, em termos de valor de mercado, assim como para acelerar o seu crescimento e penetração em mercados internacionais.

Apesar do agregado start-up estar normalmente associado a entidades do SCTN, perspetiva-se o alargamento das ligações estratégicas destas empresas a entidades do SCT nacionais e internacionais, assim como a outros parceiros de desenvolvimento tecnológico, de forma a criar parcerias que acelerem o desenvolvimento de novos produtos, processos e serviços de elevado conteúdo inovador.

O projeto produzirá efeitos importantes num conjunto alargado de PME, contribuindo de forma inequívoca para o aumento da sua competitividade com base em apostas estratégicas na inovação, desenvolvimento tecnológico e propriedade industrial. Neste contexto, e apesar do projeto incidir especialmente nas start-ups, a TecMinho não deixará de apoiar e promover a participação de outras empresas nos Programas, Redes e Plataformas Tecnológicas Europeias que irá promover.

Espera-se que o projeto tenha impacto e incidência especial naquelas PME que se possam dedicar ou beneficiar de atividades de I&D nas áreas tecnológicas estratégicas do projeto - a biotecnologia e a nanotecnologia - independentemente dessas empresas poderem constituir-se como desenvolvedores, tomadores ou utilizadores de resultados de investigação dessas áreas. As PME alvo serão "arrastadas" para autênticas plataformas de I&D e inovação aberta, que serão concebidas de forma sinergética com as várias dimensões da intervenção.

Tendo como referência o papel da TecMinho enquanto estrutura de interface da Universidade do Minho, a entidade conta com elevada experiência na valorização e comercialização de Ciência & Tecnologia de entidades públicas de I&DT. Neste contexto a TecMinho não poderia deixar de beneficiar um conjunto de entidades do SCTN no presente projeto.

Espera-se que os investigadores principais beneficiem largamente do seu envolvimento em Redes e Plataformas Tecnológicas, quer em termos da geração de novas ideias para investigação e projetos decorrentes, como na identificação de potenciais parceiros para novos projetos de investigação.
O projeto pode, ainda, contribuir para que a comunidade de alunos finalistas e investigadores juniores da Universidade do Minho  cultive um maior espírito empreendedor e aumente a sua empregabilidade através da aquisição de competências muito específicas, nomeadamente ao nível da definição estratégica de projetos, planeamento e preparação de propostas competitivas.

Por último, este projeto é uma oportunidade única para a TecMinho intensificar a sua aposta na definição, criação e consolidação de parcerias internacionais estratégicas para o negócio e a competitividade dos seus clientes e para a valorização da Ciência & Tecnologia da Universidade do Minho, utilizando instrumentalmente um mix de Programas, Redes e Plataformas Tecnológicas Internacionais para o efeito. É também a oportunidade para desenhar e lançar um conjunto de iniciativas, modelos e metodologias inovadoras que permitam continuar a sua afirmação como uma entidade pioneira a nível internacional.


4. Links

•    Site

•    Plataforma Tecnológica Europeia de Nanomedicina

 

•    Oportunidades H2020, redes e plataformas

•    Página oficial da Comissão Europeia

Para conhecer outros projetos apoiados pelo COMPETE no âmbito do SIAC - Sistema de Apoio a Acções Colectivas, consulte o menu Áreas/Os Projetos em que Apostamos.

Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.

Por: Cátia Silva Pinto | Núcleo de Comunicação e Imagem

TecMinho incentiva participação de start-ups portuguesas no 7º Programa-Quadro/Horizonte 2020

05.08.2014
  • Pólos e Clusters
  • Acções Colectivas

Apoiado pelo COMPETE, o projeto visa apoiar um agregado empresarial preferencial, as start-ups de base tecnológica, de áreas baseadas em conhecimento intensivo e inovação sistemática: a biotecnologia e a nanotecnologia.

Projeto | Apoio à participação de start-ups portuguesas no Programa Capacidades do 7º PQ
Projeto | Apoio à participação de start-ups portuguesas no Programa Capacidades do 7º PQ

Projeto | Apoio à participação de start-ups portuguesas no Programa Capacidades do 7º PQ


1. Síntese


O projeto visa apoiar, primordialmente, um agregado empresarial crítico para o crescimento e internacionalização da economia nacional - as start-ups de base tecnológica - num conjunto de ações conducentes à sua integração em redes e plataformas tecnológicas europeias e à participação em projetos europeus que permitam o desenvolvimento e validação de novos produtos, processos e serviços.


Pretende-se ainda apoiar outras PME e entidades de I&D nacionais dedicadas essencialmente às áreas da nanotecnologia, biotecnologia e saúde.


1.1 Objetivos Gerais


•    Desenvolver uma economia baseada no conhecimento e na inovação através do apoio a start-ups de base tecnológica em áreas baseadas em conhecimento intensivo e inovação sistemática como a biotecnologia e a nanotecnologia.
•    Reforçar o capital de conhecimento e de inovação de outras PME, ligadas às áreas tecnológicas em apreço, através de uma aproximação estratégica a fontes do saber nacionais e internacionais e através da prestação de serviços especializados de suporte à inovação, I&D, transferência de tecnologia e propriedade industrial.
•    Promover ligações de este ecossistema de inovação, composto por start-ups, outras PME e entidades do SCTN, às principais redes de inovação internacionais e às plataformas tecnológicas europeias mais relevantes.
•    Incremento da produção transacionável e de uma maior orientação para os mercados internacionais do conjunto da economia portuguesa.
•    Alteração do perfil de especialização produtiva, renovação e qualificação de modelos empresariais.


1.2 Objetivos Específicos

Dirigido a start-ups e outras PME pretende-se:

•    Capacitar para a preparação, negociação e gestão de projetos europeus relacionados com a aquisição de I&D, propriedade industrial e serviços de inovação.
•    Apoiar na definição de estratégias de business development (incluindo as estratégias de propriedade industrial) que estejam na base das candidaturas a financiamento público.
•    Capacitar para a liderança e gestão de projetos europeus.
•    Integrar em redes internacionais de I&D e inovação, assim como em plataformas tecnológicas relevantes.


1.3 Atividades

•    Ações de promoção e informação.
•    Ações de diagnóstico, estratégia e planeamento.
•    Constituição de consórcios.
•    Preparação, negociação e submissão de projeto.
•    Coaching e acompanhamento.
•    Avaliação, promoção e difusão de resultados.
•    Gestão de projeto.



2. Apoio do COMPETE

2.1    Testemunho do promotor

Segundo Pedro Silva, Coordenador da Unidade de Comercialização de Ciência & Tecnologia da TecMinho, “o apoio do COMPETE no contexto da operação: Apoio à Participação de Start-ups Portuguesas no Programa Capacidades do 7º PQ permitiu nomeadamente lograr uma ligação estratégica da TecMinho à Plataforma Tecnológica Europeia de Nanomedicina (http://www.etp-nanomedicine.eu/public).

Esta ligação estratégica tem sido consubstanciada em:

- Esforços de promoção, atualização e consolidação do mapa europeu de Nanomedicina, evidenciando e reforçando a dimensão nacional no âmbito da Nanomedicina;

- Participação noutras atividades centrais da Plataforma, nomeadamente:

- na apresentação atempada aos delegados nacionais de suporte à Comissão Europeia das ideias da Plataforma para os programas relevantes do H2020;

- na angariação de novos membros nacionais para integração enquanto associados da Plataforma;

- no envolvimento ativo de potenciais interessados em serviços de networking e intermediação tecnológica da Plataforma, como a funcionalidade de brokerage virtual de oportunidades e perfis de colaboração para o H2020, apenas disponível para associados da Plataforma, ou o Encontro Anual que será realizado em Outubro próximo no País Vasco, e que está aberto a todos os interessados;

- Participação no arranque dos trabalhos dos grupos temáticos da Plataforma, nomeadamente nos grupos relacionados com o conceito de “Translational Hubs” definidos, a saber: “Business” e “Regenerative Medicine”. A TecMinho tem vindo a contribuir com a sua experiência em estratégias e ações de “early-stage business development”, nomeadamente aquelas que visam tecnologias e start-ups na área biomédica;

- Integração do consórcio europeu montado e coordenado pela VDI/VDE (Secretariado da Plataforma) à chamada NMP-09-2014 (“Networking of SMEs in the nano-biomedical sector”). Esta CSA (Coordination and Suppor Action) tem por objetivo materializar o conceito estruturante de um “Translation Hub” da Plataforma de Nanomedicina, como elemento central de realização do potencial e das vantagens competitivas da Europa numa das áreas mais promissoras da atualidade. A TecMinho será responsável pela gestão do “Translation Advisory Board”, uma estrutura que apoiará start-ups e PME’s a levarem as suas inovações em nanomedicina para o mercado, através de aconselhamento e coaching de peritos internacionais em translação de avanços em Medicina com nanotecnologias.

A operação tem também permitido à TecMinho aproximar-se de outras Plataformas Tecnológicas Europeias de interesse estratégico para o Sistema Científico e Tecnológico Nacional, como a “SusChem”, “Food4Life” ou a “Future for Textiles and Clothing”.

As Plataformas Tecnológicas Europeias (ETPs) são fóruns liderados pelas indústrias interessadas e têm a seu cargo a definição das prioridades de investigação numa ampla gama de áreas tecnológicas. Conforme tem sido evidenciado, as Plataformas Tecnológicas Europeias são catalisadores e agentes centrais da inovação a nível europeu, permitindo:

- formar e/ou fortalecer redes europeias;

- defender ideias e interesses próprios;

- influenciar as prioridades europeias para a agenda de atividades de I&D a financiar pelo H2020;

-  chegar a posições de liderança, de ser conhecido e de conhecer os líderes nas respetivas áreas tecnológicas;

-  formar consórcios robustos para concorrer com propostas ganhadoras em temas de interesse.”

 

2.2 Âmbito


Promovido pela TecMinho e apoiado pelo COMPETE (Programa Operacional Factores de Competitividade) no âmbito do Sistema de Apoio a Acções Colectivas (SIAC), o projeto envolveu um investimento elegível de 90 mil euros, correspondendo a um incentivo FEDER de 66 mil euros.

O projeto enquadra-se nos principais desígnios estratégicos da Agenda para a Competitividade do QREN, estando orientado para estimular a qualificação do tecido produtivo, pela aposta na inovação, no desenvolvimento tecnológico, no empreendedorismo qualificado e na internacionalização e modernização empresariais.


Há também um alinhamento com o objetivo central da Estratégia de Eficiência Coletiva associada ao Health Cluster Portugal - Polo de Competitividade da Saúde (HCP).


3. Descrição do projeto


3.1 Enquadramento


A biotecnologia e a nanotecnologia são áreas emergentes com potencial para terem efeitos estruturantes na alteração do tecido produtivo. Não apenas pelo número de empresas nascentes em Portugal nestas áreas, mas também pelos efeitos de arrastamento que podem ter na alteração do perfil de especialização produtiva de um tecido empresarial maioritariamente ligado a sectores tradicionais, de baixa intensidade e fraca incorporação tecnológica.


A TecMinho prosseguirá um conjunto de ações de sensibilização e diagnóstico em PME tendentes a identificar necessidades e oportunidades de apoio à inovação, I&D, transferência de tecnologia, propriedade industrial e internacionalização que se traduzam em impactos significativos para a renovação e qualificação de modelos empresariais.


Atendendo ao potencial das start-ups para a valorização do sector produtivo e consequente desenvolvimento económico e internacionalização da economia portuguesa com base na inovação e no conhecimento, ao qual acrescem as necessidades específicas críticas deste agregado empresarial na sua fase de arranque e crescimento, entendeu-se oportuna a direção dos principais esforços deste projeto para este público.


O impacto do projeto depende grandemente do sucesso das ações de promoção, sensibilização, informação e difusão dos resultados do mesmo. Neste contexto, foram concebidas uma série de iniciativas pioneiras, como os concursos que se pretendem lançar, e um conjunto de eventos de promoção e divulgação. Estas ações foram desenhadas para envolverem um conjunto de parceiros estratégicos que em muito contribuirão para o seu sucesso, destacando-se a Agência da Inovação, o IAPMEI, a Enterprise Europe Network, o GPPQ, o Avepark, o Biocant, o Health Cluster Portugal, as 5 Plataformas Tecnológicas Europeias e os seus pontos de contacto nacional, a Universidade do Minho e outras entidades do SCTN a envolver.


3.2 Programa de Ação


O Programa de Ação está dividido em 3 grandes linhas de intervenção:

1. Promoção, Informação e Difusão de Resultados

Irão ser concebidas iniciativas, eventos e ações destinadas a promover, envolver e beneficiar os grupos-alvo destinatários deste projeto:

•    As start-ups

No sentido de dinamizar a participação de start-ups em programas de financiamento europeu serão lançados concursos de ideias de projetos de I&D que irão premiar a melhor ideia a concurso nas regiões Norte e Centro. O acesso aos concursos irá requerer um registo, o qual dará acesso a informação e documentação não confidencial gerada pelo projeto. Este registo permitirá à TecMinho direcionar as ações de promoção, informação e divulgação dos resultados de forma personalizada para as start-ups subscritoras.

No que respeita as start-ups diretamente beneficiárias das atividades de consultoria especializada programadas, serão realizadas sessões presenciais individuais para sensibilização e informação sobre metodologias, planos e documentação relevante para a correta execução da intervenção.

A participação das start-ups em redes e plataformas tecnológicas será incentivada através de espaços dedicados nos eventos, reuniões presenciais e mailings. A informação sobre redes e plataformas tecnológicas será disponibilizada no site do projeto. As funcionalidades de registo irão ainda incluir um conjunto de questões para alinhamento de interesses em relação a redes e plataformas tecnológicas.

•    As restantes PME

Será criada uma área de registo para identificar necessidades/oportunidades de I&D que possam dar origem a projetos internacionais e a serviços de apoio à I&D e inovação. As ações de promoção e informação irão também prever um conjunto de visitas a empresas.

A participação de outras PME nos eventos, em redes e plataformas tecnológicas será incentivada através de espaços dedicados nos eventos e através de contactos personalizados, reuniões presenciais e mailings. A informação de interesse sobre redes e plataformas tecnológicas será disponibilizada no site do projeto.

•    As entidades do SCTN e os investigadores principais

Serão realizadas ações de promoção e sensibilização direcionadas a entidades do SCTN que apresentem competências de I&D alinhadas com as principais necessidades das start-ups diretamente beneficiárias. Os eventos de promoção e divulgação também estarão abertos à participação deste grupo-alvo.

Este grupo-alvo também será objeto de incentivo e ações destinadas a promover a sua participação em plataformas tecnológicas relevantes.

•    Os alunos finalistas e os investigadores juniores

Será promovido um concurso para envolvimento deste grupo-alvo nos trabalhos das equipas de preparação de projetos.

2. Diagnóstico e Capacitação

Estas ações incluem metodologias desenvolvidas pela TecMinho nos seus serviços de apoio à I&D e inovação, assim como o know-how acumulado pela equipa em tópicos especializados, nomeadamente análise estratégica, business development, propriedade industrial, avaliação do potencial de empresas e tecnologias early-stage, avaliação do potencial de I&D, análise de mercado. Estas ações visam as start-ups diretamente beneficiárias, as quais serão envolvidas numa série de sessões de diagnóstico, capacitação e coaching para a preparação, coordenação e gestão de parcerias de I&D internacionais sustentadas em financiamento público.

Ainda que com menor afetação de recursos, estas ações envolverão outras start-ups não visadas diretamente e outras PME que demonstrem interesse na intervenção deste projeto.
As ações de diagnóstico e capacitação serão articuladas para a definição de equipas de projeto que integrem entidades do SCTN, investigadores principais e alunos finalistas/investigadores juniores da Universidade do Minho.

Na vertente de capacitação, e no caso das empresas com candidaturas aprovadas, serão realizadas sessões de coaching personalizado para a coordenação e gestão de projetos europeus.

3. Preparação e Acompanhamento de Candidaturas

Estas ações terão fases e metodologias próprias no momento de preparação, as quais serão devidamente afinadas entre a TecMinho e a entidade consultora internacional a envolver.
A TecMinho poderá ainda prestar assistência a outras empresas PME interessadas em questões relacionadas com a preparação de candidaturas.


3.3 Resultados e Impactos


O impacto do projeto e os seus principais resultados refletir-se-ão, de forma mais notória, no agregado empresarial eleito para este projeto: as start-ups baseadas em conhecimento intensivo. Apesar de instrumentalmente o projeto visar o aumento da participação deste agregado em projetos, redes e plataformas tecnológicas europeias, o impacto do projeto irá muito além do número de candidaturas submetidas por parte deste agregado específico e das redes e plataformas que ele venha a integrar.

Com efeito, as start-ups visadas serão apoiadas de forma extensiva em todo o trabalho necessário para a identificação de oportunidades de financiamento, preparação de candidaturas competitivas e gestão de projetos aprovados, incluindo:

- o diagnóstico e sistematização da estratégia empresarial e da situação competitiva da empresa;

- a definição das estratégias de business development mais adequadas às empresas;

- o diagnóstico do potencial de ideias de projeto;

- o planeamento de financiamento público europeu alicerçado nas estratégias de business development num período de referência de 2 anos;

- o planeamento estratégico de candidaturas a submeter no curto prazo;

- a capacitação para coordenação e gestão de projetos europeus;

- a capacitação para definição de planos ativos de gestão da inovação, propriedade industrial e valorização e divulgação de resultados no âmbito de projetos financiados.

Espera-se que com os trabalhos de apoio estratégico a start-ups se ajude estas empresas a ultrapassarem com sucesso a fase de arranque, como também contribuir para aumentar a viabilidade e potencial destas empresas, em termos de valor de mercado, assim como para acelerar o seu crescimento e penetração em mercados internacionais.

Apesar do agregado start-up estar normalmente associado a entidades do SCTN, perspetiva-se o alargamento das ligações estratégicas destas empresas a entidades do SCT nacionais e internacionais, assim como a outros parceiros de desenvolvimento tecnológico, de forma a criar parcerias que acelerem o desenvolvimento de novos produtos, processos e serviços de elevado conteúdo inovador.

O projeto produzirá efeitos importantes num conjunto alargado de PME, contribuindo de forma inequívoca para o aumento da sua competitividade com base em apostas estratégicas na inovação, desenvolvimento tecnológico e propriedade industrial. Neste contexto, e apesar do projeto incidir especialmente nas start-ups, a TecMinho não deixará de apoiar e promover a participação de outras empresas nos Programas, Redes e Plataformas Tecnológicas Europeias que irá promover.

Espera-se que o projeto tenha impacto e incidência especial naquelas PME que se possam dedicar ou beneficiar de atividades de I&D nas áreas tecnológicas estratégicas do projeto - a biotecnologia e a nanotecnologia - independentemente dessas empresas poderem constituir-se como desenvolvedores, tomadores ou utilizadores de resultados de investigação dessas áreas. As PME alvo serão "arrastadas" para autênticas plataformas de I&D e inovação aberta, que serão concebidas de forma sinergética com as várias dimensões da intervenção.

Tendo como referência o papel da TecMinho enquanto estrutura de interface da Universidade do Minho, a entidade conta com elevada experiência na valorização e comercialização de Ciência & Tecnologia de entidades públicas de I&DT. Neste contexto a TecMinho não poderia deixar de beneficiar um conjunto de entidades do SCTN no presente projeto.

Espera-se que os investigadores principais beneficiem largamente do seu envolvimento em Redes e Plataformas Tecnológicas, quer em termos da geração de novas ideias para investigação e projetos decorrentes, como na identificação de potenciais parceiros para novos projetos de investigação.
O projeto pode, ainda, contribuir para que a comunidade de alunos finalistas e investigadores juniores da Universidade do Minho  cultive um maior espírito empreendedor e aumente a sua empregabilidade através da aquisição de competências muito específicas, nomeadamente ao nível da definição estratégica de projetos, planeamento e preparação de propostas competitivas.

Por último, este projeto é uma oportunidade única para a TecMinho intensificar a sua aposta na definição, criação e consolidação de parcerias internacionais estratégicas para o negócio e a competitividade dos seus clientes e para a valorização da Ciência & Tecnologia da Universidade do Minho, utilizando instrumentalmente um mix de Programas, Redes e Plataformas Tecnológicas Internacionais para o efeito. É também a oportunidade para desenhar e lançar um conjunto de iniciativas, modelos e metodologias inovadoras que permitam continuar a sua afirmação como uma entidade pioneira a nível internacional.


4. Links

•    Site

•    Plataforma Tecnológica Europeia de Nanomedicina

 

•    Oportunidades H2020, redes e plataformas

•    Página oficial da Comissão Europeia

Para conhecer outros projetos apoiados pelo COMPETE no âmbito do SIAC - Sistema de Apoio a Acções Colectivas, consulte o menu Áreas/Os Projetos em que Apostamos.

Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.

Por: Cátia Silva Pinto | Núcleo de Comunicação e Imagem

HCP-SEI – Saúde, Empreendedorismo e Inovação

27.05.2014
  • Pólos e Clusters
  • Acções Colectivas

Trata-se de um projeto cofinanciado pelo COMPETE que visa estimular e incentivar as entidades portuguesas - destaque para as PME - a participarem em consórcios internacionais no âmbito do 7.º Programa-Quadro e do Horizonte 2020.

Logo HCP

1. Síntese

O Health Cluster Portugal pretende com o projeto HCP-SEI – Saúde, Empreendedorismo e Inovação promover um serviço permanente e sustentável de apoio aos seus Associados na procura e identificação de oportunidades de financiamento comunitário à investigação,  desenvolvimento e inovação. 

Para a concretização deste objetivo é necessária a criação das condições essenciais ao desenvolvimento de atividades de networking internacional que permitam influenciar os stakeholders e as políticas europeias nas áreas de atividade dos Associados do HCP.

Neste contexto ganha relevância estratégica a identificação de redes, plataformas ou organizações internacionais cuja participação constitua uma mais-valia para o HCP, seus Associados e, de uma forma geral, toda a cadeia de valor da saúde.

 

2. Apoio do COMPETE

> Enquadramento 

Promovido pelo Health Cluster Portugal – Associação do Pólo de Competitividade da Saúde, o projeto, em curso, HCP-SEI – Saúde, Empreendedorismo e Inovação insere-se no Sistema de Apoio a Acções Colectivas (SIAC) do COMPETE – Programa Operacional Factores de Competitividade.


> Financiamento

O projeto HCP-SEI envolveu um investimento elegível no valor de 253.803 euros, a que corresponde um incentivo FEDER de 166.716 euros.

> Testemunho do promotor

Joaquim Cunha | HCP Segundo Joaquim Cunha, Diretor Executivo do Health Cluster Portugal (HCP), “o projeto HCP-SEI constituiu o ponto de partida para a concretização de uma aposta considerada estratégica para o HCP: a criação de uma estrutura especializada no apoio e na promoção de uma maior e melhor participação nacional nos programas comunitários. Procura-se, desta forma, disponibilizar uma importante oportunidade para a participação do tecido económico nacional, e mais concretamente das PME, em projetos de colaboração e em consórcios internacionais, o que, para além de possibilitar o adensamento do networking global, poderá significar também uma alavancagem na investigação e desenvolvimento e na transformação do conhecimento em valor, cumprindo-se assim o ciclo de inovação”.

 

3. O projeto HCP-SEI – Saúde, Empreendedorismo e Inovação

3.1 Âmbito

A promoção da participação nacional nos programas e iniciativas comunitárias passa por uma adequada colaboração e concertação entre todos os atores, estrategicamente orientada e assente num planeamento atempado, onde a existência de uma liderança clara e reconhecida, constitui uma importante mais-valia.

O HCP, através do projeto HCP-SEI propõe-se aprofundar a construção deste caminho.

O projeto HCP-SEI contribui assim para a prossecução de dois dos grandes eixos de intervenção do HCP, nomeadamente, o Robustecimento do tecido empresarial e do sistema de I&D, onde a indução, agilização e apoio à formação de consórcios, tendo em vista a realização de candidaturas de projetos colaborativos adquire especial destaque, e o eixo Financiamento, onde se elege como grande objetivo a obtenção de uma maior e mais bem-sucedida participação por parte dos Associados do HCP nos programas europeus, com destaque para o 7.º Programa Quadro (7.º PQ) e o Horizonte 2020.

Neste sentido, a estratégia definida pelo Health Cluster Portugal no âmbito do projeto HCP-SEI visa o desenvolvimento e a implementação de uma estrutura profissional, de caráter permanente, que possibilite a um número alargado de entidades nacionais, a participação em programas europeus, incluindo a identificação de ideias inovadoras junto de pequenas e médias empresas, universidades e centros tecnológicos, nacionais ou estrangeiros, a elaboração de candidaturas ao 7.º PQ e o apoio à negociação e implementação dos projetos aprovados. 

3.2 Missão

O projeto HCP-SEI, através do desenvolvimento e implementação de uma estrutura permanente, visa incentivar e apoiar a participação de entidades nacionais, em especial as PME, em programas comunitários de financiamento à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico, com particular enfoque no 7.º Programa-Quadro (7.º PQ) e no Horizonte 2020.

3.3 Destinatários

O projeto HCP-SEI dirige-se às empresas, em particular às PME, do setor da saúde, às universidades e entidades do sistema científico e tecnológico e aos hospitais, localizados nas Regiões de Convergência NUTS II do Norte, Centro e Alentejo.

3.4 Objetivos

São objetivos específicos do HCP-SEI:

 

  • Sensibilizar os atores nacionais da Saúde, em particular as PME, para a importância do 7.º PQ, bem como, do Horizonte 2020, enquanto instrumentos chave para o seu desenvolvimento tecnológico, posicionamento competitivo e esforço de internacionalização.
  • Informar e capacitar as empresas e entidades do sistema científico e tecnológico nacionais, em matéria de fundos comunitários de apoio à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico, nomeadamente o 7.º PQ e o Horizonte 2020.
  • Identificar ideias inovadoras e parceiros estratégicos, nacionais e internacionais, com vista à formação ou integração em consórcios para submissão de candidaturas aos Temas Saúde e TIC do 7.º PQ. 
  • Planear e dinamizar candidaturas, incluindo a elaboração das propostas, aos Temas Saúde e TIC do 7.º PQ, nas quais as empresas e/ou as entidades do sistema científico e tecnológico nacionais participem assumindo o papel de parceiros ou coordenadores do consórcio.

3.5 Atividades 

Tendo em consideração os objetivos a atingir, o Health Cluster Portugal, tem vindo a realizar, no âmbito do projeto HCP-SEI, as seguintes atividades e ações: 

1. Prospeção e Planeamento:

  • Identificação, na comunidade nacional, de atores e ideias com elevado potencial para participação em projetos de I&DT, enquadráveis com os temas Saúde e TIC do 7.º PQ e do Horizonte 2020. 
  • Identificação de parceiros estratégicos, nacionais e/ou internacionais, para a formação ou integração de consórcios. 

2. Ações de Promoção e Informação junto do tecido empresarial:

  • Divulgação, contínua e orientada, de informação sobre o 7.º PQ, o Horizonte 2020 e demais iniciativas comunitárias de apoio à Investigação, Desenvolvimento Tecnológico e inovação.
  • Organização de eventos de sensibilização, informação e networking subordinados às temáticas do 7.º PQ e do Horizonte 2020, em particular, e das agendas Europeias para a Competitividade, em geral.

3. Apoio à elaboração de candidaturas ao 7.º PQ I&DT e acompanhamento e análise dos seus resultados.

  • Dinamização, incluindo a elaboração das propostas, de candidaturas ao 7.º PQ.

4. Ações de Lobbying:

  • Realização de ações de lobbying, networking e promoção, com vista a uma maior e mais qualificada visibilidade da cadeia de valor nacional da Saúde, junto do ecossistema de Bruxelas, dos principais stakeholders europeus e do contexto internacional como um todo. 

3.6 Resultados e impactos

Com a implementação e prossecução deste projeto, o Health Cluster Portugal pretende promover e incentivar a participação nacional, com particular enfoque nas PME, nos programas comunitários de financiamento à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico.

As atividades desenvolvidas no âmbito do projeto HCP-SEI permitiram (e continuarão a permitir), o aprofundamento do conhecimento e a capacitação do tecido empresarial nacional em matéria de programas e iniciativas comunitárias de apoio à I&DT em saúde; a análise das oportunidades de financiamento aí existentes; uma promoção efetiva do potencial científico e tecnológico nacional junto de entidades internacionais; um maior reforço do networking internacional e uma maior participação nos programas europeus por parte das entidades portuguesas da cadeia de valor da Saúde.

Importa reforçar que com o presente projeto o HCP pretende ir além de um mero apoio pontual. Como acima mencionado, o projeto HCP-SEI pretende dar um contributo decisivo ao desenvolvimento e à implementação de uma estrutura própria, que se pretende de carácter permanente, dedicada à disseminação de informação, aconselhamento e prestação de serviços de apoio à participação nacional nos programas comunitários. 

Por último, este projeto está a dar um forte contributo para um melhor conhecimento das competências e capacidades nacionais e consequente identificação de complementaridades e pontos de contacto para o desenvolvimento de projetos colaborativos. Projeta também o Health Cluster Portugal como uma marca forte e de referência no setor da saúde, aumentando e melhorando a sua notoriedade internacional e a dos seus Associados e assim contribuindo para o reconhecimento, à escala global, de Portugal enquanto player competitivo no setor da saúde.


4. Links

Site | http://www.healthportugal.com


5. Saiba Mais

5.1 A participação nacional no Sétimo Programa-Quadro de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico

A participação de Portugal nos Programa-Quadro da União Europeia (UE) tem aumentado significativamente, o que demonstra claramente a necessidade, o interesse e o potencial da comunidade científica nacional nestes programas. Não obstante, de acordo com o Sixth FP7 Monitoring Report disponibilizado pela Direção-Geral da Investigação e da Inovação (DG Research & Innovation) da Comissão Europeia, a participação nacional no Sétimo Programa-Quadro de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico (7.º PQ I&DT) registou valores relativamente baixos quando comparados com outros países da UE com dimensão semelhante como a Bélgica ou a Áustria. 

Segundo dados do GPPQ-FCT, durante o período de vigência do 7.º PQ I&DT (2007 a 2013) foram submetidas um total de 124.037 propostas, das quais 8.945 tinham participação nacional. Destas, foram aprovadas um total de 23.324 propostas a que correspondeu um financiamento total da UE de 44.492,60 milhões de Euros. Do total de propostas aprovadas, 1.689 contemplavam participação nacional, o que corresponde a uma taxa de sucesso nacional de 18,88%, face a 18,80% da média da União Europeia. A participação nacional obteve um financiamento de cerca de 528 milhões de Euros, valor que corresponde a 1,2% do financiamento total da UE neste programa.

No que se refere ao Programa Cooperação e mais especificamente ao Tema Saúde, no mesmo período, foram submetidas um total de 4.689 propostas, tendo 348 participação portuguesa. Destas foram aprovadas um total de 989 entre as quais 72 propostas nacionais. De salientar que das 72 propostas com participação portuguesa aprovadas, apenas 1 contempla coordenação nacional. A taxa de sucesso de Portugal no tema Saúde é de 20,7%, o que contrasta com os 24,6% da média da União Europeia. 

O total da verba contratualizada pelas entidades nacionais no tema Saúde, no período 2007-2013, fixou-se nos 28,6 milhões de Euros, o que corresponde a apenas 0,68% do financiamento total atribuído pela União Europeia neste tema. A Saúde é assim o tema do Programa Cooperação com a menor taxa de retorno para Portugal. De salientar que, segundo dados do Tenth Progress Report on SMEs participation in the 7th R&D Framework Programme, publicado pela DG Reserach & Innovation em junho de 2013, mais de 40% da verba atribuída a Portugal no tema Saúde foi concedida às PME nacionais, o que representa quase o dobro da contribuição total atribuída às PME (17,1%). 

Neste contexto, é importante que as entidades nacionais se posicionem estrategicamente para se tornarem mais competitivas neste domínio, o que passa por abordagens coletivas e colaborativas de que é exemplo a iniciativa HCP-SEI. Esta iniciativa constituiu assim o ponto de partida para um posicionamento pró-ativo do Health Cluster Portugal que perdurará para além do seu período de vigência e que tem agora o seu foco no Horizonte 2020.

 

5.2 O Programa-Quadro Horizonte 2020

Com um orçamento global superior a 77 mil milhões de euros, o novo Programa-Quadro Comunitário de Investigação & Inovação para o período 2014-2010 - o Horizonte 2020 (H2020) - é o maior instrumento da Comunidade Europeia especificamente orientado para o apoio à investigação, através do cofinanciamento de projetos de investigação, inovação e demonstração. 

O Horizonte 2020 reúne, pela primeira vez, todo o financiamento no domínio da investigação e da inovação da União Europeia anteriormente assegurado por três iniciativas autónomas: o Programa-Quadro para a Investigação e Desenvolvimento Tecnológico (PQ), o Programa-Quadro para a Competitividade e Inovação (CIP) e o contributo da União Europeia para o Instituto Europeu de Inovação e Tecnologia (EIT).

O Horizonte 2020 compreende três Pilares programáticos com âmbitos e objetivos diferentes:

 

  • Pilar I – Excelência Científica – visa consolidar a posição da União Europeia enquanto líder mundial na ciência (com cerca de 32% do orçamento total). Este pilar engloba 4 subprogramas: Conselho Europeu da Investigação, Tecnologias Futuras e Emergentes, Ações Marie Sklodowska Curie e Infraestruturas de Investigação. 
  • Pilar II – Liderança Industrial – com cerca de 22% do orçamento total, visa contribuir para assegurar a liderança industrial na inovação e nas tecnologias-chave e apoiar as PME no acesso ao capital. Este pilar está dividido em três subprogramas: Tecnologias Facilitadoras e Industriais, Instrumentos Financeiros e de apoio específico às PME em matéria de inovação.
  • Pilar III – Desafios Societais - cerca de 39% do orçamento total será consagrado aos grandes desafios que a Europa enfrenta nas seguintes temáticas: saúde, alterações demográficas e bem-estar; segurança alimentar, agricultura sustentável, investigação marinha e marítima e bioeconomia; energia segura, não poluente e eficiente; transportes inteligentes, ecológicos e integrados; ação climática, eficiência na utilização dos recursos e matérias-primas; e sociedades inclusivas, inovadoras e seguras. De ressalvar que o Desafio Societal 1 “Saúde, alterações demográficas e bem-estar” foi recentrado nas doenças das crianças e dos idosos; doenças neurodegenerativas, músculo-esqueléticas e crónicas; doenças relacionadas com a pobreza, com o envelhecimento e o bem-estar; e na medicina personalizada.

É objetivo da Comissão, no âmbito do Horizonte 2020, abrir o programa a um maior número de participantes de toda a Europa e promover sinergias com outros instrumentos de financiamento tais como os Fundos Estruturais e o Fundo de Desenvolvimento Europeu. 

Para conhecer mais projetos apoiados pelo COMPETE no âmbito do SIAC, consulte o menu "Áreas/Incentivos às Empresas/SIAC/Projetos que Apostamos".
 
Por: Cátia Silva Pinto | Núcleo de Imagem e Comunicação
 
Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.

 

Para conhecer mais projetos apoiados pelo COMPETE no âmbito do SIAC, consulte o menu "Áreas/Incentivos às Empresas/SIAC/Projetos que Apostamos". 

Por: Cátia Silva Pinto | Núcleo de Imagem e Comunicação 

Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.

Conheça o projeto INTER-MARES

26.11.2012
  • Pólos e Clusters
  • Acções Colectivas

Visa contribuir para a consecução dos objetivos da Estratégia de Eficiência Coletiva do Cluster do Mar, nomeadamente no reforço da cooperação entre empresas e centros de I&D e à promoção da internacionalização em diferentes domínios da Economia do Mar.

1. Enquadramento e objetivos

A Oceano XXI apresentou, no âmbito do aviso de abertura n.º 02/SIAC/2011, uma candidatura com a designação “Inter-Mares” que se insere na estratégia de internacionalização do Cluster delineada para os anos de 2012 e 2013.

O projeto visa contribuir para a consecução dos objetivos da Estratégia de Eficiência Coletiva - Cluster do Conhecimento e da Economia do Mar - nomeadamente no que se refere ao reforço da cooperação entre empresas e centros de I&D e à promoção da internacionalização em diferentes domínios da economia do Mar.

O projeto é convergente com a programação de atividades do Cluster para 2012 e contribuiu para reforçar a dimensão de internacionalização da 2ª edição do Fórum do Mar, realizada em maio de 2012.

Promovido pela Oceano XXI e apoiado pelo COMPETE - Programa Operacional Factores de Competitividade, no âmbito do Sistema de Apoio a Acções Colectivas (SIAC), o projeto InterMares envolveum investimento elegível de 227 mil euros, correspondendo a um incentivo FEDER de159 mil euros, para os anos de 2012 e 2013.

A presente candidatura, tem como promotor a Associação Oceano XXI, entidade gestora do Cluster do Conhecimento e Economia do Mar, e enquadra-se no Aviso n.º 02/SIAC/2011, no âmbito da área de projecto referente à afirmação da imagem de Portugal e promoção internacional de regiões, sectores, Clusters e pólos de competitividade e tecnologia, integrada no domínio de intervenção de Internacionalização e Outros Factores de Competitividade para as PME.

O projecto  integra-se na Estratégia de Plano de Acção do Cluster do Conhecimento e Economia do Mar, na linha prioritária 5 - Promoção da internacionalização das actividades, empresas e instituições da Economia do Mar.

- Objetivos estratégicos

Os objectivos estratégicos do projeto são os que se apresentam de seguida:

  • Reforçar o potencial de negócio e a capacidade exportadora das empresas ligadas à Economia do Mar, nomeadamente no sector das indústrias navais, da transformação do pescado, do turismo e dos serviços;
  • Promover o potencial de negócio que as actividades emergentes de base tecnológica apresentam do ponto de vista da exportação de novos produtos e da prestação de serviços avançados ao exterior em domínios como as tecnologias marinhas e a biotecnologia;
  • Contribuir para a atracção de iniciativa e de investimento externo dirigido à modernização das indústrias tradicionais e ao desenvolvimento de novos projectos empresariais em actividades emergentes; 
  • Reforçar a cooperação internacional das empresas e instituições ligadas à Economia do Mar.

- Objetivos operacionais

No âmbito dos objectivos estratégicos são objectivos operacionais do projeto os seguintes:

  • Identificar, seleccionar e caracterizar um conjunto relevante de parceiros comerciais internacionais com intervenção nos diferentes domínios da economia do Mar, sua organização em base de dados e disponibilização junto das empresas e centros de I&D nacionais;
  • Promover missões de contacto entre agentes económicos nacionais e internacionais em diferentes domínios da economia do Mar no âmbito da realização da 2ª edição do Fórum do Mar;
  • Assegurar a participação do Cluster em Feiras Internacionais de referência na área do Mar;
  • Reforçar o networking e construir relações de partenariado internacional entre o Cluster e outros clusters marítimos com vista ao aproveitamento de oportunidades de cooperação e de negócio entre parceiros;
  • Promover a visibilidade de Portugal e do Mar junto de media internacionais especializados nos domínios do conhecimento e da economia do mar.

 

2. Ficha Resumo

 

Designação do Projecto:  INTER-MARES 
Promotor:  OCEANO XXI - Associação para o Conhecimento e Economia do Mar 
Domínio de Intervenção: Internacionalização e Outros Factores de Competitividade para as PME
Área(s) de Intervenção:

Promoção, divulgação e imagem de regiões e sectores

Área(s) de Projecto: • Afirmação da imagem de Portugal
• Promoção internacional de regiões, sectores, clusters e pólos de competitividade e tecnologia


3. Actividades

O projeto integra um conjunto de actividades coerentes e convergentes com o corpo de objectivos apresentado, nomeadamente as seguintes:

i) Integração em Redes e Parcerias Internacionais do Cluster através da realização de momentos de trabalho com outros clusters marítimos europeus para explorar oportunidades de cooperação

ii) Acompanhamento por parte de órgãos de Comunicação Social das principais actividades realizadas pelo projeto de forma a assegurar a sua difusão junto d epúblicos alvo e do público em geral

iii) Participação em feiras internacionais de forma a promover produtos nacionais e a capacidade tecnológica dos centros nacionais na área da economia do Mar (Salón Maritima – Paris 2012; Ocean Business – Southampton 2013)

iv) Materiais promocionais e campanha de comunicação

v) Conferências internacionais sobre a Internacionalização da economia do mar que contribuam para o melhor conhecimento de mercados alvo dos produtos nacionais e formas de internacionalização

vi) Missão de Compradores Internacionais - Organização da vinda a Portugal de compradores internacionais oriundos de diferentes países cujos mercados apresentam potencial interesse de negócio para as empresas nacionais e para os centros de I&D que desenvolvem produtos e serviços nas áreas da economia do Mar. Estas missões prevêem a realização de reuniões e visitas comerciais, de acordo com um programa previamente organizado, e visam potenciar oportunidades concretas de negócio e ou de cooperação entre empresas nacionais e estrangeiras.

Atendendo á importância da actividade Missão de Compradores Internacionais apresenta-se seguidamente com maior detalhe o conteúdo desta actividade.

Para apoio à realização das missões será disponibilizado aos compradores internacionais um perfil das empresas e centros de I&D a contactar e a visitar, tornando mais eficaz os contactos profissionais e o desenrolar do networking.

O programa das missões organiza-se em três subcomponentes principais:

  1. Bolsa de Contactos 
  2. Sales Pitch
  3. Visitas organizadas a empresas e centros de I&D

Para a Bolsa de Contacto, é feito o match-making entre oferta portuguesa em diferentes domínios da economia do Mar e a procura internacional. Com base nessa análise cada comprador internacional terá à partida um conjunto de encontros de negócio one-to-one pré-agendados para cada dia de trabalho.

O Sales Pitch consiste em 3 ciclos, de duas horas, de apresentações de 10 minutos de empresas portuguesas sobre os seus produtos aos convidados internacionais.

As visitas organizadas a empresas e centros de I&D têm como objectivo o conhecimento mais aprofundado por parte dos convidados internacionais de alguns dos activos estratégicos, centros de conhecimento e projectos empresariais de maior potencial de internacionalização. Estes encontros decorrerão in loco nas instalações de cada organização portuguesa.

A preparação do programa de  missões de compradores internacionais segue o processo e faseamento que seguidamente se descreve:

1) Realização de sessões de trabalho com empresas e centros de I&D portugueses;

2) Recolha de informação sobre as empresas/instituições e os serviços que oferecem;

3) Definição do perfil dos potenciais parceiros prioritários e outras entidades estrangeiras  a contactar;

4) Identificação e selecção de compradoresestrangeiros e outras entidades que constituam potenciais parceiros e sistematização da informação sobre os decisores-chave em cada empresa/instituição e os contactos directos dos mesmos (incluindo email);

5) Elaboração e envio de convite para deslocação a Portugal às entidades pré-seleccionadas;

6) Apresentação de informação às empresas  nos mercados-alvo sobre o Programa da Missão e os contactos propostos;

7) Contacto telefónico de follow-up e de avaliação do interesse;

8) Elaboração um perfil corporativo completo dos 40 compradores internacionais que se deslocam a Portugal;

9) Preparação de programa individualizado de visita a Portugal para os interessados;

10) Acompanhamento da visita dos convidados durante a estadia em Portugal.


4. Resultados esperados

Os resultados esperados no final do projeto são os seguintes:

  • Reforço da inserção internacional das empresas e de centros de I&D nacionais a operar na área do Mar nos mercados internacionais;
  • Promoção dos respectivos produtos e serviços oferecidos a nível internacional;
  • Reforço da imagem e da posição internacional de Portugal em domínios da economia do Mar, aumentando a sua capacidade de atracção de novas iniciativas e investimentos neste domínio e o acesso a novos mercados;
  • Inserção do Cluster do Conhecimento e da Economia do Mar em redes internacionais de clusters marítimos contribuindo dessa forma para o melhor posicionamento das empresas e dos centros de I&D nacionais nos mercados globais dos diferentes sectores da economia do Mar.

Estes resultados são convergentes com os indicadores de resultado propostos, nomeadamente em matéria de atracção de compradores internacionais, de promoção de encontros e de contactos comerciais, de realização de workshops envolvendo empresas e centros de I&D nacionais e estrangeiras, da participação de empresas e centros de I&D em Feiras Internacionais e, ainda, do reforço da visibilidade externa do País na área do Mar.

Os resultados enunciados estão na origem de um conjunto de impactos esperados em matéria de aumento do volume de negócios e das exportações de empresas nacionais na área do Mar, quer de sectores tradicionais quer de sectores emergentes, do alargamento e diversificação de mercados, da valorização internacional do conhecimento que o País possui em alguns domínios da economia do Mar, nomeadamente, das tecnologias marinhas ou com aplicação ao meio marinho, da participação de empresas e centros de I&D nacionais em redes de cooperação internacional.

5. Execução física

As actividades relativas à “Conferência sobre Internacionalização da Economia do Mar” e “Encontros de Negócio Internacionais” foram desenvolvidas no âmbito do Fórum do Mar, que se realizou em Maio de 2012.

Os números seguintes ilustram os primeiros resultados alcançados pelo projeto “Inter-Mares”:

a) Programa de Conferências e Workshop

Foram realizadas três Conferências e um Workshop que abordaram a temática do Mar em diferentes perspetivas – tecnológica, cooperação, internacionalização, segurança marítima - que no seu conjunto mobilizaram cerca de 500 participantes, ao longo de dois dias de trabalho, de acordo com as especificações seguintes:

Conferência    Organização      N.º de Inscrições    
Conferência sobre Internacionalização da Economia do Mar  Ocaeno XXI  120
Energias Renováveis Offshore   Projeto OTEO (PArceiros: INEGI, WaveEc, Oceano XXI, EnergyIn)  180
Conferência Internacional do Projeto KIMERAA (Transferência de Conhecimento para melhorar a Economia Marinha em Regiões do Espaço Atlântico) Projeto KIMERAA   100
 Workshop  Organização  N.º de Inscrições
Tecnologias para Apoio à Busca e Salvamento em Ambiente Marítimo INESC TEC 60


b) Encontros de Negócio Internacionais

Os Encontros de Negócio mobilizaram 37 representantes  de empresas, associações empresariais, clusters marítimos e de centros de I&D estrangeiros, sobretudo europeus , oriundos de mercados identificados como relevantes por parte das empresas do setor.

Estes visitantes realizaram cerca de 170 encontros de negócio com empresas e instituições de I&D nacionais, dos quais 70 foram pré-agendados e os restantes resultaram espontaneamente da dinâmica de animação do Fórum.

Os setores que verificaram maior nº de encontros foram as energias offshore, as tecnologias marinhas e os sistemas de informação e comunicação e a segurança marítima.

A análise dos resultados dos inquéritos por questionário lançados pela OceanoXXI/Market Access dirigidos respetivamente a expositores e visitantes internacionais, permitiu complementar a análise quantitativa com o seguinte conjunto de conclusões:

i) A boa composição do grupo de estrangeiros convidado, nomeadamente quanto à relevânciadas empresas representadas, à diversidade de setores e ao genuíno interesse em estabelecer contactos com congéneres nacionais;

ii) Realização de bons contactos com os expositores nacionais;

iii)Identificação de oportunidades de negócio junto dos Expositores nacionais;

iV) O elevado número de reuniões previamente agendadas e sobretudo a capacidade de organização de outros contactos e reuniões no local;

v) O lay out da Exposição sobretudo, o “lounge” central que criou um ambiente de negócios informal, muito apreciado;

- A boa associação entre as conferências e a Exposição/Feira;

- A visita guiada de apresentação inicial da Exposição/Feira;

- A presença do Senhor Presidente da República que conferiu prestígio, credibilidade e visibilidade ao evento.

- Reduzido período de preparação das visitas internacionais;

- Número de expositores por setor limitado e ausência de alguns “players” relevantes nalguns setores;

- Âmbito demasiado abrangente de setores representados;-Algumas dificuldades de contacto com alguns Expositores nacionais por insuficiência de interlocução e problemas de idioma.

O próximo programa de visitas de compradores internacionais terá lugar no âmbito da 3ª edição do Fórum do Mar a realizar entre 29 e 31 de Maio de 2013.


Por: Cátia Silva Pinto

OST - One.Stop.Transport

05.11.2012
  • Incentivos às Empresas , Pólos e Clusters
  • I&DT

Conheça o projecto que visa facilitar a mobilidade dos cidadãos através do desenvolvimento de aplicações.

One stop transport
One stop transport

Âmbito do projeto

A plataforma One.Stop.Transport – OST integra o projeto TICE.Mobilidade, cujo objetivo principal é desenvolver uma plataforma digital de partilha de informação, aplicações e serviços para a área da mobilidade.

Esta plataforma é o agregador de todos os subprojectos do projeto, um canal de promoção, disponibilização e venda dessas soluções.

Serviços ao utilizador 

Enquadramento
 
Esta plataforma de serviços é um dos nove subprojectos do projeto TICE.Mobilidade, cuja candidatura se inseriu nos "Projectos Mobilizadores" da tipologia "I&DT Empresas", sendo um dos projeto âncora do Pólo Tecnológico TICE.PT.

A aprovação do projeto, em 2010, determinou o arranque do One.Stop.Transport no ano seguinte. O seu desenvolvimento resulta de um esforço coordenado entre 9 copromotores:

  • Meticube - Sistemas de Informação, Comunicação e Multimédia, Lda,
  • Ambisig,
  • Instituto Pedro Nunes,
  • Universidade de Coimbra,
  • Universidade do Minho,
  • OPT,
  • INOV INESC,
  • EFACEC,
  • INEGI.

O investimento global previsto é de 1 138 654,79€.

Estado atual
 
A plataforma One.Stop.Transport encontra-se numa fase avançada de desenvolvimento. Atualmente, já é possível comunicar com serviços externos e recorrer ao suporte de aplicações Web e móveis, baseadas nos dados disponibilizados. Nesta fase, os datasets disponíveis contemplam pontos de interesse (POI) e dados estáticos dos Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra (paragens, percursos, horários, etc.).

As API de dados já disponíveis constituem o meio preferencial de integração com os restantes subprojectos do projeto TICE.Mobilidade, atualmente em curso. 

one.stop.transport

Com vista a promover o crescimento do projeto, o Instituto Pedro Nunes e a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, promoveram o concurso de aplicações One.Stop.Transport Dev Challenge, tendo como público-alvo estudantes do ensino superior, nomeadamente de áreas tecnológicas, estimulando-os a desenvolver aplicações que contribuam para melhorar a mobilidade dos cidadãos. O concurso foi apresentado formalmente no dia 1 de Outubro e decorrerá até ao dia 31 de Dezembro de 2012.

Este concurso pretende igualmente sensibilizar entidades governamentais e locais para os benefícios do uso de Open Data, com foco no potencial das aplicações desenvolvidas por terceiros e suportadas nos dados oficiais disponibilizados. Este ecossistema simbiótico formado por entidades governamentais, pela comunidade de developers e pelos consumidores é parte integrante da visão que motiva o desenvolvimento da plataforma One.Stop.Transport.

Mais informação sobre o projeto TICE.Mobilidade, sobre a plataforma One.Stop.Transport e sobre o concurso de aplicações One.Stop.Transport Dev Challenge disponível em: http://tice.mobilidade.ipn.pt/


Ficha do projeto

Designação:       TICE.MOBILIDADE - Sistemas de Mobilidade Centrado no Utilizador
  
PPS: One.Stop.Transport
Estado: Aprovado
Instrumento: SI I&DT | Mobilizador
Entidade Financiadora: COMPETE - programa Operacional Factores de Competitividade
 
Organismo Técnico: ADI
Sectores de aplicação/mercados alvo da tecnologia:   
- Transportes
- Software
- Eletrónica e Instrumentação 
Outros sectores:
Mobilidade, Ambiente e Ordenamento do território 
Site:  http://tice.mobilidade.ipn.pt/

Por: Cátia Silva Pinto 

Projeto InTur inova no turismo rural

22.10.2012
  • Acções Colectivas , Pólos e Clusters

O desafio é este: criar uma plataforma inovadora na forma como se organizam e realizam negócios e na forma como se promove e divulga a oferta turística de uma região e de um sector, com efeitos positivos sobre a competitividade.

Enquadramento

A Privetur - Associação Portuguesa de Turismo no Espaço Rural, foi constituída em 1988 para apoiar todas as atividades nos mais diversos setores envolventes ao turismo praticado em espaços rurais.

Ao nível internacional a Privetur está na origem da criação da Eurogites – Federação Europeia de Turismo Rural participando nos órgãos diretivos da mesma. Esta ligação permite-lhe ter uma voz ativa no setor e estabelecer parcerias com diversas associações internacionais, gerando efeitos positivos na dimensão internacional da oferta portuguesa.

A Privetur considera que nas últimas três décadas de implementação do Turismo Rural, em Portugal, têm ficado aquém do desejável e do potencial identificado em território nacional.
Então, existe espaço e potencial de crescimento com benefícios para os players do setor e para a economia regional.

Tomada esta consciência, e com o conhecimento que esta associação tem no terreno, submeteu, em 2010, uma candidatura ao SIAC (Sistema de Apoio a Ações Coletivas).

O projecto denomina-se InTur | Inovação em Turismo Rural, incide na inovação tecnológica, organizacional e de marketing de forma a introduzir melhorias ao nível da organização e gestão da empresa e estimular a sua presença no mercado internacional.

Apoio do COMPETE

Apoiado pelo COMPETE no âmbito do SIAC (Sistema de Apoio às Acções Colectivas), o projecto envolve um investimento total de 229 mil euros correspondendo a um incentivo FEDER de 150 mil euros.

Além disso, tem enquadramento na estratégia de eficiência coletiva, nomeadamente no PCT Turismo 2015.

O projeto

1. Ficha Resumo

Designação: InTuR - Inovação em Turismo Rural
Promotor: Privetur – Associação Portuguesa de Turismo no Espaço Rural
Sistema de Apoio: Acções Colectivas
Domínio de Intervenção: Inovação e Empreendedorismo
Área(s) de Intervenção: Inovação tecnológica, organizacional e de marketing
Área(s) de Projeto: Novas práticas de difusão de inovação tecnológica, organizacional e marketing junto das PME
NUTS abrangidas: II do Norte, Centro e Alentejo.

2. Âmbito

O projeto InTur | Inovação em Turismo Rural é promovido pela Privetur e pretende:

  • Desenvolver o potencial do turismo rural nas regiões elegíveis.
  • Melhorar a competitividade das empresas do setor, no mercado internacional.
  • Fomentar o estabelecimento de parcerias/negócios entre as PME das regiões elegíveis (B2B).
  • Fomentar o efeito de alavancagem que as atividades turísticas têm sobre outros setores de atividades e no desenvolvimento económico e social das regiões.

3. Objectivos

  • Disponibilizar aos turistas/visitantes uma oferta turística integrada e estruturada do turismo em espaço rural em interação com outras ofertas turísticas (ex.: sol e praia).
  • Apoiar a competitividade das empresas no mercado internacional, através de um trabalho em parceria e integração em redes internacionais.
  • Apoiar a implementação dos produtos estratégicos identificados no PENT (Plano Estratégico Nacional de Turismo) - ao nível de desenvolvimento e estruturação – nomeadamente, Turismo de Natureza, Gastronomia e Vinhos, Touring Cultural e Paisagístico, Turismo de Bem-Estar, Turismo Náutico e Golfe.

4. Actividades

  • Criação de uma plataforma tecnológica integrada de comunicação e promoção.
  • Divulgação e disseminação de resultados.

4.1 Plataforma

De forma a atingir os objetivos traçados está a ser desenvolvida uma plataforma tecnológica, integrada e inovadora, que vai actuar como:

  • meio de comunicação, trabalho e promoção de negócios entre os parceiros do projeto.
  • portal promocional do turismo rural nas regiões elegíveis.

No seu conjunto, a plataforma será uma ferramenta inovadora na forma como se organizam e realizam negócios no setor. Será também uma ferramenta inovadora na forma com promove e divulga a oferta turística de cada região envolvida, com efeitos positivos sobre a competitividade do setor e das regiões.

Do ponto de vista do promotor de turismo rural, assim como para os promotores de atividades complementares à atividade, a plataforma é útil na medida em que permite a articulação das múltiplas ofertas de turismo rural.

Pretende-se que a plataforma promova a criação de produtos turísticos inovadores baseados na colaboração entre promotores. Esta estratégia permitirá também atribuir uma escala operacionalizável para alguns produtos turísticos específicos.

Na perspetiva b2c (business to consumer), o consumidor terá uma ferramenta prática que disponibiliza a oferta de turismo rural associada a ofertas de turismo de natureza, turismo cultural, enoturismo, turismo gastronómico, turismo ativo, de bem-estar, entre outros.

Pretende-se que a plataforma diversifique o perfil tradicional do turista rural, tornando clara para o utilizador as muitas potencialidades do turismo rural atual, que absorve as muitas valências do território e das culturas locais e é desenvolvido por um universo extremamente heterogéneo de promotores, alguns ligados à terra e às tradições e outros que chegam agora ao campo e trazem novas propostas para usufruir dos espaços rurais e naturais.

São variáveis desta plataforma:

  • a localização geográfica,
  • o perfil do alojamento,
  • as tipologias da oferta turística,
  • a ligação a recursos turísticos de especial interesse para o turismo rural, entre outros.

De referir que apesar da especificidade da plataforma não serão descurados aspectos fundamentais como a intuitividade, atractividade, facilidade de navegação, em harmonia com um design simples, inteligível e moderno.

4.2 Divulgação

A vertente promocional permitirá responder às mais recentes tendências do turismo mundial: o aumento de viagens independentes, a sofisticação dos consumidores, as viagens à “la carte” e a crescente utilização da internet (procura e troca de informação entre os visitantes do portal, viagens virtuais, download informação, criação diário viagem, entre outros).

Prevê-se uma ligação a portais de grande visibilidade; a participação nas redes sociais e a promoção da visibilidade do portal nos motores de busca.

A estratégia B2C da plataforma promocional é essencial para aumentar o número de turistas que se deslocam à região, o aumento do seu consumo turístico e, consequentemente, o aumento no volume de negócios das PME regionais.

Os seminários previstos serão divulgados com antecedência junto dos mercados preferenciais que se pretendem atingir, utilizando para além de cartazes e flyers, o envio de newsletters e publicitação na plataforma.


5. Ponto de situação

Neste momento, o bom desenrolar dos indicadores estão a ser conduzidos de acordo com os timings previstos. Atualmente estima-se que o projeto esteja desenvolvido a cerca de 70 % da sua forma global. Os indicadores apresentados em candidatura revelam os resultados operacionais, na última fileira de trabalho.

O projeto encontra-se na fase de implementação da plataforma, organização de produtos turísticos, produção de conteúdos, entre outras tarefas de BackOffice, necessárias ao encaminhamento da plataforma para a sua máxima operacionalidade front-office.
Pelo conhecimento do setor e das diferentes realidades, o promotor terá um papel essencial na identificação e resolução de constrangimentos, bem como na adequação do projeto às diferentes regiões.

6. Resultados

Seguem-se alguns resultados esperados do projeto:

                      Indicadores                                 Resultado Esperado        
Entidades não empresariais envolvidas na plataforma  50                                                
Plataformas tecnológicas e sítios criados  2
Empresas que integram a plataforma no final projeto  450
Base de dados desenvolvidas  4
Novas ferramentas marketing para PME  3
Boas práticas implementadas ao nível da organização tecnológica e organizacional  3
Participação em redes internacionais  3
Artigos para publicação em media especializados produzidos  3
Acréscimo das referências ao TER em Portugal nas revistas da especialidade  25%
Acréscimo de hóspedes nacionais em unidades TER alojados na região de intervenção da plataforma  20%
Acréscimo de hóspedes internacionais em unidades TER alojados na região de intervenção da plataforma  20%
Acréscimo nas vendas das PME, realizadas através da plataforma  15%
Volume transações entre parceiros da plataforma no final do projeto  250.000€

Os resultados do projecto poderão ser aferidos pelo número de parceiros aderentes e pelas trocas comerciais que se estabelecerão entre si (B2B). A adesão de empresas relevantes nas regiões elegíveis permitirá estabelecer uma rede de “early adopters” que funcionarão como indutores da adesão de outras empresas.

A adesão de um elevado número de PME à plataforma é crucial pelo efeito de arrastamento que poderá trazer ao sector, quer no volume de negócios quer na economia de escala gerada, com efeitos positivos na diminuição de custos de contexto, dos custos em compras e nas receitas resultantes.

No que respeita aos resultados esperados na economia das regiões, pretende-se uma maior competitividade das PME do sector, agindo sobre o marketing dos produtos. O aumento da notoriedade do sector/empresas no estrangeiro, a capacitação dos empresários, os benefícios da integração em redes estrangeiras são factores dificilmente mensuráveis mas que, em última analise, se podem expressar no aumento das vendas previsto para as empresas aderentes ou no prolongamento das estadias médias nas regiões, dois dos indicadores do projecto.

Por: Cátia Silva Pinto

P3, uma experiência de jornalismo comunitário

02.10.2012
  • Pólos e Clusters
  • I&DT

O projecto P3.net tem como objetivo principal o desenvolvimento de uma plataforma noticiosa diária e online, de nova geração, dirigida a um público-alvo jovem e jovem adulto (18-35 anos), com recurso a paradigmas comunicacionais diferentes das versões tradicionais (papel, televisão, rádio).

Anúncio 1.º Aniversário

Âmbito

Trata-se de um site de informação generalista para jovens e feito por jovens, que se encontram afastados dos órgãos de informação, por não se reverem nos temas tratados.
Pretende-se a investigação e a exploração de novas rotinas, narrativas e linguagens (nomeadamente visuais), mais adequadas quer ao suporte, quer ao público-alvo definido e que não consome informação em papel e que pretende informação à medida.

Este modelo só é possível pelo desenvolvimento tecnológico de novos motores de personalização que entre outras inovações, têm em conta a localização geográfica do destinatário, algo completamente inovador para o caso do uso de dispositivos móveis de acesso. 

A multidisciplinaridade da equipa de projeto permite ainda que este se venha a constituir como um laboratório de investigação em permanente afinação do modelo desenvolvido dado o seu grau de originalidade. 

Pessoas

Ficha resumo

Acrónimo: P3.net

Título: Plataforma noticiosa online de nova geração para jovens

Nome do promotor: Público-Comunicação Social, SA

Objetivo: Desenvolvimento de uma plataforma noticiosa diária e online, de nova geração, dirigida a um público-alvo jovem e jovem adulto (18-35 anos), com recurso a paradigmas comunicacionais diferentes das versões tradicionais (papel, televisão, rádio).

Principais Estratégias:

  • Alargamento da gama de bens ou serviços;
  • Entrada em novos mercados ou aumento da quota de mercado;
  • Maior flexibilidade de produção ou de fornecimento de serviços.

Áreas Tecnológicas: Tecnologias da Informação e Telecomunicações (TIC)

Primeiro Aniversário

Um ano após o seu lançamento, a 22 de Setembro de 2011, o P3 atingiu uma média mensal de mais de 600 mil visitas e de mais de 3 milhões de “pageviews”. No mês de Agosto, o P3 bateu o seu recorde de páginas vistas: mais de 3,7 milhões. Este mês, o mais recente site do PÚBLICO ultrapassou a fasquia dos 50 mil seguidores no Facebook e a sua aplicação para o iPhone esteve em primeiro lugar no “top” de aplicações de notícias da App Store da Apple.

Esta nova aposta editorial do PÚBLICO, destinada a um público leitor mais jovem, é um projeto feito em rede, numa lógica de “crowdsourcing”. O P3 é feito por uma equipa que reúne profissionais do PÚBLICO e de sites universitários e alunos e professores da Universidade do Porto. Mas, também, e muito particularmente, por utilizadores; por todos os que querem partilhar os seus textos, vídeos, fotografias ou ilustrações com uma comunidade que já ultrapassou os 50 mil seguidores no Facebook, cuja maioria é do sexo feminino, e que querem deixar de ser recetores para passarem, também, a ser emissores. No fundo, jornalismo comunitário num site de partilha.

Há, pelo menos, dois aspetos inovadores num projeto com estas características, para além desta nova dinâmica entre quem escreve e quem lê: este é o primeiro jornal digital generalista criado especificamente para este público-alvo, entre os 18 e os 35 anos, que deixou de ler notícias em banca, e foi a primeira vez que um jornal e uma universidade se juntaram para lançar um projecto editorial com este perfil e ambição.

Apoio do COMPETE

Financiado pelo COMPETE -Programa Operacional Factores de Competitividade no âmbito do Sistema de incentivos à I&DT (Investigação e Desenvolvimento Tecnológico) e inserido na estratégia do Cluster das Indústrias Criativas do Norte, o projecto envolve um investimento total de 955 mil euros correspondendo a um incentivo FEDER de 598 mil euros.

O financiamento deste projeto termina em Dezembro de 2012.

Consórcio

O P3 é o resultado, pois, de um consórcio constituído pelo PÚBLICO, a Reitoria da Universidade do Porto, as faculdades de Letras e de Engenharia da mesma instituição e pelo Instituto Nacional de Engenharia de Sistema e Computadores do Porto (INESC-Porto).

Esta composição, inédita no país, confere-lhe um carácter experimental, quer a nível gráfico e editorial quer a nível técnico, o que permitiu a adoção de novas ferramentas: um menu reduzido e vertical, uma paginação horizontal e sem “scroll”, a navegação por “tags”, uma área de registo para os utilizadores, onde estes podem personalizar conteúdos e guardar o que mais apreciam para ler mais tarde, ou “layouts” onde texto, áudio, imagem e vídeo convivem pacificamente.

Trata-se, na prática, de um laboratório no qual se experimentam novas ferramentas tecnológicas, novas linguagens gráficas e narrativas multimédia dirigidas a um público nativo da Internet, mas também motivo de várias investigações em curso. Os resultados têm permitido ao PÚBLICO, além disso, um melhor conhecimento dos leitores dos conteúdos online e o aprofundamento de uma nova relação com estes utilizadores. O site, ainda em versão Beta, encontra-se em www.p3.publico.pt.

Living Usability Lab

18.09.2012
  • Pólos e Clusters
  • I&DT

Conheça o projeto que investiu em soluções inovadoras para melhorar a qualidade de vida, saúde, bem-estar e segurança.

Logótipo do Living Usability Lab
Logótipo do Living Usability Lab

"Olá, desculpe a interrupção mas são 4 da tarde, horas de tomar a medicação da tensão arterial. Obrigada". Esta é a mensagem que pode ser entregue por um robot a um idoso ou a um utilizador com mobilidade reduzida, ajudando-o a cumprir o horário da medicação.

O Projecto

A Microsoft Portugal apresentou, no passado dia 5 de setembro de 2012, os resultados do Projeto Living Usability Lab, liderado pelo MLDC (Microsoft Language Development Center) e que teve como principal objetivo o desenvolvimento de serviços e soluções tecnológicas, sob a forma de uma rede de laboratórios vivos suportado em redes de nova geração, dirigidos aos cidadãos seniores e aqueles com mobilidade reduzida.

Idosa no sofá

O projeto pretende combater o isolamento e a infoexclusão, contribuindo para aumentar a qualidade de vida, saúde, bem-estar e segurança em ambiente doméstico, das comunidades dos idosos e dos deficientes motores, proporcionando condições para um envelhecimento ativo.

Assim a mensagem "Olá, desculpe a interrupção mas são 4 da tarde, horas de tomar a medicação da tensão arterial. Obrigada" já pode ser entregue diretamente por um robot a um idoso ou a um utilizador com deficiência, ajudando-o a cumprir o horário da medicação.

O projeto envolveu mais de 1011 idosos a nível nacional, 30 instituições, incluindo 25 Universidades seniores das regiões de Lisboa, Oeiras, Cascais e Porto e uma instituição particular de solidariedade social (Associação Salvador) que atua na área da deficiência motora.

O projeto desenvolveu soluções tecnológicas para três cenários:

  • Health@Home (saúde em casa), através do desenvolvimento de serviços de prevenção e promoção da saúde para cidadãos idosos e outros que se mantêm nas suas casas, como o serviço de tele-reabilitação que permite ao cidadão realizar consultas e exercícios de reabilitação, monitorizados em tempo real por um profissional de saúde remoto, ou um conjunto de sensores de sinais vitais, que permitem o acompanhamento personalizado e contínuo do seu estado de saúde e atividade física;
  • Connect@Home (ligado em casa), mediante a avaliação e disponibilização de serviços, através de um assistente pessoal virtual, o qual recorre à interação natural do cidadão com o computador (utilizando modalidades como a fala, toque, gesto, teclado e rato) e à capacidade de adaptação ao contexto (características de luminosidade e ruído ambientes, limitações visuais e auditivas do utilizador, localização), para o manter ligado à sua rede social (Youtube, Facebook ou Twitter), profissional e familiar;
  • Secure@Home (segurança em casa), tecnologias e serviços que possibilitam o controlo e a automação da casa, identificando, prevenindo e alertando para situações de risco e visando o conforto e a segurança doméstica do cidadão, donde se destaca um robot pessoal, um serviço de localização e deteção de movimento e um conjunto de sensores e atuadores de controlo domótico. 
Assim, o projeto Living Usability Lab que a Microsft tem liderado nestes últimos 2 anos, disponibiliza à comunidade científica, à indústria e à sociedade, uma rede nacional de laboratórios vivos, onde os cidadãos podem experimentar e avaliar a usabilidade de tecnologias e serviços em cenários reais, que incluem serviços de comunicação audiovisual e entretenimento, serviços de prevenção e promoção da saúde para cidadãos que se mantêm nas suas casas, ou ainda serviços de gestão automática do ambiente doméstico. Idoso

Um dos focos do projeto foi o desenvolvimento de tecnologias de interação natural com o computador, especialmente adaptados àqueles cidadãos que têm sido mais esquecidos no acesso aos serviços fundamentais e tecnologias da Internet: as pessoas idosas e aquelas com deficiência motora. O projecto adoptou os princípios do design universal e das interfaces naturais do utilizador (fala, gestos), fazendo uso das vantagens trazidas pelas Redes de Nova Geração e computação distribuída.

Apoio do COMPETE

Apoiado pelo COMPETE no âmbito do Sistema de Incentivos à I&DT (Investigação e Desenvolvimento Tecnológico) e inserido na estratégia do Pólo das Tecnologias de Informação, Comunicação e Electrónica - TICE.PT, o projecto envolve um investimento total de 1.248 mil euros correspondendo a um incentivo FEDER de 858 mil euros. 

Parcerias 

Este projeto, coordenado pela Microsoft Portugal, envolveu um consórcio de empresas da área das TIC, destacando-se a Micro-IO e a Plux, e de Universidades e Institutos de Investigação, nomeadamente, a Universidade de Aveiro, o IEETA, a Faculdade de

Engenharia da Universidade do Porto e o INESC Porto. 

Resultados

O envelhecimento demográfico é provavelmente um dos acontecimentos mais relevantes da Humanidade. Com interfaces adequadas e mais naturais e com as possibilidades oferecidas pelas Redes de Nova Geração, a introdução de soluções tecnológicas facilita a vida quotidiana das pessoas idosas, combate o isolamento e a info-exclusão, aumentando a sua capacidade de trabalho, autonomia e melhorando a sua saúde e bem-estar.

O projecto Living Usability Lab contribuiu ao investigar, desenvolver, integrar e avaliar tecnologias que permitam o desenvolvimento de serviços reais, suportados em Redes de Nova Geração, na área da Saúde e qualidade de vida.

De entre as soluções tecnológicas inovadoras apresentadas fizeram parte:

  • sensores para acompanhamento do estado de saúde e atividade física,
  • um serviço de telereabilitação,
  • uma assistente virtual pessoal,
  • um sistema de sensores e atuadores domóticos
  • um serviço de localização e deteção de movimento na habitação

Os serviços desenvolvidos neste projecto incluíram o acesso multimédia à informação e intercâmbio de dados pessoais; tele-saúde e entrega automática de medicamentos; suporte às actividades diárias da vida social, cívica e em comunidade; gestão automática do ambiente para melhorar tanto a qualidade de vida como a segurança.

Desta forma, este projeto criou condições, sob a forma de um laboratório vivo, para que seja possível criar novas tecnologias e serviços tendo por base processos de desenho, desenvolvimento e avaliação, envolvendo ativamente os utilizadores idosos em condições, ambientes e cenários de utilização próximos dos reais. 

O trabalho realizado durante estes dois anos permitiu:

  • a criação de condições para o estabelecimento de um laboratório vivo distribuído, com nós inicialmente em Aveiro (Universidade de Aveiro) e no Porto (Microsoft);  
  • o estabelecimento de relações colaborativas entre os vários parceiros do consórcio com o objetivo de prolongar o espírito cooperativo do projeto;
  • avanços em tecnologias de localização de pessoas, robótica, sensores e atuadores, interação natural;
  • definição de uma metodologia de avaliação;
  • e o desenvolvimento de novos serviços e aplicações demonstradores dos três cenários do projeto, destacando-se o Living Home Center e o novo serviço de Telereabilitação.

Portugal Fresh na Asia Fruit Logística

07.09.2012
  • Incentivos às Empresas , Pólos e Clusters
  • Qualificação|Internacionalização PME

Termina hoje a Asia Fruit Logistica, em Hong Kong, a única feira na Ásia com foco exclusivo nas frutas e legumes e onde, pela primeira vez, a Portugal Fresh, Associação para a Promoção das Frutas, Legumes e Flores de Portugal, representou os produtores portugueses. A exemplo de outras participações conjuntas em Berlim, Madrid, Novi Sad (Sérvia), Marrocos e Copenhaga.

Portugal Fresh
Portugal Fresh

Com esta missão ao Oriente, quis-se "abordar novos mercados, como resposta aos desafios que se apresentam às empresas do setor" e dado o facto das vendas no mercado interno estarem "a baixar", fruto da conjuntura económica do país, explicou José Canha, dirigente da associação à "Vida Económica".

Na edição de 2011 da Asia Fruit Logistica, participaram 332 empresas de 33 países. Este ano, de acordo com a organização do certame, estiveram presentes em Hong Kong 350 expositores de 30 países.

Sendo a China "um país em crescimento e com uma economia dinâmica", esta ação da Portugal Fresh revelou-se "uma prospeção de mercado, com vista ao estabelecimento de pontes comerciais e ao fortalecimento da marca Portugal", quer quanto ao fomento das exportações, quer com vista ao "estabelecimento de parcerias para investimento direto de empresas portuguesas" na região.

"Os chineses querem apostar nas plantações de figo, ameixa e pêssego e nós temos o 'know-how", revela o dirigente da Portugal Fresh, adiantando que "já há contactos feitos" com a China que permitem olhar para o futuro próximo com "otimismo moderado".

Quanto às exportações de fruta para o Oriente, José Canha garante que os problemas logísticos e de transporte não são problema. Tudo é assegurado através de contentores frigoríficos e, no caso de pequenos frutos (amoras, por exemplo) ou das frutas ou dos legumes processados (IV gama), até já podem ser exportados por via aérea a "preços, nalguns casos, mais baratos do que para o Brasil".

Ainda este ano, a Portugal Fresh, que agrega 60 empresas do setor, organiza missões ao Brasil, a Madrid e uma missão inversa da América Latina.

In Vida Económica - 07/09/2012

Enquadramento no COMPETE

Esta iniciativa insere-se numa estratégia de promoção articulada concretizada num projecto apoiado no âmbito do COMPETE.

A Portugal Fresh - Associação para a Promoção das Frutas, Legumes e Flores de Portugal foi criada em Dezembro de 2010 e integra 55 associados, 47 das principais empresas do sector e 8 associações. Estruturada em estreita articulação com os diversos agentes da fileira e entidades públicas, esta organização pretende desenvolver o sector hortofrutícola e das flores através da:

  • internacionalização;
  • concertação e cooperação estratégica empresarial;
  • colaboração na organização e coesão do sector;
  •  criação de sinergias;
  • criação de mecanismos de informação, entre outros.

A estratégia da Portugal Fresh encontra-se alinhada com os objectivos do Pólo de Competitividade e Tecnologia Agro-Alimentar,  assumindo-se este projecto como complementar  à  EEC do Pólo de Competitividade e Tecnologia Agro-Alimentar, procurando promover a internacionalização das empresas do sector através de um suporte activo, na sua capacitação e na identificação e captação de oportunidades, criando valor e dimensão, que a médio/longo prazo trará notoriedade e reputação ao sector hortofrutícola e das flores português, junto dos mercados externos.

A Portugal Fresh tem também o objectivo de organizar e dinamizar o sector como um todo, articulando com as diversas associações sub-sectoriais, assim como, com instituições ligadas ao saber e à divulgação do conhecimento.

 

Portugal Fresh on Vimeo.

PT Inovação desenvolve projeto no sector das Redes de Nova Geração

06.09.2012
  • Incentivos às Empresas , Pólos e Clusters
  • I&DT

O “Smart@Home” tem como objetivo criar produtos e serviços integrados e convergentes que possam ser instalados pelos "nossos pais" e usados pelos "nossos avós" através de plataformas que auxiliem a gestão dos centros nevrálgicos da casa.

Apoiado pelo COMPETE no âmbito do Sistema de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico e inserido na Estratégia de Eficiência Coletiva TICE, o projeto envolve um investimento total de 2.393 mil euros correspondendo a um incentivo FEDER de 1.319 mil euros.

O Mercado

Nas últimas décadas, as habitações começaram a ser povoadas por um conjunto de equipamentos eletrónicos, desde os pequenos e grandes eletrodomésticos até a sistemas avançados de telecomunicações, passando por equipamentos destinados ao entretenimento. Inicialmente, estes dispositivos eletrónicos residenciais funcionavam de uma forma completamente desligada entre si. O telefone ligava-se à rede telefónica, a televisão à rede de teledifusão e os primeiros computadores pessoais domésticos não se ligavam a nada. Esta situação teve algumas evoluções e os equipamentos começam a estar de alguma forma interligados. O videogravador passou a poder ligar-se à televisão. O telefone, através de um modem, conseguiu ligar o computador ao mundo e na sua evolução criou-se uma parte da Internet que conhecemos hoje.

Com a crescente digitalização das nossas vidas, outros dispositivos começaram a ligar-se entre si, por exemplo, os leitores móveis de música podem ligar-se ao computador, os sistemas de alarmes possuem capacidade de se ligarem a uma central para comunicar problemas.

Estamos neste momento na fase da comunicação em silos mais ou menos estanques, isto é, existe capacidade de comunicação ao nível dos aparelhos, mas esta ainda é limitada.
Atualmente, a tendência é cada vez maior no sentido da integração total. De alguma forma a ideia de convergência entre os aparelhos começa a estar presente na cabeça dos fabricantes e dos diversos fóruns de normalização. No entanto, muitas vezes as pessoas sentem que os sistemas são demasiado complexos e demasiado restritivos naquilo que permitem fazer para que elas estejam dispostas a investir o seu tempo a aprender como colocar tudo a funcionar em conjunto.

Descrição do projeto

Os novos serviços de telecomunicações têm-se caracterizado por um incremento substancial da quantidade e qualidade dos equipamentos que os operadores estão a colocar em casa dos clientes, instalando muitas vezes redes domésticas bastante complexas.

Esta situação tem tendência a intensificar-se com o desenvolvimento das Redes de Nova Geração baseadas em fibra ótica, visto que, numa única fibra, vão ser disponibilizados os atuais serviços de telefone, televisão analógica, televisão digital e acesso à Internet, bem como potenciais novos serviços, com uma qualidade até agora fora do alcance doméstico: televigilância, telemedicina, eCare, eLearning, entre outros.

A operacionalização destes serviços nas atuais habitações, que não estão preparadas para redes de alto débito, é um enorme desafio.

Neste sentido, o projeto Smart@Home pretende desenvolver produtos e serviços integrados e convergentes, de fácil instalação e utilização, através da criação de novas plataformas que permitam auxiliar a gestão dos centros nevrálgicos da casa, incluindo um equipamento inteligente de interface com a rede de acesso e com todas as componentes da rede doméstica, denominado de Home Smart Center.

Pretende-se, assim, criar produtos e serviços integrados e convergentes que possam ser instalados pelos “nossos pais” e usados pelos “nossos avós”.

Este projeto é uma resposta ao contexto atual em que os novos equipamentos de telecomunicações que os operadores colocam em casa dos clientes caracterizam-se por um incremento substancial na sua qualidade, permitindo usufruir de uma significativa variedade de novos e melhores serviços. Esta situação tem vindo a intensificar-se com o desenvolvimento das Redes de Nova Geração baseadas em fibra ótica, em particular em GPON, uma vez que estas permitirão disponibilizar os atuais serviços de telefone, televisão analógica, televisão digital e acesso à Internet, bem como potenciais novos serviços com qualidade fora do alcance doméstico atual: televigilância, telemedicina, eCare, eLearning, entre outros.

Serão também desenvolvidos equipamentos de receção de TV digital IP com características avançadas de interface com o utilizador e capacidades multimédia (Smart TV Box) e equipamentos com funcionalidades mais limitadas e com custo mais baixo (Basic TV Box), ambos com suporte na mesma base tecnológica e completamente integrados com o Home Smart Center e com as soluções de Domótica-Energia-Saúde.

Pode-se afirmar, de uma forma simplista, que o Projecto Smart@Home aborda a temática das casas do futuro (ou inteligentes), sendo que a abordagem proposta pretende ser inovadora no sentido em que pretende tirar partido da relação existente entre os operadores de telecomunicações e o cliente e, desta forma, libertar o cliente da grande complexidade que representa operacionalizar e manter estas infraestruturas e serviços em funcionamento.

A abordagem do projeto Smart@Home centra-se em duas grandes vertentes:

  • Serviços e infraestruturas de rede, domótica, segurança, monitorização energética, ambiental e de sinais vitais;
  • Serviços e infraestruturas de entretenimento.

No âmbito do projeto Smart@Home, a primeira destas vertentes irá incidir sobre questões relacionadas com o Home Networking (em particular com as funcionalidades de Home Gateway), com os sistemas domóticos para controlo de iluminação, climatização, energético, saúde, etc.
A segunda vertente irá abordar as questões mais relacionadas com a oferta de serviços de entretenimento, na sua maioria TV-Centric.

Para o efeito, o projeto será estruturado em 7 atividades e 44 tarefas, em consórcio liderado pela PT Inovação e que integra ainda a Novabase e a ISA, tendo em vista a formação de uma equipa altamente qualificada e dotada das competências técnico-científicas, financeiras e de gestão indispensáveis ao projeto.

Atividades

1. Home Smart Center
2. Smart TV Box
3. Basic TV Box
4. Funcionalidades Smart Home Ambient Intelligence
5. Funcionalidade Domótica-Energia-Saúde
6. System in a Package
7. Piloto/Demonstrador

Protótipos

Neste projeto pretendem-se desenvolver um total de 260 protótipos, entre os quais 60 serão protótipos iniciais destinados às equipas de desenvolvimento e testes, uma vez que estas equipas trabalham em paralelo e precisam de protótipos para desenvolverem o seu trabalho. Os restantes 200 protótipos corresponderão ao número de versões finais adequado para enquadrar um demonstrador que permitam a realização de testes a todos os componentes, num ambiente real.

Equipa

O projeto é desenvolvido por uma equipa de I&DT de técnicos altamente qualificados, dotada das competências necessárias para garantir uma adequada execução do projeto que permita potenciar os seus resultados e aproveitar as complementaridades das valências técnicas e científicas das várias empresas copromotoras, das empresas subcontratadas e da entidade do SCT subcontratada.

Promotor e consórcio

- O promotor líder do projeto, Portugal Telecom Inovação, S.A., é uma empresa dedicada à Investigação Aplicada e Desenvolvimento de Serviços, Soluções e Sistemas de Telecomunicações, possuindo as necessárias competências científicas, técnicas, financeiras e de gestão indispensáveis ao projeto.

- O projeto é realizado em consórcio com as empresas ISA - Intelligent Sensing Anywhere, S.A. e a Novabase Digital TV Engenharia de Sistemas para TV Interactiva, S.A., dada a complementaridade de competências e de interesses comuns no aproveitamento dos resultados das atividades de I&D do projeto.

Resultados

  • É objetivo do projeto Smart@Home desenhar e criar produtos e serviços simplificados e integrados, de fácil instalação e utilização. Os novos desenvolvimentos terão aplicação potencial ao nível das telecomunicações, entretenimento, domótica, etc.
  • O projeto Smart@Home criará benefícios evidentes à economia do país, diretamente no sector das comunicações e da eletrónica doméstica e, indiretamente, nos restantes sectores económicos, podendo os novos serviços e produtos ser exportados para mercados internacionais.

Síntese

O Projeto Smart@Home é, em suma, um projeto com elevado interesse técnico-científico e económico, que visa o desenvolvimento de produtos e serviços integrados e convergentes, de fácil instalação e utilização, através do desenvolvimento de plataformas que permitam auxiliar a gestão dos centros nevrálgicos da Casa, incluindo construir um equipamento inteligente de interface com a rede de acesso e com todas as componentes da rede doméstica (Home Smart Center), de base tecnológica e completamente integrados com soluções de Domótica-Energia-Saúde. Serão também desenvolvidos equipamentos de receção de TV digital IP com características avançadas, de interface com o utilizador e de capacidades multimédia (Smart TV Box) e, equipamentos com funcionalidades mais limitadas e com custo mais baixo, (Basic TV Box).

Em termos de realização do projeto e centrado no desenvolvimento do protótipo do Home Smart Center, já é possível executar um conjunto de operações diversas, quer no domínio da rede IP residencial, funcionando como gestor e encaminhador de todo o tráfego de dados, quer no âmbito dos serviços domésticos integrados.

No que respeita à gestão da rede doméstica, estão disponíveis todas as funcionalidades de routing IP, estando o equipamento a funcionar como gateway residencial de alto débito, tendo em conta a interface GPON para ligação ao operador, não havendo grande limitação de largura de banda mesmo num uso intensivo de serviços de triple play.

No âmbito dos serviços, está desenvolvida uma aplicação para gestão e subscrição individual dos serviços das distintas áreas de integração, com recurso a uma solução de software baseada em plataforma OSGi.

Os serviços em demonstração abrangem, por exemplo, a área da automação, permitindo o controlo de luzes e tomadas, com o adicional da monitorização do gasto energético associado a cada ponto de consumo, da segurança, desde o simples atendimento do videoporteiro IP à monitorização da presença humana nos espaços físicos, quer por sensor de movimento ou câmara IP. Existe todo um conjunto de alarmísticas por e-mail ou para terminais móveis possíveis de configurar, reportando imediatamente casos de situação de intrusão ou presença estranha por via remota. Adicionalmente, estes equipamentos de monitoria podem ser reutilizados em cenários de serviços de bem-estar, tais como a monitoria de crianças ou atividade de idosos.

Na área de bem-estar, acautelando uma situação de emergência, está funcional o chamado “botão de pânico”, permitindo comunicar um alerta no mais curto espaço de tempo e minimizar o subsequente intervalo até atendimento da situação. Para outros contextos de bem-estar, no dia-a-dia, estão disponíveis serviços de prevenção tão diversos como a leitura de tensão arterial, medição do nível da glucose, aferição do peso e do índice de massa corporal, sempre com recurso a equipamentos simples e intuitivos de usar, sem fios, e que automaticamente transmitem a informação lida para uma plataforma que guarda todo o histórico para consulta posterior. Cada equipamento desta área e todo o software que lhe está associado permite a escolha do perfil de utilizador antes de cada leitura, numa perspetiva de partilha do dispositivo, potenciando o seu uso em agregados familiares ou grupos de pessoas que coabitem uma mesma residência.

Todos os dados gerados por utilização de todos estes serviços integrados, bem como os estados dos equipamentos residenciais são continuamente centralizados e atualizados em servidores cloud based, podendo ser consultados e mesmo operados em dispositivos multi-plataforma. Para cada um dos mais comuns sistemas operativos (Windows, iOS e Android) estão disponíveis aplicações nativas para consumo dos dados de todos os serviços por utilizador. A ativação e controlo de serviços é também possível, dando como exemplo o armar duma monitoria dum sensor de movimento em particular, o apagar duma luz ou a consulta do peso do mês.

Tendo em consideração a arquitetura de rede projetada para toda a plataforma de serviços, e sendo o serviço de IPTV bidirecional no que toca a interatividade, também é possível consultar, consumir e operar alguns serviços menos críticos diretamente na TV através de aplicações interativa.  Este elemento interatividade é explorado em variados cenários de consumo e de partilha de média, quer entre STBs, quer entre dispositivos móveis e a televisão, quer mesmo entre utilizadores distintos em casas distintas ou aceder às redes sociais a partir da TV. Um exemplo desta utilização simples dos conteúdos é a possibilidade de se tirar uma fotografia com um Smartphone e visualizá-la logo na TV, carregando apenas num botão, ou fazê-la aparecer na televisão de um amigo em casa deste.

Todos estes protótipos estão a ser finalizados e as demos das soluções finais a serem, neste momento integradas, para se poderem avaliar as propostas de fim-a-fim com todos os elementos funcionais, coisa que acontecerá até ao fim deste ano.

Um dos snapshots, a ser montado:

Snapshot 

 

ACTOR – Apostar na Certificação das Empresas Tice Organizadas em Rede

09.07.2012

Intervenções estruturadas nas empresas em diferentes áreas de qualificação e certificação, ao longo do todo o ciclo de vida dos produtos e serviços, potenciando abordagens de qualificação e certificação integradas e sustentadas.

ACTOR

Dinamizado pelo Inova-Ria - Associação de Empresas Para Uma Rede de Inovação em Aveiro em co-promoção com A ANETIE - Associação Nacional de Empresas das Tecnologias de Informação e Electrónica; a FEUP - Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto; a Universidade do Minho; a ITSMF Portugal - IT Service Management Forum - Associação Portuguesa de Gestores de Serviços de Tecnologias de Informação; o  Instituto Pedro Nunes e
a APDSI - Associação para a Promoção e Desenvolvimento da Sociedade da Informação.

O Projecto ACTOR é um Projeto Âncora do Pólo de Competitividade em Tecnologias de Informação, Comunicação e Electrónica -TICE.PT, apoiado pelo COMPETE no âmbito do Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME, contando com um investimento de elegível no valor de 2.525 mil euros, correspondendo a um incentivo FEDER de 1.309 mil euros.

Este projeto é estruturante para o sector TICE em Portugal, já que permite introduzir "best practices" nacionais e mundiais em processos de gestão de projetos, desenvolvimento, implementação e manutenção de software e serviços TI, segurança de informação e inovação, sendo a implementação de qualificações e certificações um fator dinâmico de competitividade de elevadíssimo grau e imprescindível para a competitividade das empresas TICE nacionais.


O projeto compreende intervenções estruturadas nas empresas abrangendo diferentes áreas de qualificação e certificação, situadas ao longo do todo o ciclo de vida dos produtos e serviços, potenciando abordagens de qualificação e certificação integradas e sustentadas, divididas em 3 grandes áreas de intervenção:

- Qualificação e Certificação em Desenvolvimento de Software: contempla duas abordagens, uma abordagem direcionada principalmente para pequenas e médias empresas, baseada no modelo internacionalmente conceituado Capability Maturity Model Integration – CMMI; e uma abordagem direcionada principalmente para micro e pequenas empresas, baseada num modelo simplificado desenvolvido pelo European Software Institute - IT Mark - que integra elementos de CMMI, segurança e gestão do negócio.

- Qualificação e Certificação em Gestão de Serviços e Gestão de Segurança da Informação: Qualificação e Certificação nos modelos de referência da área de gestão de serviços e segurança da informação para promover e sustentar o posicionamento da indústria TICE no panorama global do mercado de sourcing: identificando e promovendo as competências das organizações com base em ofertas centradas na Normas ISO/IEC 20 000 - Qualificação Certificação em Gestão de Serviços de TI e ISO/IEC 27 001 - Qualificação e Certificação em Gestão da Segurança de Informação.

- Qualificação e Certificação em Investigação, Desenvolvimento e Inovação: Qualificação e Certificação que irá possibilitar o desenvolvimento da inovação de uma forma sistemática e sustentada nas empresas, com base na implementação de sistemas de gestão da inovação baseados na norma NP 4457:2007, com vista ao reforço das vantagens competitivas das empresas numa economia cada vez mais globalizada e assente no conhecimento.

De referir ainda que a cada empresa pode beneficiar da implementação articulada de diferentes tipos de qualificações e certificações, garantindo-se, adicionalmente, a possibilidade de criação liquida de postos de trabalho, bem como um conjunto limitado de investimentos em hardware e software para suporte ao desenvolvimento do projeto.

No âmbito das atividades contempladas no Projecto ACTOR, a Inova-Ria - Associação de Empresas para uma Rede de Inovação em Aveiro e a Sociedade Portuguesa de Inovação (SPI) estão a organizar em conjunto um Ciclo de Workshops - Gestão da IDI, que têm como objetivo sensibilizar as empresas para a importância da gestão da IDI e esclarecer aspetos operacionais associados aos Sistemas de Gestão da IDI.

A sigla PAE diz-lhe algo?

08.06.2012
  • Acções Colectivas , Pólos e Clusters

É natural que (ainda) não pois trata-se do "Projeto Alvos Estratégicos", recentemente lançado pelo INOVA-RIA e pelo TICE cujo propósito é promover redes e outras formas de cooperação entre empresas.

O lançamento foi concretizado, no passado dia 6 de junho, através da realização do primeiro workshop no Aveiro Business Center. Este evento pretendeu promover o projeto junto das empresas do sector das TICE e das empresas de consultoria e assistência técnica de gestão, bem como conhecer a opinião destas sobre os eixos de desenvolvimento do projeto.

Enquadrado nos objetivos da política nacional de “afirmação da imagem de Portugal e promoção internacional de regiões, sectores, clusters e polos de competitividade e tecnologia”, o PAE apresenta dois eixos de desenvolvimento fulcrais:

  • Promoção e criação de redes e outras formas de cooperação entre empresas;
  • Internacionalização e outros fatores de competitividade para as PME.

Apoio do COMPETE

Promovido pela INOVA-RIA (Associação de Inovação para uma rede de empresas em Aveiro) e pelo TICE.PT (Pólo de Competitividade das Tecnologias de Informação e Comunicação Electrónica) o Projeto Alvos Estratégicos (PAE) foi financiado pelo COMPETE – Programa Operacional Factores de Competitividade no âmbito do Sistema de Apoio às Ações Coletivas (SIAC). O investimento elegível envolvido é cerca de 600 mil euros, correspondendo a um incentivo FEDER de cerca de 420 mil euros.

Enquadramento

O PAE surgiu com o objetivo de aproveitar oportunidades reveladas no estudo (2011, Augusto Mateus & Associados) realizado em empresas do setor das TICE em Portugal. O estudo aponta pontos positivos destacando a boa infra-estrutura de rede do país, os elevados níveis de acessibilidade e conectabilidade, a presença de relevante investimento em I&D e um alto índice IDE (Integrated Development Environment) que representa um ambiente propício para o desenvolvimento da indústria do software.

Para além disso, globalmente foi detetado o reconhecimento da importância do setor das TICE para o desenvolvimento de um país ou região, devido ao fato das empresas deste setor atuarem como um dos principais vetores de indução de valor à maioria das outras áreas de atividade económica.

No entanto, ainda há muito por fazer. As fraquezas detetadas pelo estudo demonstram que Portugal ainda não é normalmente associado como um país de elevada intensidade tecnológica pelos mercados internacionais. O tecido empresarial das TICE em Portugal é considerado muito fragmentado, sendo a maioria PME.

Consequentemente falta escala nas empresas representativas do setor para competirem a nível global, existindo um deficit na agregação de ofertas que poderiam ser propostas por clusters ou associações sectoriais. Ainda devido ao fato da maior parte das TICE no país serem PME, os fundadores, normalmente engenheiros, revelam menos apetência para as áreas da gestão, comercialização, marketing e finanças.

Descrição do projeto

O PAE surge para promover redes e outras formas de cooperação entre empresas e tem objetivos muito bem definidos.

- Objetivos estratégicos:

• Promover a competição entre empresas do setor;
• Desenvolver a ligação entre estas empresas com empresas de consultoria, para fortalecer a componente de gestão;
• Criar uma rede de empresas tecnológicas e de gestão que cooperem tendo como principal referência as necessidades eoportunidades dos sectores / clusters relevantes da economia;
• Reforçar a ligação do sector TICE com os sectores / clusters relevantes da Economia;
• Incrementar a internacionalização do sector das Tecnologias de Informação e Conhecimento Electrónica (TICE).

- Objetivos Operacionais:

• Promover a competição entre empresas do sector TICE
• Sensibilizar as empresas tecnológicas para a importância da competição, considerando a sua reduzida escala e os benefícios nomeadamente de sinergias;
• Identificar as competências e produtos/serviços das diferentes empresas, visando promover o conhecimento mútuo e pontes para o relacionamento;
• Relevar as mais-valias potencialmente geradas com o estabelecer da competição estruturada entre as empresas
• Desenvolver a ligação e cooperação entre empresas do sector TICE (tecnológicas) com empresas de consultoria e assistência técnica de gestão, visando reforçar as competências de gestão das tecnológicas
• Identificar as lacunas ou áreas a melhorar no domínio da gestão das empresas tecnológicas;
• Identificar e relevar os ganhos potenciais com a atuação concertada entre empresas tecnológicas e de gestão;
• Estabelecer o âmbito potencial da cooperação entre as empresas e as áreas concretas de atuação complementar, desde o diagnóstico de necessidades do mercado até à implementação das soluções produzidas;
• Criar uma rede de empresas tecnológicas e de gestão que cooperem tendo como principal referência as necessidades e oportunidades dos sectores / clusters relevantes da economia
• Desenvolver benchmark considerando redes de empresas tecnológicas e casos de sucesso de outros sectores;
• Promover o conhecimento específico das empresas potencialmente participantes na rede;
• Orientar, desde o primeiro momento, as empresas potencialmente participantes na rede para uma atuação baseada nas necessidades do mercado (Voz do Cliente);
• Estruturar a rede através da criação de equipas compostas por empresas tecnológicas e de gestão;
• Desenvolvimento de uma plataforma tecnológica que permita sistematizar as competências e produtos / serviços das diferentes empresas da rede e outras relevantes para a missão da rede;
• Ensaiar o trabalho conjunto das empresas tecnológicas e de gestão, nomeadamente através da plataforma tecnológica;
• Reforçar a ligação do sector TICE com os sectores / clusters relevantes da Economia;
• Definir quais os sectores/clusters relevantes da economia, considerando a sua atratividade e potencialidade;
• Clarificar os alvos estratégicos para focalização da atuação das empresas da rede;
• Identificar as necessidades e oportunidades de Sistemas de Informação e Conhecimento desses sectores;
• Desenvolver sessões de trabalho com os sectores / clusters (nomeadamente com os Pólos de Competitividade), visando reforçar o alinhamento entre a Voz do Processo (TICE) com a Voz do Cliente (clusters selecionados).
• Incrementar a internacionalização do sector das Tecnologias de Informação e Conhecimento Electrónica (TICE)
• Selecionar as soluções tecnológicas mais capazes (na óptica da Voz do Cliente);
• Selecionar os mercados internacionais a atingir, considerando as necessidades desses mercados e o seu potencial, bem como as soluções disponíveis e alinhadas com esses mercados;
• Desenvolver as ações de promoção e ligação aos sectores dos mercados selecionados;
• Divulgar os resultados numa perspectiva de atrair outras empresas para uma abordagem similar

Um fator chave de sucesso do projeto é o seu aspeto multidisciplinar, na medida em que tem atividades planeadas a atuar em diversasáreas da gestão organizacional, desde o diagnósticoe levantamento das competências das empresas aderentes;designdas soluções e a respetiva implementação, até ao plano de comunicação. São dois anos de projeto, as expectativas são as melhores e existe a convicção na proficuidade dos resultados do PAE.

O projeto pode ser considerado não só um consistente alicerce de fortalecimento das empresas TICE (Tecnologias de Informação, Comunicação e Eletrónica), mas também um passo de grande importância no desenvolvimento, reconhecimento e avanço do setor das TICE de Portugal, nos mercados internacionais.

Procuram-se ideias tecnológicas inovadoras e com potencial de internacionalização

08.06.2012
  • Acções Colectivas , Pólos e Clusters

E os promotores das cinco melhores ideias do concurso lançado pela ANETIE (Associação Nacional das Empresas das Tecnologias de Informação e Eletrónica) terão acompanhamento especializado para sua concretização.

Palavra "idea" em teclas de computador
Palavra "idea" em teclas de computador

Num contexto de crise todos os incentivos ao empreendedorismo são bem-vindos pois é natural que perante as atuais dificuldades os potenciais empreendedores tenham uma maior perceção do risco e essa perceção os possa inibir de avançar com os seus projetos.

Assim, o Programa Empreendedorismo Tecnológico tem como objetivo principal fomentar e apoiar a atividade empreendedora, nomeadamente a que se traduz na criação de empresas de base tecnológica e com potencial de internacionalização. Desta forma, até 30 de Junho, a Associação procura ideias tecnológicas inovadoras e com potencial de internacionalização.

Enquadramento no COMPETE

Este programa é apoiado pelo Sistema de Apoio a Ações Coletivas/Empreendedorismo Setor TICE do COMPETE – Programa Operacional Fatores de Competitividade, cofinanciado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER).

O investimento elegível envolvido é de 143.190 mil euros, correspondendo a um incentivo FEDER de cerca de 95.527 mil euros.

Prazos

Entre 15 de Maio e 30 de Junho, a ANETIE convida os jovens universitários de instituições do ensino superior do Norte e Centro do país, bem como pessoas coletivas recentemente constituídas e sem atividade significativa a participar no Concurso de Ideias TI Potencialmente Empreendedoras.

Objetivos

Este tipo de competição funciona como bom exercício de formulação e planeamento de negócios, servindo por vezes para encontrar negócios que o mercado necessita mas que por qualquer razão não tinham ainda sido materializados.

A intenção é fomentar o empreendedorismo disponibilizando informação e formação essenciais para o arranque de um projeto empresarial. Além disso, pretende-se avaliar, apoiar e acompanhar boas ideias de negócio e, por fim, premiar as mais inovadoras e diferenciadoras.

Destinatários

Pessoas singulares com mais de 18 anos (ou grupos), e a pessoas coletivas constituídas há menos de 1 ano, que pretendam desenvolver ideias inovadoras que não estejam em fase de exploração comercial.

Jovens universitários de instituições do ensino superior do Norte e Centro do país. Os interessados, podem efetuar a sua candidatura à presente iniciativa através de preenchimento de um formulário colocado no site da ANETIE. A avaliação das candidaturas será realizada por um Painel de avaliadores, formado por elementos selecionados com experiência relevante na área.

Ideias Vencedoras

As cinco melhores ideias vão beneficiar de um conjunto de atividades de acompanhamento especializado, bem como de acesso facilitado a informação para o desenvolvimento dos seus projetos no mercado. Os incentivos passam por promoção de encontros com empresários, workshops e oficinas de empreendedorismo, onde são abordadas temáticas como liderança, relações comerciais, contabilidade, fiscalidade, finanças, plano de negócios, plano de marketing, entre outros.

As ideias empreendedoras submetidas a concurso devem obedecer a alguns requisitos, tais como proporcionar o desenvolvimento de produtos e serviços de base tecnológica, estar orientados para reais necessidades de mercado nas áreas temáticas de intervenção, e incorporar uma inovação tecnológica claramente definida ou uma tecnologia que, embora já existindo, possa ter um campo de aplicação diferente do atual. Os concorrentes deverão ainda demonstrar a intenção e a capacidade para implementar o projeto apresentado, bem como demonstrar indicadores de sustentabilidade económico-financeira do projeto e atestar a originalidade da sua ideia.

Prémios

Os promotores das cinco melhores ideias beneficiarão de um conjunto de atividades de acompanhamento especializado.Com o acesso facilitado a um conjunto de informações será mais segura a implementação da ideia no mercado.

Sustentadas em planos de negócio devidamente estruturados, as ideias, serão apresentadas junto de futuros investidores, nomeadamente sociedades de capital de risco e business angels.

Como participar?

Para participar na iniciativa da ANETIE, os interessados deverão preencher um impresso de candidatura obtido por download no endereço www.anetie.pt

Desenvolver o Carbon Footprint Labelling para os produtos de base Florestal

21.05.2012
  • Pólos e Clusters
  • Acções Colectivas

A AIFF com este projecto irá disponibilizar à Indústria de base florestal e aos principais mercados consumidores informação relevante e quantificada sobre a pegada de carbono dos produtos de base florestal.

Fileira Florestal

Nunca como hoje se falou tanto em desenvolvimento sustentável e em responsabilidade empresarial. De entre as várias matérias que a temática contempla, a delapidação de recursos naturais escassos e as alterações climáticas têm merecido especial destaque, mobilizando empresas e a sociedade para a reflexão de novos modelos que a todos mobilize ativamente para a construção de um mundo melhor.

Atualmente, clientes e consumidores exigem, mais do que nunca, que as empresas informem sobre os impactos dos produtos fornecidos, de forma rigorosa e transparente e tendo por base standards internacionalmente reconhecidos.

A gestão sustentável da floresta tem um impacto positivo a nível da fixação de carbono contribuindo para mitigar as emissões de gases com efeito de estufa, origem das alterações climáticas. A fixação de carbono decorre do processo de fotossíntese, que está na base do crescimento das plantas e que transforma o CO2 atmosférico em O2 e em matéria orgânica, celulose.

Este processo fixa CO2 e por isso a floresta é considerada um importante sumidouro de carbono. O carbono fixado pelas plantas é armazenado na madeira/cortiça e nos produtos produzidos pela Indústria e aí se mantém durante todo o tempo de vida útil do produto. Além disso, quando os produtos de madeira são reutilizados ou reciclados, o armazenamento de carbono é estendido durante outra vida útil, evitando emissões de CO2 para a atmosfera, só se libertando quando o produto for incinerado ou por decomposição orgânica.

Pegada de carbono
As pegadas dão pistas de onde viemos e para onde vamos. As pegadas reais oferecem detalhes sobre o tamanho, peso e velocidade, ao passo que as pegadas de carbono medem a quantidade de dióxido de carbono (CO2) que nós produzimos nas nossas vidas diárias.

O balanço global das atividades associadas ao ciclo de vida de um determinado produto, medido em unidades de dióxido de carbono emitidas, constitui o que geralmente é chamado ‘carbon footprint’ (pegada de carbono).

Projeto ‘Desenvolver o Carbon Footprint Labelling para os produtos de base Florestal’
A Associação para a Competitividade da Indústria Da Fileira Florestal (AIFF) é a promotora do Projeto Âncora: ‘Desenvolver o Carbon Footprint Labelling para os produtos de base Florestal’, apoiado no âmbito das Acções Colectivas do COMPETE o projecto envolve um investimento de 189 mil de euros, correspondendo a 111 mil de euros de incentivo FEDER.

Criar um processo e um sistema de certificação independente que permita a etiquetagem credível e reconhecida da “pegada de carbono” dos produtos permitirá a comparação entre produtos, ou famílias de produtos, por parte do consumidor. Pretende-se desenvolver, não só a análise da pegada dos produtos da Fileira Florestal, mas, mais do que isso, uma metodologia de avaliação, que permita comparar resultados e sensibilizar os mercados e a opinião pública para as vantagens da avaliação e certificação da pegada de carbono dos produtos, publicitando o “carbon footprint label”.

Em linha com os desafios mundiais e acompanhando a tendência dos principais consumidores, uma análise de ciclo de vida focalizada no parâmetro ‘gases de efeito de estufa’, permitirá às Indústrias de base florestal que compõem o Pólo:

• conhecer a sua própria posição em termos da pegada do carbono;
• desenvolver o carbon footprint labelling dos seus produtos e assim reforçar as suas vantagens competitivas face a materiais alternativos;
•  desenvolver para os produtos pilotos a respetiva declaração ambiental de produto, de acordo com as exigentes normas europeias deste sector.

Através do desenvolvimento do projeto, a AIFF pretende fornecer à Indústria de base florestal e aos principais mercados consumidores informação relevante e quantificada sobre a pegada de carbono dos produtos de base florestal, bem como transmitir através de uma ficha de produto normalizada a informação de declaração ambiental.

As Indústrias de base florestal são de extrema importância na gestão responsável do carbono na medida que:

• Fornecem produtos que armazenam carbono, , e que são altamente recicláveis.
• Requerem quantidades de energia ao longo do seu ciclo de vida mais baixas do que a maioria dos produtos alternativos não florestais.
• Utilizam de forma sustentável e eficiente os recursos florestais e representam um incentivo para investir numa gestão florestal ativa.
• Satisfazem a maioria das suas necessidades energéticas com combustíveis de biomassa, neutros em carbono.

Impacto do projeto
Com a implementação deste projeto pretende-se obter maior informação técnica e credível e sensibilizar os consumidores para as questões ambientais e para as vantagens da utilização dos produtos de base florestal.

Reforçar a competitividade dos produtos de base florestal em geral, através da divulgação do seu potencial efetivo no combate às alterações climáticas. E reforçar a notoriedade dos produtos e das empresas nomeadamente nos sectores da Construção (com destaque para a Construção Sustentável), Carpintaria, Embalagem, Mobiliário, Pasta e Papel e Cortiça.

O projeto será inicialmente promovido junto dos associados da AIFF, mas pretende-se que se estenda a todas as indústrias da fileria florestal. Considera-se que serão alvo deste projeto um total de 3541 empresas, das quais 2479 são PMEs.  As PMEs constituirão um foco particular de atenção nas atividades de disseminação, pretendendo-se captar1239 empresas que passem a contemplar nas suas estratégias de comercialização e comunicação esta avaliação.

Os resultados decorrentes do presente projeto irão ser sistematizados, discutidos e divulgados interna e externamente. É objetivo deste projeto fazer chegar a um vasto público informação rigorosa sobre as vantagens dos produtos derivados de madeira/cortiça.

Será desenvolvida e definida uma campanha de comunicação para dinamizar e disseminar junto da sociedade e de públicos-alvo específicos os resultados obtidos e a abordagem seguida.

Helsar | Cresce o número de PME que apostam na internacionalização para crescer

13.02.2012
  • Incentivos às Empresas , Pólos e Clusters
  • Qualificação|Internacionalização PME

Por todo o país há empresas que fazem coisas boas. São inovadoras, criativas, ousadas. Algumas brilham cá dentro e lá fora. Conheça a marca de sapatos que calça figuras públicas internacionais como a esposa de Tony Blair, Anastacia, Shakira ou Jennifer Lopez.

O projeto

- Enquadramento no COMPETE e no Pólo de Competitividade

A Helsar - Indústria de Calçado, S.A. é uma empresa industrial, de fabricação de calçado que conta com o apoio do QREN, no âmbito do Programa COMPETE – Programa Operacional Factores de Competitividade. Enquadrado no Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME e no Polo de Competividade da Moda, este projeto envolve um total de investimento elegível de 149 mil euros, correspondendo a um incentivo FEDER de 75 mil euros.

Um dos principais objetivos do Pólo de Competitividade da Moda é a afirmação internacional de Portugal como criador e produtor de excelência na Moda. Só assim é que as indústrias relacionadas com a Moda poderão enfrentar a concorrência cada vez mais agressiva com que estão confrontadas e cujas consequências a atual crise económica veio acentuar.

Para atingir este objetivo, a estratégia consubstanciada no Pólo de Competitividade da Moda visa sobretudo o aumento do valor acrescentado dos produtos, atuando a montante do processo produtivo na conceção e desenvolvimento do produto e a jusante no marketing e comercialização.

- Missão

Satisfazer e surpreender os seus clientes finais, calçando-os com qualidade, design e sofisticação. É esta a missão da HELSAR. Garantir que os melhores sapatos cheguem aos consumidores finais, em espaços atrativos é algo que move a empresa no sentido de se expandir na cadeia de distribuição.

O projeto visa o reforço do posicionamento da marca Helsar nos mercados externos onde já atua e penetração em novos mercados, baseado na inovação e diferenciação dos produtos. O investimento conduzirá a um crescimento das exportações.

Desta forma, as ações de prospeção e promoção nos mercados externos assumem uma importância determinante no processo de evolução da empresa.

Prospeção e promoção nos mercados externos

- Historial da empresa

Constituída há 29 anos, a HELSAR dedica-se desde o início da sua atividade ao fabrico de calçado feminino de alta qualidade, durante largos anos apenas para o mercado nacional. Com tantos anos de experiência tornou-se atualmente num dos líderes nacionais no fabrico de sapatos de senhora de gama alta com notoriedade sobretudo na qualidade, conforto e design, tendo já recebido vários prémios internacionais.

Em constante busca pela inovação, a aposta em materiais diferenciadores e de elevada qualidade, e o investimento na tecnologia avançada, têm vindo a potenciar o sucesso da HELSAR ao longo dos anos. Neste domínio tem recebido algumas distinções, como é o caso do Prémio GAPI, na categoria de Design, atribuído pelo INPI – Instituto Nacional de Propriedade Industrial em parceria com o Centro Tecnológico do Calçado de Portugal.

A evolução do mercado, e o crescimento da HELSAR ao longo dos tempos, tem vindo a exigir uma dinâmica cada vez mais forte.

- Estratégia de Internacionalização

Na década de 90 a Helsar iniciou o seu processo de internacionalização, no âmbito de uma estratégia de crescimento sustentado. O mercado nacional até então único destino dos seus produtos, não apresentava margem de progressão para suportar este crescimento, pelo que foi necessário orientar a estratégia da empresa para os mercados externos.

O processo de internacionalização, em particular das PME não é fácil pelo que tem sido efetuado um grande esforço de investimento nos últimos anos para progredir cada vez mais nos mercados internacionais, onde a concorrência é feroz, em particular no segmento de moda em que os produtos da Helsar se situam. Neste aspeto tem sido determinante a elevada capacidade de criação de coleções muito inovadoras e diferenciadas que tem constituído uma das principais mais-valias da Helsar e um dos seus principais fatores de competitividades nos mercados externos, à semelhança do que já acontecia no mercado nacional.

O reconhecimento da marca tem vindo a crescer de forma sustentada e pode-se afirmar que a Helsar tem hoje uma posição consolidada no mercado externo, que representou em 2009 perto de 40% do seu volume de negócios total.

Neste momento, por força de uma concorrência cada vez mais acentuada numa conjuntura económica e financeira desfavorável, que tem levado à retração dos mercados, torna-se indispensável um reforço das ações de prospeção e promoção nos mercados internacionais, para garantir a consolidação e crescimento nos mercados externos.

Aliás, a sua aposta nas pequenas séries permitiu-lhe ter a flexibilidade necessária para entrar em determinados nichos de mercado a nível internacional e alcançar a notoriedade que lhe permite calçar figuras públicas internacionais como por exemplo a esposa de Tony Blair, Anastacia, Shakira, Jennifer Lopez entre outras.

- Produtos e serviços

A venda de produtos representa 100% do volume de vendas. Os seus produtos, calçado de senhora, caracterizam-se pelo seu elevado grau de inovação, quer em termos de design quer de materiais utilizados.

A forte componente de design e criatividade e o cuidado com todos os pequenos detalhes, têm sido a grande plataforma para a diferenciação dos produtos da Helsar no mercado. Esta criatividade prima pelo design e pela larga oferta de materiais e cores, que é possível combinar em sapatos verdadeiramente originais. Os sapatos caracterizam-se ainda pelo seu conforto, fator que constitui uma forte vantagem competitiva da marca.

As coleções HELSAR oferecem uma gama variada de produtos constituída por sapatos, sandálias, botas, botins, entrançados, desportivos, sapatos para dança, e acessórios de moda como as carteiras e os cintos, e ainda sapatos de noiva que podem ser personalizados.

O sapato entrançado é fabricado segundo métodos artesanais. O entrançado é totalmente executado à mão, o que lhe confere um elevado grau de originalidade e design exclusivo. A experiência da HELSAR - pioneira deste tipo de fabrico em Portugal - é a garantia de excelência da sua qualidade.

No entanto, a Helsar para além deste produto que de alguma forma a caracteriza, tem na sua coleção várias linhas de produtos distintas, orientada para faixas etárias e segmentos distintos, embora tenham todas o mesmo denominador comum, o design inovador, a diferenciação e a qualidade.

Todos os produtos são comercializados com a sua marca própria HELSAR, constituindo um caso de sucesso no contexto sectorial português.

Principais mercados

Atualmente o mercado nacional, embora tenha vindo a diminuir a sua representatividade no volume de negócios da empresa, corresponde ainda a cerca de 60,2% das vendas.

Os mercados externos mais representativos são:

  • Alemanha com 15%,
  • Republica Checa, com 12%,
  • França com 4%,
  • Holanda com 3%,
  • entre outros de menor dimensão como o Reino Unido e Espanha.

O mercado do Reino Unido é apesar de tudo interessante pois apesar de o volume de vendas ser relativamente reduzido, são produtos muito elaborados de elevado valor acrescentado com um preço médio de venda muito elevado.

Nestes mercados já existe um conhecimento do mesmo, contactos consolidados mas é necessário apostar mais em termos de promoção para conseguir impor a marca de forma mais consolidada.

Pretende-se ainda aceder a novos mercados, onde os contactos efetuados levam a considerar boas as potencialidades de penetração, como é o caso de Itália.

Ações a implementar

As principais linhas estratégicas de evolução da empresa deverão passar por:

  • Intensificar a Internacionalização com presença mais proactiva nos mercados atuais e penetração em novos mercados, nomeadamente através de propostas diferenciadoras de marcas próprias;
  • Identificar de forma clara os mercados alvo com maiores potencialidades de crescimento/penetração, onde será concentrado o esforço de internacionalização;
  • Criar notoriedade e fidelização às marcas;
  • Conhecer melhor o mercado e Inovar de forma sistemática via design atrativo e novos materiais para corresponder às expectativas do mercado e ao posicionamento dos produtos;
  • Dinamizar e modernizar as políticas de Marketing e respetivas ferramentas de comunicação, nomeadamente junto dos potenciais clientes.

Na sequência desta estratégia de desenvolvimento, foram definidos os seguintes objetivos qualitativos:

  • Melhorar a imagem da marca HELSAR no mercado, nomeadamente junto de consumidores e clientes.
  • Diversificar clientes e mercados geográficos.

A forma privilegiada de prospeção e promoção nestes mercados será através da realização de viagens de prospeção para contacto com potenciais clientes e a presença nos principais certames internacionais da especialidade. Estas ações serão devidamente acompanhadas da elaboração e distribuição de material promocional. Com o objetivo de potenciar o impacto das ações de promoção a realizar nos mercados alvo, todas as ações terão o acompanhamento especializado nos mercados considerados estratégicos, de uma entidade responsável por programar, coordenar e monitorizar as várias ações de promoção.

Apresenta-se, de seguida, as ações de promoção nos mercados identificados como estratégicos:

1. Viagens de prospeção

A todos os mercados alvo, tendo em vista por um lado o aprofundar do conhecimento do mercado e em função disso tomar as melhores decisões, e por outro lado para estabelecimento de contacto com potenciais clientes.
Foram agendadas, para os próximos dois anos, viagens de prospeção a Itália, Espanha, França, Reino Unido, Alemanha, Dinamarca, Angola.

2. Participação em feiras internacionais

A Helsar estará presente em todas as edições das principais feiras internacionais do sector, destacando-se as mais importantes:

- GDS - realizada em Dusselfdorf na Alemanha

- MICAM - realizada em Milão na Itália;

- MODACALZADO - realizada em Madrid

3. Conceção, elaboração e distribuição de material promocional

Serão elaborados e distribuídos catálogos HELSAR referentes às coleções de Outono/Inverno 2011/2012, Primavera/Verão 2012, Outono/Inverno 2012/2013, Primavera/Verão 2013.

4. Website

Atualização do website HELSAR em consonância com a apresentação das novas coleções. A nível internacional o website da marca começa a conquistar cada vez mais notoriedade. A empresa tem recebido regularmente opiniões e sugestões sobre os seus produtos provenientes dos mais variados mercados. O papel do website na promoção e notoriedade da marca é cada vez mais relevante, daí a importância de desenvolver um site em consonância com a imagem e posicionamento da marca no mercado.

5. Programa de promoção internacional

A Helsar acompanhará a promoção da marca em alguns mercados estratégicos para o seu desenvolvimento, designadamente a Alemanha e a Dinamarca.

Serão programadas, coordenadas e monitorizadas as várias ações de promoção, com o objetivo de potenciar o impacto das ações de promoção a realizar, desde a definição dos clientes e potenciais clientes a visitar, definição do tipo de publicidade a efetuar, contacto com revistas de moda para inserção e referência aos produtos Helsar, entre outras. Será ainda efetuado um acompanhamento local dos clientes e potenciais novos clientes, de forma mais personalizada e sistemática.

Resumo

Satisfazer e surpreender os seus clientes finais, calçando-os com qualidade, design e sofisticação. É esta a missão da HELSAR. Garantir que os melhores sapatos cheguem aos consumidores finais, em espaços atrativos é algo que move a empresa no sentido de se expandir na cadeia de distribuição.

O projeto está assim em perfeita coerência com a estratégia de desenvolvimento da empresa, ou seja o crescimento sustentado nos mercados internacionais. Assegurado que se encontra o funcionamento da empresa nas suas diversas áreas funcionais, e tendo em consideração os fatores críticos de sucesso, a pertinência das ações verifica-se precisamente no domínio da internacionalização.

Nesse sentido existe uma boa integração dos investimentos, pois abarca um leque de ações muito diversificado e complementar, que vão desde as deslocações ao mercados alvo para prospeção de clientes e participações nas principais feiras internacionais da especialidade, até à elaboração de material promocional apelativo em língua estrangeira e programas de definição e monitorização das ações de promoção.

 

Curiosidade | Sabia que a Helsar criou um Museu do Sapato?

Desde 1979, ano de fundação da HELSAR, têm sido guardados os melhores modelos de cada coleção, que hoje se reúnem numa exposição singular, no "Museu do Sapato". Neste espaço, é possível rever os modelos que mais brilharam ao longo da história da empresa. Os critérios de seleção dos modelos sempre tiveram por base os melhores resultados comerciais, e ainda as preferências dos criadores.

Os objetivos da criação deste museu foram, marcar de uma forma viva a história, o progresso e o desenvolvimento da empresa, e também proporcionar, a quem o visita, um espaço agradável, original e de grande simbolismo. 

"Este museu espelha a paixão com que ao longo dos nossos 29 anos de existência fomos criando sapatos. É com grande orgulho e satisfação que mostramos a quem nos visita o resultado de uma iniciativa elaborada com muito carinho e dedicação" refere José Augusto Correia, da Helsar.  

Quando o mercado é pequeno, o que fazer?

13.02.2012
  • Incentivos às Empresas , Pólos e Clusters
  • Qualificação|Internacionalização PME

Para muitas PME a resposta é esta: apostar na internacionalização para crescer. É o caso da Flor da Moda, empresa que detém a marca ANA SOUSA.

Ana Sousa | colecção primavera/verão  

O responsável pela Departamento Internacional da marca ANA SOUSA, Nuno Sousa, intitulou a sua apresentação sobre internacionalização «Quando o mercado é pequeno, o que fazer?», elucidando a razão de ter apostado já em quinze países – com o volume de negócios para o mercado externo em crescimento todos os anos, com apenas uma exceção –, acrescentando que o nosso país serve de mercado teste. 

Para perceber quando e de que forma é que os destinos da empresa Flor da Moda e da marca Ana Sousa se cruzaram, vamos recuar um pouco no tempo.

Ana Sousa e Flor da Moda: duas realidades

A marca Ana Sousa é detida pela empresa Flor da Moda – Confeções S.A., criada em 1981, que produz vestuário de senhora, com uma vertente de produção direcionada para o mercado nacional.
Em Março de 1993 procedeu-se a um aumento de capital e à transformação em sociedade anónima sendo a denominação da sociedade alterada para Flor da Moda - Confecções, S.A..

Com a criação da marca ANA SOUSA, a empresa tem vindo a desenvolver diversas linhas de vestuário e a especializar-se em artigos diferenciados, quer ao nível dos estampados quer dos acessórios e tecidos.

Após a sua implementação sustentável no mercado nacional e depois de analisar alguns parâmetros do percurso da empresa, os seus Sócios-administradores João Sousa, José Sousa e Manuel Sousa decidem, em 1998, abranger uma maior percentagem do mercado.

O Presidente do Conselho de Administração, João Sousa, mencionou que a partir de 1998 a empresa direcionou-se para um segmento de mercado mais largo. Isto verificou-se porque “a empresa apurou que iria ficar com excesso de produção” e, neste sentido, “criaram um circuito de distribuição próprio” e apostaram no mercado espanhol.

O objetivo estratégico sempre presente ao longo do processo de desenvolvimento da empresa traduz-se na sua afirmação como uma empresa vertical de produtos de moda baseada no conceito de etiqueta própria. Subsidiariamente a empresa opera também no segmento da etiqueta privada, especialmente a nível de exportação.

O Projeto no âmbito do Sistema de Incentivos à Qualificação de Internacionalização de PME

- Enquadramento

A ideia de negócio da Flor da Moda consiste em oferecer coleções de vestuário feminino coordenadas, com uma grande componente de moda e a preços considerados competitivos, orientando-se para o segmento de mercado médio.

O projeto, essencialmente baseado na exploração da marca Ana Sousa, visa contribuir para a promoção internacional da imagem da marca associada a uma oferta de excelência ao nível da criação e da produção de moda. A sua oferta é composta, para além de artigos de vestuário, por acessórios de moda, adquiridos em Portugal e no mercado internacional.

A empresa dispõe dos direitos de exploração da marca Ana Sousa, para além de outras marcas próprias com menor expressão. À exceção da venda no retalho, toda a operação é centralizada na Flor da Moda, desde a criação e desenvolvimento de coleções à promoção e merchandising.
Os canais de distribuição compreendem pontos de venda Ana Sousa e o retalho multimarca, em Portugal e no estrangeiro.

Em síntese, pretende-se desenvolver uma marca nacional, utilizando essencialmente recursos nacionais, contribuindo para um maior controlo sobre a sua própria cadeia de valor, o que responde diretamente às orientações estratégicas definidas para o cluster da moda. Desta forma o projeto enquadra-se também na Estratégia de Eficiência Coletiva (EEC), no Pólo de Competitividade da Moda e envolve um investimento elegível de 660 mil euros, correspondendo a um incentivo FEDER de 315 mil euros.

Ana Sousa | Colecção primavera/verão

Por outro lado, tratando-se de um projeto que visa promover a competitividade no mercado global, de bens transacionáveis de origem nacional, conclui-se também pelo seu alinhamento com os objetivos da política macroeconómica num quadro estruturalmente marcado pela acumulação de défices nas contas externas nacionais. Com efeito, a orientação crescente das exportações para produtos de maior valor acrescentado, a par da substituição de importações em alguns sectores, constitui o elemento essencial e incontornável para a afirmação da competitividade (e da sustentabilidade) da economia portuguesa.

- Âmbito

O projeto compreende a seleção de um conjunto de mercados-alvo e a concentração de recursos (prospeção, seleção de agentes, distribuidores, franchisados e retalhistas multimarca, promoção e publicidade) nesses mercados, após avaliação do seu potencial de crescimento e do enquadramento micro e macroeconómico correspondente; a seleção, de entre esses, de um conjunto de mercados de extensão, a partir do bom desempenho constatado no mercado do Luxemburgo, e numa perspetiva que permitirá assegurar a escala necessária para uma maior projeção da empresa, e em particular da marca Ana Sousa, neste núcleo formado pelos mercados do Luxemburgo, da Bélgica, da Holanda e da Suíça; e a seleção de 2 outros mercados (África do Sul e Federação Russa) de elevado potencial de crescimento no segmento onde a empresa opera.

- Abordagem aos Mercados Internacionais

A marca Ana Sousa está presente em 64 pontos de venda | A internacionalização assegura a divulgação dos produtos

Ana Sousa | Colecção primaver/verão

O processo de internacionalização das empresas refere-se à forma como estas se organizam internamente ou com outras empresas para acederem a mercados externos. Iniciando-se normalmente pela via das exportações, as empresas acabam por avançar para fases mais avançadas em que trabalham com agentes comerciais locais, licenciam tecnologia ou avançam para investimentos diretos no exterior, sozinhas ou através de alianças estratégicas.

Ora a empresa de Barcelos não é exceção e começou por apostar na consolidação no mercado nacional e só depois iniciou o processo de expansão.

“Quem conseguir uma boa internacionalização garante o sucesso da empresa” referiu João Sousa, administrador da Flor da Moda.

Na opinião de João Sousa, Portugal tem “belíssimas indústrias têxteis” e as empresas têm de tentar fazer a globalização. Deste modo, devem ter num local a parte produtiva e noutro local a distribuição dos produtos.

Assim, o elemento central do plano estratégico para os próximos 5 anos é a internacionalização seletiva da atividade da Flor da Moda, reduzindo a importância relativa (dependência) do mercado ibérico e abrindo novos espaços de crescimento em mercados criteriosamente selecionados, tendo presente a segmentação pretendida mas também a estratégia dos major players e dos concorrentes mais diretos. Para o efeito a empresa vai reunir os recursos técnicos, humanos e organizacionais que considera indispensáveis.

O administrador da Flor da Moda assegurou que os processos de internacionalização são complicados, uma vez que: “quando chegamos a um país europeu deparamo-nos com tentativas de sabotagem aos artigos estrangeiros”.

No entanto, a empresa continuará a apostar no segmento da etiqueta própria. João Sousa afirmou que: “hoje estamos num processo irreversível e à medida que as coisas vão caminhando nós vamos tentando implementar novos pontos de venda da marca Ana Sousa”. O crescimento na europa foi outros dos objetivos alcançados. Neste momento já se encontra no Luxemburgo, Bélgica, Epanha, Rúsia e Suíça, entre outros, com o objetivo de aumentarem o número de representações internacionais.

A cosmopolita cidade de Irkutsh foi a segunda cidade da Rússia a acolher a marca ANA SOUSA.
Com o sucesso alcançado em Angarsk e, face à grande procura de marcas Europeias, a marca ANA SOUSA "instala-se" na Rússia, na cidade de Irkutsh, reconhecendo o potencial de crescimento deste país. Numa estratégia longo prazo, a estilista Ana Sousa prevê a abertura de sete lojas nas principais cidades da Rússia.

Este é um passo importante para internacionalização da marca, cuja presença em mercados como a China, África do Sul, Suíça, Luxemburgo, Rússia e Espanha são uma mais-valia para o reconhecimento da insígnia a nível global.

Atualmente a marca Ana Sousa está representada em 64 pontos de venda, nos mercados português e internacionais.

- Ações a implementar

Apoiado no âmbito do Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME, o projeto compreende 3 áreas:

  • Internacionalização
    Concepção e elaboração de catálogos em língua inglesa, publicidade em revistas internacionais e viagens de prospeção aos mercados definidos como prioritários pela empresa, de forma a selecionar agentes, distribuidores locais e eventuais franchisados Ana Sousa.
  • Organização e gestão
    Abrange a aquisição de ferramenta colaborativa para a construção virtual de lojas/pontos de venda; aquisição de programa de análise de negócio (business inteligence) e de servidor individual para a implementação de soluções de virtualização dos servidores existentes.
  • Economia digital
    criação de loja outlet na Web, no conceito B2C, o que deverá em particular apoiar a expansão e a notoriedade internacional da marca Ana Sousa, gestão da loja virtual e da presença da empresa nas redes sociais.  

O projeto compreende ações de concepção e elaboração de catálogos Ana Sousa em língua portuguesa, inglesa, espanhola e francesa, e publicidade em revistas internacionais de maior circulação nos mercados alvo. A coleção primavera/verão 2012, apelidada de simples e arrojada, está repleta de cores refrescantes, estampados indiscretos, muito brilho, simplicidade e acima de tudo é ultra feminina.

Por outro lado, e de modo continuar a garantir, num cenário de expansão internacional, o controlo da cadeia de valor, a empresa vai procurar privilegiar a abertura de canais de distribuição mais adequados a este propósito, destacando-se neste contexto a seleção de franchisados e a loja outlet na Internet. A aquisição da ferramenta visual retailing, a par do up-grading do sistema de informação, e em particular do programa de análise integrada do negócio, vão proporcionar uma gestão mais eficiente e integrada de todas as operações e, em última análise, vai reforçar a capacidade de resposta rápida aos sinais e movimentos do mercado.

A empresa vai reforçar a sua presença na economia digital, não apenas em termos comerciais (loja on-line) mas também através de um maior envolvimento nas redes sociais.

A estratégia assim definida orienta-se essencialmente para intervenções no domínio dos fatores dinâmicos de competitividade, designadamente nos domínios da internacionalização, da organização e gestão, das tecnologias de informação e comunicação, e da economia digital.

Flor da Moda e Ana Sousa | Saiba mais

Com quase 30 anos de atividade, o crescimento da Flor da Moda apoiou-se sempre numa estratégia comercial orientada para uma forte proximidade ao mercado, apostando na promoção de marcas próprias e no controlo crescente dos canais de distribuição.

A empresa é responsável pelo desenvolvimento de coleções, pela produção, aprovisionamento e marketing da marca de produtos de moda Ana Sousa. As coleções Ana Sousa compreendem vestuário feminino e acessórios e são comercializadas, em Portugal e no estrangeiro, através de pontos de venda Ana Sousa (franchisados), e do retalho multimarca. A marca Ana Sousa conta atualmente com 64 pontos de venda, 50 em Portugal, sendo 31 destes explorados em regime de franchising pela sociedade MJJS, Comércio de Vestuário, S.A. e os restantes por outras sociedades, e 14 no estrangeiro, distribuídos por 5 países e diversos franchisados.

- Os clientes
Os clientes da Flor da Moda são essencialmente as empresas franchisadas da marca Ana Sousa e numerosos retalhistas multimarca. Estes clientes absorveram cerca de 85% do volume de negócios de 2009. A empresa vende também em regime de etiqueta privada para clientes que exploram cadeias de retalho com a sua própria marca.

Atualmente o seu principal cliente é a MJJS, Comércio de Vestuário, S.A., empresa que explora em regime de franchising 31 das 50 lojas Ana Sousa em Portugal, e cujo capital é controlado por acionistas da Flor da Moda. Estes acionistas dominam também individualmente o capital social da empresa de direito espanhol Irmãos Sousa, S.A., que distribui em Espanha os produtos Ana Sousa.
Os retalhistas multimarca ativos são atualmente cerca de 200.

- A Equipa

A equipa dispõe de uma larga experiência no domínio comercial, resultante da sua proximidade a um universo muito vasto de clientes, em Portugal e no estrangeiro, e do seu posicionamento nos segmentos da etiqueta própria e da etiqueta privada, os quais, pela sua natureza, são mais exigentes ao nível do relacionamento comercial.

A expansão internacional da marca coloca entretanto novas exigências, designadamente no que se refere à necessidade de assegurar, antes de mais, os recursos humanos indispensáveis para uma abordagem sistemática e estruturada desses mercados e, depois, a máxima eficiência nas comunicações e o máximo rigor e uniformidade na gestão da marca nos diferentes pontos de venda e na comunicação com os clientes e o mercado.

- O Posicionamento

Sendo uma empresa vertical e a operar essencialmente no regime de etiqueta própria, a empresa dispõe de um elevado controlo sobre a cadeia de valor. A forte concorrência que se verifica neste setor - geralmente considerado como um dos mais competitivos do mundo -, tem mobilizado a empresa para uma procura sistemática de soluções diferenciadoras, criteriosamente segmentadas, e para a implementação de soluções operacionais e logísticas que assegurem a maior eficiência na gestão dos recursos com um controlo muito rigoroso de todos os custos. Tal orientação tem permitido criar valor para o cliente final, através da estabilização dos preços no retalho (a empresa procura uniformizar os preços de venda ao consumidor) associada a uma oferta tendencialmente mais valorizada. Esta estratégia permitiu a manutenção das margens brutas ao longo do último triénio. Entretanto, a margem de contribuição (diferença entre a produção e a soma do custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas com os subcontratos, em percentagem da produção), indicador mais relevante no modelo de negócio em causa, aumentou em 2009.

O posicionamento estratégico da empresa orienta-se para a gestão vertical de marcas próprias de vestuário de moda. Para o efeito a empresa assegura os recursos próprios que considera nucleares e não endossáveis, em toda a cadeia de valor, tendo em conta os requisitos de um modelo de negócio que exige respostas cada vez mais rápidas ao mercado e uma elevada flexibilidade das operações. As aptidões ao nível do sourcing têm vindo a ser desenvolvidas, no mercado interno e no mercado internacional, resultando numa bolsa estável de empresas subcontratadas e de fornecedores de matérias-primas e de mercadorias. Esta competência pode revelar-se fundamental para a afirmação da estratégia internacional da empresa e das marcas que explora. 

O modelo de negócio da Flor da Moda foi sempre orientado no sentido de um posicionamento sustentável na cadeia de valor. Inserida numa região de forte tradição têxtil, a empresa manteve-se sempre à margem de modelos de negócio excessivamente dependentes da evolução dos custos da mão-de-obra. Com efeito, e como foi já sublinhado, ao operar com uma numerosa base de clientes e sempre em regime de etiqueta própria e, subsidiariamente, de etiqueta privada, a Flor da Moda desenvolveu uma cultura de exigência que procura estimular a criação de valor de forma permanente através de um posicionamento estrategicamente sustentável.

WALLINBLOCK – Desenvolvimento de soluções para uma construção sustentável

14.11.2011
  • Incentivos às Empresas , Pólos e Clusters

A Amorim Cork Composites, a Dreamdomus e a EcoChoice e o ITeCons são parceiros num projecto de I&DT.

Wallinblock | Logotipo
Wallinblock | Logotipo

A Amorim Cork Composites, a Dreamdomus e a EcoChoice e o ITeCons são parceiros num projecto de I&DT com o objectivo de desenvolver uma solução construtiva com baixa pegada ecológica, baseada em aglomerados de cortiça, integrando também uma tecnologia metálica inovadora “OpenCellÒ” com a possibilidade de ser desmantelada e reusada na construção de novos elementos de compartimentação. Este sistema será leve, resistente, permitirá a incorporação de infra-estruturas no seu interior e apresentará um bom comportamento térmico e acústico.

Enquadrado no sistema de incentivos ao I&DT, no âmbito do COMPETE, projecto WALLINBLOCK visa desenvolver uma solução construtiva comercialmente mais competitiva e capaz de melhorar os níveis de sustentabilidade dos edifícios, utilizando para isso novos materiais de aglomerados de cortiça. Com um investimento elegível de 835.299€, correspondendo a um incentivo FEDER de 481.528€, este projecto será desenvolvido por um consórcio liderado pela empresa Amorim Cork Composites (ACC) juntamente com mais duas empresas, Dreamdomus e Eco Choice, e uma entidade do Sistema Científico e Tecnológico (SCT), o Instituto de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico em Ciências da Construção (ITeCons).

O projecto WALLINBLOCK enquadra-se em duas áreas: a valorização da cortiça enquanto produto natural e fonte de riqueza económica e a construção sustentável enquanto necessidade de fomentar um sector tradicionalmente com grandes impactos ambientais.

A sustentabilidade na construção surge com a necessidade de estabelecer princípios de racionalização de recursos, gestão territorial e integração dos espaços urbanos, minimizando os impactes negativos que a construção e a utilização de edifícios provocam, em todo o seu ciclo de vida.

A própria utilização dos edifícios apresenta também um elevado impacte, que se deve ao facto de cerca de 80% do tempo ser passado no interior dos mesmos. Assim, actualmente verifica-se que grande parte do consumo de energia (40% do total de energia) se deve à sua utilização nos edifícios (aquecimento, iluminação, etc.) e que uma parcela significativa das emissões atmosféricas e da produção de resíduos e efluentes também resulta da utilização de edifícios.

Em particular, o consumo de materiais é actualmente responsável por vários dos principais impactes associados ao sector construtivo. Estima-se que cerca de 40% das matérias-primas extraídas sejam destinadas à construção de obras públicas e edifícios. Associado a este impacte directo estão ainda os impactes paralelos relativamente ao transporte, manufactura e produção de resíduos, nomeadamente Resíduos de Construção e Demolição (RCD). Por outro lado, os materiais utilizados nos edifícios são importantes ao nível do desempenho térmico e acústico do espaço construído, da sua qualidade e funcionalidade e ainda na produção de resíduos.

Devem assim ser aplicados os seguintes princípios ao nível dos materiais:

a) Minimização da necessidade de materiais a incorporar no edifício;

b) Escolha de materiais de construção de acordo com o seu impacte no comportamento térmico e acústico do edifício, de acordo com os respectivos regulamentos aplicáveis:

i. RCCTE: Regulamento das Características de Comportamento Térmico de Edifícios

ii. RSECE: Regulamento dos Sistemas Energéticos de Climatização em Edifícios

iii. Regulamento dos Requisitos Acústicos dos Edifícios.

c) Utilização de materiais com baixos valores de energia incorporada;

d) Utilização de materiais reciclados ou com potencial de reciclabilidade, o que é já actualmente uma das recomendações do Regime das Operações de Gestão de Resíduos resultantes de obras ou demolições de edifícios ou de derrocadas;

e) Promover a utilização de materiais ecológicos, ambientalmente certificados ou não tóxicos;

f) Promover a utilização de soluções modulares e pré-fabricadas, que permitem uma maior rapidez de construção (e menores impactes em obra) e maior flexibilidade do edificado.

OBJECTIVOS
Este projecto tem como objectivo estratégico contribuir para a dinamização do mercado da construção desenvolvendo uma nova solução construtiva comercialmente competitiva capaz de melhorar os níveis de sustentabilidade dos edifícios.

Este projecto integra as competências de todas as especialidades da construção (AVAC, electricidade, térmico, águas, etc). A solução que resultar deste projecto será vantajosa em todo ciclo de vida da construção, desde Planeamento, concepção, construção, execução e manutenção de edifícios. É importante que haja agregação das competências na construção e que exista a constituição de equipas de trabalho que aliem todas as valências da construção, para não existir dispersão e problemas.

O projecto WALLINBLOCK propõe-se a desenvolver uma solução especialmente focada nas paredes dos edifícios que permitam cumprir os seguintes objectivos específicos em 3 diferentes áreas:

A. Competitividade:
1- Ser uma solução que represente um avanço significativo em termos de Tempos de Construção, quando comparado com o processo de construção tradicional;

2- Apresentar um Custo Competitivo, que permita a sua comercialização em massa;

3- Ser uma solução leve, pré-fabricada, modular e fácil de Instalar;

B. Sustentabilidade:
1- Deverá incorporar materiais com Baixo Impacte Ambiental, preferencialmente com Materiais naturais (tais como cortiça e outros com origem na biomassa), Recicláveis e/ou Degradáveis;

2-Os materiais a incorporar devem permitir a sua remoção selectiva, a reutilização e reciclagem de materiais no seu fim de vida;

3- Permitir redução significativa de Desperdício em Obra;

4- Energeticamente eficiente em termos de isolamento;

C. Performance:
1- Apresentar excelentes Características Térmicas, Acústicas e de Resistência ao Fogo;

2- Integrar infra-estruturas, tais como eléctricas, AVAC, água e gás e instalações de aproveitamento de energia;

3- Garantir condições de estabilidade estrutural, incluindo análise dinâmica (sísmica);

4- Deverá poder permitir um leque alargado de opções em termos de Acabamentos Estéticos.

Do ponto de vista da sustentabilidade na construção é importante definir qual será a influência do produto na eficiência energética dos edifícios. Actualmente o consumo de energia nos edifícios representa cerca de 40% do total de energia consumida em Portugal, na sua maioria proveniente de fontes não renováveis. Assim, se por um lado é relevante que se procure a utilização de energias renováveis, por outro, um particular ênfase deve ser dado para a eficiência energética dos edifícios e, consequentemente, nas medidas de desempenho passivas.

Com vista a atingir os objectivos propostos, o projecto está desenhado em 3 principais linhas orientadoras:

I. Desenvolvimento de novos materiais com baixa pegada ecológica tendo como base os aglomerados de cortiça que cumpram função térmica, acústica e resistência ao fogo;

II. Estudo das soluções do ponto de vista do comportamento mecânico e estrutural, isolamento acústico e térmico, dimensões e instalação de infra-estruturas;

III. Pensar no processo construtivo de uma forma integrada em todo o ciclo de vida da construção, incluindo a arquitectura, estruturas e especialidades;

IV. Avaliação do impacto ambiental global do sistema ao longo do seu ciclo de vida de modo a permitir a implementação de estratégias de valorização de materiais e processos sustentáveis no sector da construção.

Como ponto de partida, pretende-se desenvolver um bloco modular, constituído por várias camadas de diferentes materiais, que pela sua conjugação assegurem as características enunciadas e que se possa assumir como uma solução para a construção de paredes (para já apenas em construção nova, mas poderá vir a ter interesse nas obras de reabilitação ou restauro). Estes blocos deverão poder substituir as tradicionais alvenarias e estruturas em aço e betão, bem como os tradicionais processos de instalação de infraestruturas.

O produto permitirá :
- Reduzir o peso das paredes de fachada: a inclusão de materiais sustentáveis e naturais como os aglomerados de cortiça numa estrutura de alumínio irão contribuir para a redução de peso de uma parede simples e de uma parede dupla. A incorporação de materiais sustentáveis na solução de painéis será apresentada face ao peso global total da solução.

- Construir elementos de compartimentação com elevado desempenho acústico e desempenho térmico: os materiais a utilizar, como os aglomerados de cortiça, apresentam um bom desempenho acústico e resistência térmica; neste projecto pretende-se estudar novos aglomerados de cortiça associados a fibras naturais, bioresinas e/ou outros produtos de base orgânica. Assim, os elementos de compartimentação terão um maior desempenho acústico e térmico elevando os padrões de sustentabilidade da construção.

- Reduzir o tempo de construção de uma parede em obra através de um processo construtivo pré-fabricado e modular. Esta característica é relevante para tornar a solução competitiva no mercado.

- Reduzir a pegada ecológica: pretende-se reduzir a pegada ecológica através da redução dos impactes na produção, pela incorporação de materiais sustentáveis, pela redução de resíduos em obra e potencial de reciclabilidade. Além dos poucos desenvolvimentos em matéria de cálculos de impactes ambientais globais, não existem informações sobre as soluções construtivas para o consumidor.

- A utilização da tecnologia OpenCell na solução dará capacidade de desmantelamento e de reutilização para a criação de novos elementos de compartimentação. O fabrico destes painéis envolve processos de corte, dobragem e soldadura bem definidos. Uma das grandes vantagens reside de deixarem de haver limitações ao nível do comprimento durante a fase de fabrico podendo ser fabricados em contínuo. Em oposição, as tecnologias existentes recorrem a processos de união que limitam as dimensões e introduzem factores de custo elevados, tanto ao nível do processo de união bem como ao nível da produtividade (m2/unidade de tempo).

- Reduzir os resíduos de construção e de demolição: em Portugal são produzidos cerca de 7,5 millhões de toneladas de RCD por ano. No mercado não existe um produto que contribua para a redução de RCD sendo que a solução passa pela reutilização dos mesmos RCD em actividades diversas. O projecto pretende desenvolver uma solução para reduzir a produção de RCD em obra, através da pré-fabricação das soluções (apenas assemblagem em obra) e através da redução de necessidade de abertura de roços (estrutura interior do painel permite a passagem de infra-estruturas).

As actuais técnicas de construção, têm evoluído assentes numa perspectiva isolada focada nos métodos de montagem de cada infra-estrutura e/ou materiais que integram o conjunto dos subsistemas aplicados na edificação. Nem sempre as soluções de construção e aplicação de infra-estruturas técnicas (redes de energia, comunicações, águas, etc.) foram pensadas numa perspectiva integrada, no que diz respeito à integração harmoniosa com os elementos adjacentes, simplicidade, rapidez e reversibilidade da instalação.

O projecto WALLINBLOCK procura responder a este desafio, procurando desenvolver um conjunto integrado de materiais e técnicas construtivas, pensadas como um todo e integradas num mesmo processo.

No decorrer do projecto já foram efectuados vários testes a protótipos da parede cujos resultados, nomeadamente o comportamento térmico e acústico indiciam um óptimo comportamento para a mesma. Dentro em breve, será construído nas instalações do ITeCons um protótipo à escala natural, onde será possível validar os estudos efectuados para a ligação dos vários painéis e a integração de vãos e infra-estruturas bem como monitorizar parâmetros de conforto no interior do espaço construído.

DAPHabitat - Desenvolvimento do sistema nacional de declarações ambientais de produtos para o habitat

11.11.2011
  • Acções Colectivas , Pólos e Clusters

Aprovado no âmbito das Acções Colectivas do COMPETE, o projecto DAPHabitat visa desenvolver, com visibilidade nacional e internacional, um sistema de verificação e registo de declarações ambientais de produtos.

O desenvolvimento de um programa de registo nacional de DAP, associado a uma rede internacional afim, terá implicações numa maior capacidade de afirmação das empresas no espaço internacional, eliminando eventuais barreiras à exportação e contribuindo para um melhor desempenho ambiental dos produtos para o Habitat.

Aprovado no âmbito das Acções Colectivas do COMPETE, com um investimento elegível de 114.134€ correspondendo a um incentivo FEDER de 79.893€,  o projecto DAPHabitat visa desenvolver, com visibilidade nacional e internacional, um sistema de verificação e registo de declarações ambientais de produtos – DAP, específico para produtos do habitat com base em critérios objetivos e independentes, que permitam a realização e disponibilização de RCP (regras para a categoria de produto) que fundamentem a elaboração de DAP devidamente validadas numa base de dados de acesso público. Para tal reúne, para além do promotor líder – a Associação Plataforma para a Construção Sustentável - 6 associações empresariais de grande representatividade sectorial, a saber, APICER, APCMC, ANIPB, ANIET, APCOR e CMM.

O Projeto integra:

  • O estudo do enquadramento normativo e a programas de registo europeu;
  • O desenvolvimento e adaptação das Regras de Categoria de Produtos (RCP);
  • O desenvolvimento do modelo de registo nacional das DAP no domínio do Habitat e Acções de disseminação e sensibilização.

Para o desenvolvimento de qualquer sistema credível de registo de DAP há primeiro que desenvolver ao nível sectorial o conjunto de RCP que servirão de base à construção de diversas DAP. Sem isto será impossível ter um sistema desenvolvido de acordo com as normas internacionais e aquelas em desenvolvimento, neste momento, na Europa.

Neste contexto o desenvolvimento de um programa de registo voluntário para o desenvolvimento e utilização de declarações ambientais Tipo III, com base num conjunto de regras operacionais, torna-se fundamental para a competitividade destes materiais para o habitat e assume-se, assim, como uma questão de natureza transversal a vários sectores que potenciará a competitividade destes materiais e que urge criar para os produtos nacionais.

Este projecto inclui a criação de programa de registo das DAP, no qual serão desenvolvidos um conjunto de RCP - regras para a categoria de produto, de forma a poder potenciar o desenvolvimento de DAP - declarações ambientais de produto. Este programa permitirá o registo das DAP validadas. O registo de uma DAP validada permitirá evidenciar, para as partes interessadas que determinado produto ou material de uma empresa, quais os impactes ambientais desse produto ou material ao longo do seu ciclo de vida, traduzindo com elevada transparência uma sensibilidade para as questões ambientais e de sustentabilidade.

A nível nacional não existe qualquer tipo de programa de registo de DAP, pelo que os produtos nacionais não têm a possibilidade de apresentarem DAP do tipo III (devidamente verificadas), enquanto, no espaço Europeu e internacional, existem já uma série de programas de registo. Assim os produtos nacionais poderão estar em forte desvantagem competitiva, principalmente quando exportam e lhes é exigido tal ferramenta de demonstração de impactes do seu produto.

De mencionar que em Portugal existem membros, que participam nomeadamente no presente projecto, e que estão a acompanhar os desenvolvimento do CEN/TC350 e da CT150 (ISO14020, ISO14025). Existem ainda ligação estratégica a um operador europeu de programa de registo de DAP (IBU Institut Bauen und Umwelt), que poderá potenciar um adequado desenvolvimento do presente projecto cujo objectivo principal é criar o Programa de Registo Nacional para produtos da fileira do Habitat.

Este projecto integra 3 factores de competitividade (Inovação, Ambiente e Internacionalização) uma vez que induz actividades inovadoras em produtos para o habitat, contribui para a melhoria do desempenho ambiental dos produtos e do ambiente construído e ainda contribui para a eliminação de barreiras competitivas internacionais que podem decorrer do facto dos produtos em exportação sem DAP poderem ser prejudicados em países com este sistema desenvolvido. Portugal tem de rapidamente estabelecer o seu sistema de registo dada a evolução expectável no quadro europeu de obrigatoriedade destas DAP para os produtos do Habitat e outros.

Com o projecto pretende-se:

a) Criar, desenvolver e gerir um programa de registo de declarações ambientais de produtos (DAP) do tipo III para produtos envolvidos na construção do habitat com base em critérios objectivos e independentes;

b) Coordenar e desenvolver as RCP (regras para a categoria de produtos) para a fileira do habitat

c) Estimular o desenvolvimento de produtos com um perfil ambiental mais sustentável para o cluster Habitat, estimulando a melhoria contínua do seu desempenho ambiental.

d) Dotar as empresas produtoras de materiais, projectistas, construtores civis e outros de uma ferramenta para a selecção e fabrico de materiais de construção mais sustentáveis.

e) Dotar as entidades públicas e privadas de uma ferramenta de decisão nas compras "Ecológicas".

f) Dotar as empresas de maior capacidade competitiva num ambiente de exportação.

O projeto foi apresentado publicamente durante o Seminário “Construção Sustentável – Oportunidades e Desafios na Internacionalização”, promovido pela Plataforma no âmbito da Concreta 2011, que se realizou no passado dia 20 de Outubro.

Cluster Agro-industrial do Centro | Encontros de Fileira: O Sector Florestal e o seu Contributo para a Economia - Desafios e Oportunidades

  • Pólos e Clusters

O NERGA - Núcleo Empresarial da Região da Guarda e a AIFF - Associação para a Competitividade da Indústria da Fileira Florestal promoveram, no passado dia 14 de Outubro, na Guarda, um encontro sobre “O Sector Florestal e o seu Contributo para a Economia - Desafios e Oportunidades”, que permitiu discutir a importância que o sector florestal representa na economia nacional, reunindo importantes oradores nacionais sob o alto patrocínio do Presidente da República e a chancela do Ano Internacional das Florestas.

InovCluster
InovCluster

 A InovCluster - Associação do Cluster Agro-Industrial do Centro foi convidada a estar presente neste evento, para o qual preparou a degustação dos produtos de qualidade dos seus associados em dois momentos de pausa do encontro. Para além da mostra dos produtos, esteve presente com algum material de divulgação das várias entidades associadas, destacando-se o CATAA - Centro de Apoio Tecnológico Agro-Alimentar, associação onde se encontra sediada a InovCluster. Numa perspectiva de criatividade e inovação centrada na partilha e na multiplicação dos efeitos gerados pela confluência dos vários saberes, este é um exemplo de sucesso na cooperação entre duas EEC - Estratégias de Eficiência Colectiva, o Pólo da Floresta e o Cluster Agro-Industrial do Centro, em que se partilham interesses comuns sobre a dupla perspectiva dos desenvolvimentos regional e sectorial.

Degustação de Produtos

 

Degustação de Produtos

Este evento revelou-se uma oportunidade singular na demonstração do que de melhor nos apresenta a região, promovida com elevado êxito, onde foi possível degustar uma grande variedade de produtos de cerca de 20 entidades associadas da InovCluster, desde o queijo, os enchidos, o presunto, o pão e os bolos, o azeite, o mel, o vinho, o chá, as ervas aromáticas e os iogurtes.

Nerga